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Eu e Gavi estávamos no táxi indo para um jantar em família, minha família ia conhecer a dele, aquilo era importante para mim, tudo que eu fazia com ele, com Gavi, era importante. Chegamos no restaurante, era um restaurante normal, não muito chique. A primeira coisa que vejo ao entrar no restaurante, é uma mesa enorme, e lá estava os pais de Gavi e Aurora, sua família.

-Oi senhora Gavira.- comprimento sua mãe, que me dá um abraço, um abraço carinhoso. Nossos pais se cumprimentam.

-Cunhada!.-Aurora me abraça. -Eu sinto muito por Bárbara.

-Você não contou a ela?.-pergunto a Gavi, me referindo a nossa noite de amor.

-Contei mas ela tá se fingindo de songa monga.- ela faz uma careta a ele.

-Eu estou tão feliz que agora você é realmente minha cunhada.- ela fala animada. -Finalmente o meu irmão prestou atenção no que eu falo.- ele fica meio tímido. -Eu falava: Gavi pede a Ana em namoro, e ele dizia: agora não, tem que ser algo especial.

-Queria fazer algo especial?.-me viro para ele.

-Eu queria fazer algo que realmente fosse romântico, com flores, alianças, velas, eu aí te pedir em namoro em Barcelona, na praia, por que eu queria que você nunca esquece-se.

-Com flores?.- falo rindo. -Gavi aquilo foi perfeito, você me fez sentir como se estivesse em um livro de romance, você me faz sentir como se estivesse em um livro de romance.- o seu rosto cobria de felicidade. -Eu te garanto que flores não chegam nem perto, de um pedido de namoro na chuva.

-Eu poderia te beijar agora.- eu queria, eu realmente queria que ele me beijasse, mas se a gente se beijasse ali, agora, era bem provável de aparecemos em uma página de fofocas.
Nós sentamos a mesa, e eu estava feliz, a família dele tinha conhecido a minha, que não era muito grande, mas era suficiente para mim, era minha família, meu pai.

-Gavi convida sua namorada e o pai dela, para o Natal.- diz o seu pai.

-Querida namorada, aceita passar o natal com um pobre jogador, que é seu namorado?.- faço uma cara de pensativa. -E o meu sogão também está convidado.- olho para papai esperando uma resposta.

-A gente pode passar o reveillon na sua vó.- aquilo era um sim. -A gente pode passar o natal com eles.

-Vai ser o melhor natal.- Gavi se aproxima.

-Vai ser nosso primeiro natal juntos.- chego perto de seu rosto, eu queria envolver nossos lábios em apenas um movimento simples, mas não podia, não ali. Estávamos no começo do namoro, literalmente, eu não queria espor a gente.

-Você tá com saudades de Barcelona?.- ele tenta desviar sua atenção de minha boca. -Esta com saudades do ballet?.

-Estou, eu tô tão ansiosa para apresentação.- digo empolgada.

-Eu sei, e eu estou tão ansioso para te ver, te ver dançar.- ele também fala empolgado. -Eu estou esperando por essa apresentação, des do dia em que te vi dançar pela primeira vez.

-Fã.- ele ri, sua risada era envolvente, gostosa, aconchegante.

-O número um, vai ter que fazer uma camiseta para mim.

-Camiseta?.

-Sim, eu vou estar lá na primeira fileira, torcendo por você.- no momento que ele falou aquilo eu dereti, fiquei toda boba. -Aí vou precisar de uma camiseta né, uma camiseta com seu rosto nela.

-Meu Deus, com o meu rosto nela? Só o fato de você estar lá já me preenche.- eu não iria deixar ele ir com uma camiseta com o meu rosto estampado nela, por mais que fosse fofo.

-Tá bom só o seu nome bem grandão então.- rimos, aquele momento estava sendo incrível, nossa família, que parecia uma só, era incrível, eu me senti como se estivesse em casa.

