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Já tinha chegado final de semana, eu estava na festa aguardando por Gavi, ele tinha se atrasado um pouco, eu estava feliz por aquele dia, era um dia muito importante para mim, e para todo o pessoal do ballet, a gente estava comemorando que ano que vem iríamos, participar das apresentações de novo, eu estava tão feliz.

-Oiii.- Gavi aparece atrás de mim.

-Oii.- fico feliz em ver ele.

-Eu peço desculpas por ter chegado agora.

-Tudo bem, a professora Marisa não começou a falar ainda.

-Você tá linda.- ele me olhava encantado.

-Obrigado, bom você já conhece todo o pessoal, humm a gente pode... tem uma plantação de lavanda enorme por aqui.

-Uau lavanda.- ele diz nem um pouco animado.

-Por favor é lindo.- seguro em sua mão.

-Tudo bem.- puxo ele para a plantação. -Não acredito que sua professora tem uma plantação de lavanda em casa.- a festa era na casa de minha professora, ela morava em um campo lindo.

-É lindo não é?- olho quando chegamos a plantação.

-Sim é.- começamos a caminhar pela plantação de lavanda.

-Cuidado pode ter abelhas.- falo soltando sua mão e andando na frente. -Você está muito de vagar.

-Ana... obrigado por ter me convidado.- ele para de caminhar.

-Eu ganhei no sinuca.

-Eu sei mas.- me viro para ele. -Você me escolheu para estar aqui, por que não escolheu outra pessoa?

-Gavi.- caminho até ele. - Você é a única pessoa com quem eu quero estar hoje.- ele me da um sorriso de canto. -E outra, hoje não poderia ficar mais perfeito, tudo mundo que eu amo está aqui. - naquele momento que eu disse amo eu estava olhando bem no fundo de seus olhos, ficamos nos olhando por segundos, por longos segundos.

-Ana Luiza!- ele grita. -Não se mexa, tem uma abelha em você.

-AA NA ONDE!- grito me mexendo.- A droga.- uma picada de abelha.

-Eu falei para não se mexer.- a abelha tinha picado bem em meu decote. -Está doendo?

-Está ardendo.- falo alisando a picada.

-Bem feito, eu avisei.- faço uma careta. -Deixe me ver.- ele tira minha mão. -Está vermelho, sabe o que pode melhorar?

-O que?

-Um beijinho, um beijinho para sarar o dodói.- ele tira meu cabelo de meu pescoço e antes de fazer qualquer coisa ele me dá um sorriso malicioso, volta para meu pescoço e da pequenos beijos molhado em volta dele, fecho os olhos e aproveito o momento, ele vai descendo para meus ombros, e aquilo me deixa louca, ele me deixava louca, seu beijo desce para meu dodói, e ele o beijo, me fazendo esquecer da dor por alguns segundos. -Está melhor?- ele volta para meu rosto, abro os olhos para o olhar.

-Está.- falo voltando para realidade. -Acho melhor nos voltamos.- ele concorda e fomos, assim que voltamos vejo Samantha vindo correndo em minha direção.

-Onde você estava? Está tudo mundo procurando você.- ela fala nervosa.

-Tudo mundo?- fico confusa.

-Eu, eu estava procurando você, isso é uma picada?- pergunta.

-Sim, mas esta tudo bem o Gavi me ajudou.- ela dá um sorriso a ele. -Mas por que estava me procurando?

-Ana eu preciso de ajuda, o bolo que eu fiz... caiu.- ela fala triste e nervosa.

-Caiu? Como ele caiu?- Samantha tinha levado horas para fazer.

-Caiu caiu, eu preciso que me ajude por favor.- ela pega em minha mão.

-Claro.- dou um sorriso a ela. -Gavi me espera aqui não vou demorar eu prometo.

-Tudo bem.- ele me dá um sorriso.

-Você vai ficar bem?- pergunto.

-Claro batata, eu vou.- saio de lá, e vou ajudar Samantha.

~Pablo Gavi ~

-Você vai ficar bem?- ela pergunta com aquela voz doce.

