stay.

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Pov Luísa.

- Lu... está frio.

Quando vejo, Maiara está sem coberta alguma, com seu corpo nu exposto ao ar gelado. Me levanto e fecho a janela do meu quarto, fechando as cortinas logo em seguida.

Volto a me deitar com a morena e cubro seu corpo, que ainda tem as marcas do meu batom vermelho pela sua pele.

Ontem voltamos para casa e tivemos mais algumas rodadas, até Maiara cansar e dormir em cima de mim. Quando volto a me deitar, a morena se encaixa em mim e beija o meu rosto, passando os braços pela minha cintura.

- Lu... eu estou com sede.

- Eu já busquei água quatro vezes para você, amor...

- Você não está pelada - Ela resmunga irritada - Busca para mim, por favor.

Saio dos seus braços e vou até a cozinha, enchendo um copo de água para ela. Ainda está de madrugada, o dia vai ser chuvoso, eu suponho, pelo o frio e pelas nuvens carregadas no céu.

Volto para o meu quarto e deito ao lado da minha mulher, que senta na cama, tomando o líquido do recipiente.

- Eu tenho que procurar algum apartamento hoje - Ela sussura para mim - Você pode ir comigo?

- Posso, amor...

Ela concorda com a cabeça e se deita comigo, beijando meu pescoço. Passo minhas mãos pelo seu rosto e selo nossos lábios.

- Sua mãe está aí?

- Não, ela aproveitou a festa e foi viajar com meu pai - Deixo um beijo no seu nariz - Por que?

- Estava com medo dela ouvir eu...

- Gemendo?

Maiara dá um tapa na minha perna e eu começo a rir, ouvindo os resmungos da morena.

- Está tudo bem, amor - Falo beijando seu pescoço - Só eu que ouvi.

Ela me olha brava e levanta da cama, pegando qualquer blusa no meu guarda roupa.

- Só para você saber - Maiara fala de braços cruzados - Eu não estava gemendo.

- Parecia.

- Não era.

- Tem certeza?

Ela fica em silêncio e vejo seu rosto ficando vermelho. Me levanto e vou até ela, entrelaçando nossas mãos.

- Eu gosto de ouvir você gemendo.

- Isso não é nada romântico - Ela fala com dificuldade pelos meus beijos - E na verdade, eu odeio contos eróticos.

- Mas você estava gostando e até pediu mais.

- Eu estava bêbada.

- Você não bebeu.

Maiara segura o meu rosto e sela nossos lábios, arrancando um sorriso da minha boca.

- Você é muito convencida, Luísa.

- E você gosta.

- Gosto mesmo...

Maiara me empurra para a cama e me deita com cuidado, beijando minha boca e ficando em cima da minha cintura. Levo minhas mãos para a sua bunda, apertando com força e trazendo para perto.

- Lu...

- Oi, amor...

- Eu quero tentar fazer em você - Ela sussura na minha boca e desce seus beijos para o meu pescoço - Você quer?

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