{ Quatro meses depois...}
Pov Maiara.
Luísa faz uma linha imaginária, do vale dos meus seios, até a minha barriga, alisando com as mãos e o rosto no meu pescoço. Ela pega as espumas da banheira e passa no meu corpo, enquanto beija o meu pescoço.
Liz teve febre, vomitou, chorou o dia inteiro, por um unico motivo: seus dentes estão crescendo e isso está deixando ela incomodada. Levamos ela no hospital, eles deram remédios para passar na sua gengiva e isso acalmou a minha filha, que está dormindo agora. Sou mãe coruja, admito, então ouvir a minha pequena chorando de dor, me fez chorar junto com ela, o tempo inteiro.
- Você está mais calma? - Luísa pergunta me abraçando em baixo da água.
Concordo com a cabeça e sinto seus beijos na minha nuca. Depois que tudo passou, vi o quanto a minha esposa é calma, porque ela teve que me aguentar chorando, aguentar a Liz e ainda ter que levar as duas para o hospital.
- Desculpa ter chorado - Sussuro baixinho - Fui mais criança que a nossa filha.
- Mai... eu não me importo - Ela fala virando um pouco mais meu corpo e fazendo eu olhar nós seus olhos - Eu queria chorar também.
- Por que você não chorou?
- Porque eu tinha que cuidar de vocês duas - Ela sorri de lado.
Concordo com a cabeça e selo nossos lábios, deitando a minha cabeça no seu ombro, sentindo a água quente envolvendo nossos corpos.
- Amanhã temos a grande consulta - Luísa fala dramática - Para saber se realmente é menina.
- Se for menino vai se chamar Liam - Falo para ela - E se for menina Isabella.
- E se for gêmeos?
- Choro.
Luísa começa a rir e passa a mão pelo meu pescoço, juntando nossos lábios. Chupo seu lábio inferior e duelo pelo controle do beijo, sentindo sua outra mão descendo para a região interna das minhas coxas, abrindo minhas pernas.
- Na banheira? - Pergunto olhando nós seus olhos.
- Em todo o lugar - Ela fala estimulando meu ponto de prazer - Em qualquer lugar.
Abro mais as pernas e volto a beijar a sua boca, sentindo ela descendo seus dedos para a minha entrada, me penetrando lentamente, olhando nós meus olhos o tempo inteiro.
- Luísa... - Chamo ela com a voz falha.
Luísa passa meu nariz no seu e começa seus movimentos devagar, roçando seu corpo no meu por baixo da água. Ela leva sua boca para o meu ouvido, me xingando, mordendo, me deixando mais entregue ainda.
- Goza para mim - Luísa pede no meu ouvido - Nem a água consegue apagar o seu fogo.
- Luísa... filha da puta.
Sinto cada um dos seus movimentos dentro de mim, suas mãos firmes me estocando com força, seu sorriso de canto, sua maneira de morder meus lábios, ela sabe que não precisa muito para tirar a minha paz e me ter na sua mão.
- Você se faz de difícil mas eu sei que você gosta - Ela fala no meu ouvido - Admite que você gosta.
- Não...
- Admite... fala que é a minha mulher - Luísa manda me estocando com força - Admite de uma vez.
- Eu não vou admitir nada.
Luísa ameaça tirar a sua mão, mas eu seguro seu pulso, impedindo ela de tirar.
- Eu sou a sua mulher caralho - Falo ofegante - Cacete.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Love letters
RomanceCartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel. Todas as cartas de amor são apaixonantes, se não, não existiria motivos para escrevê-las. Luísa se vê a...