-Claro batata, eu vou.- eu aria ficar bem, ela me deixa sozinho, e sem nada para fazer decido ir pegar uma bebida.

-Ei Gavi.- A não era aquele amigo da Ana, Leo. -Sabe aquele dia.

-Tá tranquilo cara.- eu não queria conversa com ele.

-Eu não queria ter beijado ela, na verdade eu queria. -eu aí matar aquele filho da puta.

-A queria?

-Queria, mas ela não, Eu falei para ela que jogadores não são caras para namorar.- Leo fala. -Ela tem que namorar um cara que sempre esteve com ela, que ela conheça, e que não tem problema de raiva.

-Filho da puta.- falo trincado o maquicilar.

-Eu só estou esperando você magoar ela, para ela vem correndo atrás de mim por conforto, e eu vou estar lá diferente de você.- vou para cima dele e antes que eu pudesse quebrar a cara daquele filho da puta ele me dá um sorriso sarcástico. -Vai me bater aqui? Na frente de tudo mundo, e ainda hoje, um dia tão importante para ela.- se eu o batesse aqui Ana com certeza ficaria brava, saio de perto dele. -Vou confortar ela com meu pau.- filho da puta do caralho, dou um soco nele fazendo o cair, ele se defende acertando um em mim, subo em cima dele e sem perceber o enchia de socos.

-Gavii?- escuto uma voz família doce e suave, no exato momento que escuto aquela voz paro, e fico olhando o que eu fiz, Leo me da outro soco, eu não tive reação a isso, me levanto e a olho, ela estava me olhando triste.

-Ana.- falo.

-Mas que baderna é essa? Ana Luiza?- a professora dela chega. -O que aconteceu aqui Ana? - Ana não respondeu, ela só me olhava triste. -Ana Luiza, Leo e você, para minha sala agora.- todos saem de perto, e fica só eu e Ana nos olhando sem dizer nada, ela me da as costas e sai.

-Ana, espere.- seguro a sua mão macia. -Eu não queria fazer aquilo.- ela não conseguia olhar para mim.

-Eu tenho que ir Gavi.- ela solta minha mão.

-Ana Luiza.

-Se você não queria fazer isso por que fez? -ela pergunta voltando.

-Ele falou coisas de você, eu não aí deixar ele se safar disso.

-Hoje era para ser um dia especial, sem brigas.

-Por que está defendendo ele?- pergunto.

-Não estou, entendo que você me defendeu e obrigado, mas... eu planejei o dia perfeito para a gente, e isso acontece.- ela estava com os olhos cheios de lágrimas, e aquilo me deixava triste, ver ela assim.

-Eu sinto muito.- tento me desculpar.

-Eu sei que sente, droga Gavi eu vou levar uma advertência por isso, eu não posso perder o ballet, e tudo que eu tenho.

-Eu sei Ana, a gente pode conversar com a sua professora e ver o que podemos fazer juntos.- tendo acalmar ela.

-Não eu não quero ter uma conversa sobre isso, eu só quero ir embora.

-Tudo bem eu te levo embora.- chego perto dela.

-Não eu quero um tempo sozinha.- ela coloca as mãos no rosto para desfazer as lágrimas caindo.

-Um tempo sozinha?- eu já sabia o que significava isso.

-So até eu colocar a cabeça no lugar.- ela enxuga as lágrimas e me olha, me olha com aqueles olhos molhados e tristes, com aquele cabelo solto que balança por conta do vento, consiguia ver ela e a lua aparecendo no céu, naquele fim de tarde. -Tchau Gavi.- ela diz me dando as costas, e me deixando sozinho, mas dessa vez realmente me deixando sozinho.

Oi amores tudo bem? Gostaram desse capítulo? Eu achei triste.
Obrigado por lerem beijos e até amanhã 💞

𝑴𝒆𝒖 𝑱𝒐𝒈𝒂𝒅𝒐𝒓 - 𝑃𝑎𝑏𝑙𝑜 𝐺𝑎𝑣𝑖 Onde histórias criam vida. Descubra agora