Pov Luísa.
- Se você continuar encarando - Marília fala do meu lado - Ela vai ficar desidratada.
- O quê?
Marília aponta para Maiara que está apenas de biquíni, brincando com Liz, a sua irmã e meu sobrinho. Mesmo que a sua barriga esteja um pouco grande, sua cintura ainda é bem desenhada, seus seios estão maiores, sua bunda sempre foi maravilhosa, não consigo parar de olhar.
- Não estava encarando - Falo pegando a cerveja da sua mão - Eu só estava... vendo se elas estão bem.
- Sei...
Reviro meus olhos e viro a garrafa, ainda olhando para a minha mulher.
- Você está tensa - Ela fala me cutucando - O que aconteceu?
- Maiara está meio chateada - Sorrio fraco - Ela quer ajudar aquelas crianças.
- As crianças não tem culpa, Lu...
- Mas eu não posso adotar elas - Falo como se fosse óbvio - Não dá, nem sei se realmente são irmãos da Liz.
- Não estamos falando em adotar, existe outras maneiras de ajudar.
- Não sei, Lila... - Nego com a cabeça - Eu não confio nela, não sou assim, Maiara confia demais e eu confio de menos.
- Por isso vocês são o casal perfeito.
- É...
Minha irmã beija a minha bocheca e deita a cabeça no meu ombro, suspirando baixinho e eu presto atenção no seu olhar, totalmente focado no corpo da Maraisa.
- Você é uma safada hipócrita - Falo rindo - Pelo menos eu estava disfarçando.
- Ela é a minha mulher - Marília dá de ombros - Eu tenho dois olhos, obviamente vou olhar, não tem como.
- Eca.
Viro mais um gole de cerveja e respiro fundo, tentando deixar um pouco daquele estresse de lado e aproveitar o tempo. Hoje é o mêsversário da minha sobrinha Marcela e viemos comemorar com eles. Vejo Liz se aproximando de mim, só de biquíni, toda molhada, andando devagar para não cair.
- Mamãe Lu... - Ela me chama se aproximando - A Liz tá com fome.
- A Liz tá com fome, amor?
- Sim, mamãe...
- Você quer macarrão? - Pergunto me levantando.
- Não.
- Arroz e feijão?
- Não.
- O que você quer, Liz?
- Sorvete - Ela fala e estende a mão para mim.
Reviro meus olhos e seguro a sua mão, indo até a cozinha com ela. Pego o sorvete na geladeira e coloco em um potinho para ela, recebendo um sorriso da minha filha e vendo ela se afastando novamente, indo até a piscina junto com a minha cunhada.
Sinto dois braços me abraçando por trás e rapidamente eu sentindo o gelado do corpo molhado de Maiara.
- Não, você acabou de sair da piscina - Falo tentando sair dos seus braços.
- Eu quero te beijar - Minha esposa fala me virando - E quero que você faça macarrão para mim.
Ótimo, virei garçonete da minha filha e da minha esposa.
- Você sabe fazer - Falo só para provocar - É só fazer.
- Ah é? - Ela pergunta quase juntando nossos lábios e desce a mão para dentro do meu shorts, estimulando meu clitóris ainda por cima da calcinha.
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Love letters
RomanceCartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel. Todas as cartas de amor são apaixonantes, se não, não existiria motivos para escrevê-las. Luísa se vê a...