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Hoje era jogo da Espanha, eu tinha me atrasado por conta do trânsito, eu deveria ter ido com papai, mas não eu quis fazer babyliss, eu só iria consegui assistir o jogo no segundo tempo.

-Não tem como ir mais rápido.- pergunto ao motorista, ele faz sinal de negativo com a mão. -Droga.- susuro, eu tinha que chegar a tempo, eu precisava ver aquele jogo, por ele, por Gavi. -Toma moço.- entro a ele o dinheiro e saio do taxi, ir correndo era mais rápido do que ficar ali no trânsito, começo a correr, para ver se conseguia chegar a tempo pro segundo tempo, ao chegar tinha uma moça na recepção, vou até ela.

-Moça eu preciso entrar aí.- falo tentando recuperar o fôlego.

-Tem ingresso?.- merda o ingresso, o meu ingresso tinha ficado com papai, droga, droga.

-Moça eu preciso entrar, tem uma pessoa...- eu ainda estava ofegante. -Uma pessoa muito importante para mim aí.- ela nem tinha prestado atenção no que eu tinha falado. -Por favor.

-Deixe ela entrar.- Pedri aparece, ela abre o portão para mim.

-Obrigado.- falo a Pedri. -Eu tenho que ir encontrar meu pai.

-Não, vem comigo, ele vai gostar de te ver antes de entrar de novo.- vou com ele, e os meninos estavam saindo do vestiário, para ir a campo. -Gavi tenho uma surpresa para você.- Pedri entra no vestiário, e eu apareço atrás de Pedri.

-Ana.- ele vem até mim correndo e nós abraçamos. -O que está fazendo aqui?.- Pedri nos deixa asoes. -E por que está suada?

-Eu me atrasei, estava um transito que tive que vir correndo.- ele coloca suas mãos em minhas cintura.

-Bem que eu percebi que estava faltando alguém.- dou um sorriso. -Mas que bom que está aqui.- ele começa a andar, me fazendo andar para trás com ele, ele me coloca contra o armário, e me observa como se ele estivesse com fome. -Os seus olhos.- ele os encara.

-O que tem os meus olhos?- o encaro com a mesma intensidade.

-O seu cheiro.- ele cheiro meu pescoço, me fazendo arrepiar. -Seu cheiro, me tortura.- ele volta para seus olhos, Gavi me beija, deslizei os braços em volta de seus ombros, e abro a boca para Gavi, sua língua desliza para dentro, encontrando a minha, ele intensifica o beijo, fazendo eu colocar minhas pernas em seu quadriu, nossas respirações estavam rápidas.

-Mas que porra é essa?.- Ferran grita quando entra no vestiário, Pedri aparece e começa a rir. -Eu não tava preparado para isso. - tiro minhas pernas de Gavi, e nos afastamos. -A gente tem que ir, o segundo tempo vai começar.

-Eu tenho que ir Ana.- ele me dá um selinho. -Seu cabelo ficou perfeito.- fico vermelha.

-Ai que horror, eu vi o Gavi e a Ana se pegando.- Ferran faz uma careta, saio do vestiário.

-Como se isso fosse uma novidade, eles se pegam em qualquer lugar.- escuto Pedri dizer.

-Ei eu escutei isso.- escuto eles rirem, e vou para as arquibancadas encontrar com meu pai, e avisto um homem acenando e gritando, igual um louco.- Meu Deus me diga que aquele não é meu pai.

-Querida, aqui.- era ele, vou até ele, e por minha sorte quem estava sentada do lado de meu assento.

-Bárbara.- o meu dia não podia ficar melhor.

-Aninha.- Aninha? Por que ela estava chamando meu nome pelo diminutivo, me sento ao lado dela, na força do ódio. Os meninos entram em campo, e o jogo começa.

-Vamos lá!.- grito, quando Gavi pega a bola.

-Vai Gavizinho!.- ela me olha com um olhar debochado, aquilo era uma competição? Por que se fosse, era bom ela saber que eu era muito competitiva. -Vamos Gavizinho.

-Querida quem é essa louca?.- papai pergunta no meu ouvido.

-É a Bárbara que eu tinha te falado.- ele faz uma careta, e volta para o jogo.

