Pov Luísa.
- Você não pode fazer isso - Brigo com Maiara - Você foi injusta, agiu de má fé.
- Eu sei, Luísa - Ela fala nervosa - Você está falando disso a meia hora.
Assim que chegamos, Maiara me contou o que aconteceu, me deixando completamente irritada pela sua atitude.
- Aquela mulher pode ter sido presa - Falo apontando para ela - Por sua culpa.
- Já foi, o que você quer que eu faça? Me ajoelhe nos seus pés e peça desculpas?
- Não, eu quero que você ligue para a delegacia e fala que você errou.
Maiara revira os olhos e saí de perto mim, subindo as escadas e indo para o nosso quarto, fazendo eu ir atrás dela.
- Maiara, eu não estou brincando - Brigo com ela e seguro seu braço - Ela não fez nada, você não é assim, eu te conheço, a minha esposa nunc-
Maiara me cala com um beijo e invade minha boca com a sua língua rapidamente, fazendo eu descer as mãos para a polpa da sua bunda. Entendo o que ela está fazendo, Maiara só faz isso quando sabe que esta errada.
- Maiar-
- Cala a boca.
Maiara desce os beijos para o meu pescoço e coloca as mãos para dentro da minha camiseta, arrancando e jogando para qualquer canto do seu quarto, passo minhas mãos pelo seu corpo e arranco o seu vestido.
- Não... Mai... vamos conversar - Falo ofegante.
- Não... não vamos conversar.
Ela me deita na cama e fica no meio das minhas pernas, seus olhos me deixam fraca, cada vez que a sua boca beija a minha barriga. Maiara volta a beijar o meu pescoço, enquanto suas mãos descem para tirar meu sutiã.
- Maiara...
- Você é fraca - Ela fala segurando meu rosto e apertando.
- Vai se fuder.
Sua boca quente encosta no meu seio, mordendo e chupando, não consigo controlar os inúmeros gemidos que saí da minha boca. Coloco minha mão na sua cabeça para aumentar o contato, enquanto ela me olha, o tempo todo. Ela massagea os meus seios, apertando com força, marcando, mordendo, fazendo de tudo para me enlouquecer. Ela estica minha perna minha em cima do seu ombro e junta as nossas intimidades, forçando esse atrito gostoso.
Maiara coloca a mão no meu pescoço e me enforca devagar, beijando meu rosto. Forço seus ombros a irem até mim, arranhando as suas costas, gemendo no seu ouvido, ouvindo o seu também.
- Maiara...
Maiara não fala nada, só preciona mais o nossos centros e segura a cabeceira da cama, aumentando o atrito. Não demora muito para as duas chegar ao ápice ao mesmo tempo.
- Amor... - Chamo ela - Vamos conversar.
Maiara tenta sair da cama, mas eu puxo ela para os meus braços, fazendo a minha mulher me olhar.
- Maiara, não, pode parar - Viro ela para mim - Você não é assim.
Ela me olha por longos segundos e me empurra para longe, limpando as lágrimas que descem dos seus olhos.
- Você não é assim...
- Eu sou uma mãe com medo de perder a filha - Ela fala com a voz embargada - A única filha que eu tenho.
Me aproximo dela e seguro seu rosto, alisando a sua pele. Maiara não é assim, não é agressiva, não é ignorante ou grossa, minha esposa é doce, amorosa, por isso encanta todos a sua volta.
- Não vamos perder ela, amor - Falo e dou um beijo na sua cabeça - Liz é a nossa filha, legalmente, fizemos tudo certo perante a justiça, nós adotamos ela legalmente.
- Mas ela é a mãe...
- Nós somos as mãe, eu e você.
Minha esposa concorda e me abraça, chorando nós meus braços. Aperto seu corpo com força e beijo a sua cabeça, ouvindo ela suspirar aliviada.
- Me desculpa...
- Não é por mim, Mai... aquela mulher não tinha culpa de nada.
- Eu sei... eu agi por impulso - Ela sorri fraco.
Concordo com a cabeça e selo nossos lábios, recebendo um sorriso dela. Maiara leva a sua mão para o meu queixo e aprofunda o beijo, me virando na cama e me deitando.
///
- Você gosta dessa? - Pergunto para Liz, que aponta para as minhas tatuagens - A mamãe pode fazer uma para você.
Liz me olha e sorri de lado, subindo seu dedinho para o meu pulso.
- Essa é para a sua mamãe Maiara - Falo para ela - Eu fiz quando ela estava brava comigo, achando que iria melhorar a nossa situação... ela só me xingou mais.
Beijo a sua cabeça e deixo ela se divertindo com meus anéis, enquanto assisto o que está passando na TV da sala.
Minha esposa entra na sala chorosa e se aproxima de mim, deitando a cabeça no meu ombro. Depois de horas ela ligou para a delegacia e foi resolver o que ela tinha feito.
- O que eles falaram, amor?
- Ela já estava sendo procurada, ela foi presa duas vezes ano passado e engravidou da Liz nesse meio tempo.
- De quem?
- Não sei...
Maiara não fala mais nada, apenas segura a mão da pequena e fica brincando com ela.
- Ninguém vai tirar a Liz de nós, não é? - Ela pergunta me olhando - Não é?.
- Ninguém, amor...
Liz pega as minhas mãos e põe na sua barriga, fazendo eu apertar e ela começar a rir.
- Você me entregou o seu ponto fraco - Falo fazendo cócegas na sua barriga.
Liz começa a rir e se arrasta para Maiara, que abraça ela e afasta as minhas mãos. Minha filha começa a rir de mim e deita a cabeça na de Maiara, como se eu não conseguisse pegar ela quando está com Maiara.
- Você acha que eu não consigo te pegar só porquê você está com ela? - Pergunto rindo e me aproximo das duas.
Maiara se levanta e sai correndo com a nossa filha, que grita só sentir a adrenalina no seu corpo. Faço o mesmo e vou atrás das duas, pegando elas na escada.
- Peguei você - Falo tirando Liz dos braços da Maiara - Você não ganha de mim.
Ela está com o rosto totalmente vermelho, rindo de mim, por estar do mesmo jeito.
- Vocês são duas crianças - Maiara fala rindo - Duas crianças.
- Eu? Você que saiu correndo.
- Liz me obrigou.
- Aham.
- Sim.
Reviro meus olhos e selo nossos lábios, sentindo a nossa filha deitar a cabeça no meu ombro e sorrir para nós duas, ela mais do que ninguém está feliz com a nossa família.
- Mamãe... - Liz fala apontando para Maiara - Balala.
Maiara sorri para a nossa filha e beija a sua cabeça, dando um beijo de esquimó nela.
- Te amo, meu amor... - Ela fala limpando as suas lágrimas.
- Nós te amamos muito, Maiara.
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Love letters
RomanceCartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel. Todas as cartas de amor são apaixonantes, se não, não existiria motivos para escrevê-las. Luísa se vê a...