-Sabe eu e Gavi.- Bárbara chega perto de mim. -A gente namorou, eu acho até que ele perdeu a virgindade comigo, ele parecia gostar de mim, será que ele ainda gosta? Tô brincando ele tá com você.- Gavi não tinha me falado aquilo. -Mas a princesa Leonor está afim dele, e não vai demorar muito para ele te trocar, igual fez comigo.

-O Gavi não...

-Não faria isso? A Aninha.- ela coloca sua mão em meu ombro.

-Não me chama de Aninha.

-Aninha ele me trocou, você acha mesmo que ele não aí te trocar por uma princesa? Por favor.- eu tinha lido as reportagens, Bárbara me fez pensar em meus pais, eu não queria isso, não quero isso. -Quando a gente namorava, eu era louca por ele, a gente se amava, ele falava que me amava, até ele me trocar.

-Está mentindo, ele falou que vocês não tiveram nada.- eu não aí confiar em Bárbara.

-A por favor, a gente era apaixonado um pelo outro, ele falava que me amava, e que adorava meus olhos.

-Os seus olhos?.- merda Ana Luiza, isso não podia estar acontecendo.

-Ele disse isso a você não é?- ela me olhava com um olhar sarcástico. -Tadinha Aninha, a única coisa que ele quer é trepar com você, e ir embora.- ela passa sua mão por meu cabelo, como se realmente estivesse com dó de mim.

-Tá bom Bárbara.- tiro sua mão de meu cabelo, e olho para o jogo, olho para Gavi, eu não sabia em quem acreditar, eu estava com tanta raiva de Bárbara, e raiva de Gavi. -Eu já volto.- falo ao meu pai, e saio, eu estava perto do vestiário, não queria entrar, não queria encontrar com ele depois do jogo, avisto um quarto de limpeza, e entro, eu queria ficar sozinha.

-Idiota.- me sento no chão frio e úmido, eu não queria acreditar em Bárbara, mas se é verdade por que ele mentindo, por que ele faria isso? Ele sabia que não queria o mesmo destino de meus pais, ele sabia que eu odiava profundamente minha mãe por isso, eu amava ele, eu não queria acreditar que era verdade.

-Moça o que está fazendo aqui?.- um faxineiro abre a porta, me levanto rapidamente.

-Eu sinto muito, eu já estou indo.- me retiro, e assim que saio vejo Gavi comemorando com os meninos, eu estava torcendo para que ele não tivesse me visto, me viro e antes que eu desse um passo, Gavi fala:

-Ana.- ele vem até mim. -Esta tudo bem?- ele fala com a voz suave e confortante.

-Não, não está tudo bem!.- tento sair dali.

-Ei espera.- ele me segura pela cintura. -Por que está brava?.- tiro suas mãos de minha cintura.

-Você é Bárbara? O que existe ou existia entre vocês?.- ele entende.

-O que ela te disse?- ele não estava mas com a voz suave e confortante, ele estava bravo.

-O que ela me disse? Me disse que vocês namoravam, e que vocês se amavam, e você trocou ela, e que você adorava os olhos dela, adorava os olhos dela.- ele me olhava indignado.

-Ela te disse que namoravamos? Mas que porra é essa?.

-Então o que ela disse era mentira?- ele olha para o chão, e depois para meus olhos. -É claro que não né.

-Ana. Eu gostei dela mais foi a muito tempo, a gente dormiu juntos uma vez, e ela me trocou, para ficar com o ex namorado, eu tinha 15 anos.

-Então por que mentiu para mim? Por que falou que ela não era nada!.

-Por que ela tá no passado, isso aconteceu a muito tempo, e a gente ainda estava mau da outra briga, eu só queria ficar bem com você.

-Mentindo?

-Droga Ana Luiza, isso foi a muito tempo, eu quero você agora.- a raiva dele me deixava com mais raiva.

-Ela falou que você a amava, que você tinha dito que adorava os olhos dela, que você amava.- falo irritada.

-Eu disse que a amava.- no momento em que ele disse isso me viro, para não ver seu rosto.

Continuação...

Oi lindos tudo bem? Gostaram desse capítulo?
Obrigado por estarem lendo beijos até amanhã 💞

𝑴𝒆𝒖 𝑱𝒐𝒈𝒂𝒅𝒐𝒓 - 𝑃𝑎𝑏𝑙𝑜 𝐺𝑎𝑣𝑖 Onde histórias criam vida. Descubra agora