~depois do jantar~

Voltamos para o hotel, eram quase meia noite, eu e Gavi estávamos no corredor de nossos quartos. Chego perto de minha porta, e antes que eu a abrisse, Gavi me puxa pela cintura, me deixando contra a porta. Olho em seus que já estavam em mim, eu conseguia escutar sua respiração, ofegante, abro a boca para Gavi, ele coloca sua língua, e a move. Naturalmente minha língua segue os mesmos movimentos que a dele.

-Eu esperei a noite toda por isso.- diz em minha boca, ele me prensa contra a porta, intensifica o nosso beijo. -Eu te amo.- eu adorava quando ele falava em minha boca, abro a porta de meu quarto, fazendo Gavi cair em cima de mim.

-Ai minha cabeça.- solto um gemido de dor.

-Te machuquei?.- ele estava todo preocupado, mesmo sabendo que quem abriu a porta foi eu. O gato faz barulho. -Que barulho é esse batata?.

-Calma, eu meio que trouxe o gato que eu achei para cá.- ele me olha em choque, ele sai de cima de mim, e vê o pequeno gato cinza em minha cama.

-Ana Luiza, se descobrirem que você trouxe um gato para cá!.- iam surtar.

-Calma, ele e um gato inofensivo.- calmo ele. -Só quebrou dois vasos.

-Só dois?.- ele se senta em minha cama, e começa a brincar com a gato. -Vai levar ele para Barcelona?.- sento em cima de Gavi, de frente para ele, apreciando seu rosto.

-Com certeza.- encaro seus olhos castanhos. -Eu só tenho que decidir o seu nome.

-Pablo Gavi!.- ele grita. -Esse nome é perfeito, é um dos mais lindo, tirando o seu, por que o seu, puta que pariu é lindo demais.- ele passa suas mãos por minha bunda.

-Meu nome é lindo?.- roço lentamente meu quadriu em suas coxas.

-O mais lindo.- envolvo nossas línguas, em penas um movimento simples, como eu teria feito no jantar, coloco minhas mãos em seus cabelos macios, Gavi para nosso beijo. -Eu não vou fazer amor com você com esse gato aqui.- dou uma risada.

-Qual dos gatos?.- falo me referindo a ele, por que porra meu namorado e um gato gostoso.

-Eu estou falando sério, imagina estar em você com o gato me olhando.- solto uma risada alto, e ele coloca toda sua atenção para minha boca. -Sua risada é o motivo de meus sonhos, você é o motivo de meus sonhos.

-E você é o motivo dos meus.- deu um selinho nele.

-Posso dormir aqui agaradinho com você?.

-Agaradinho comigo credo.- falo na ironia, já que iria amar dormir com ele.

-Credo?.- ele me rola pela cama, me fazendo ficar por baixo. -Credo? Credo?.- ele estava indignado. -Repita o que disse agora Ana Luiza.

-Isso é uma ordem?.- falo com a voz provocadora.

-A sua sorte é que o gato está aqui.

-O podre gato.- o provoco mais uma vez.

-Por que se ele não tivesse.- ele se aproxima de meu ouvido. -Eu te colocaria de quatro, de frete para a janela, você iria olhar a vista do Catar enquanto eu entro em você com força, por suas provocações.- minha boca seca, e outra coisa molha. Ele olha em meus olhos, como se eu fosse dele, eu não me importava, eu era dele.

-Isso é uma promessa?.- eu precisava que fosse.

-Com toda certeza.- obrigado, agradecia em minha mente, para quem fosse. -Mas por hoje, vou te deixar com fome, e só vou te alimentar com uma boa noite agaradinhos.- reviro os olhos, e ele cai do outro lado, Gavi me puxa nos deixando coladinhos, agaradinhos, de conchinha.

-Eu te amo Gavi.- brinco com seus dedos. -E peço desculpas por não ter dito isso antes, eu estava com medo de nós sermos iguais a meus pais, mas a gente não é, você é parte de mim, e eu sou parte de você.

-Eu te amo Ana, intensamente, ardentemente, de todas as maneiras.- o gato deita ao meu lado. -Ana tive uma ideia de nome, Batata doce, esse é um ótimo nome, é perfeito na verdade.

-Batata Doce.- aquele nome era perfeito, me lembrava de nosso, de eu e Gavi. -Batata doce esse nome é perfeito.- entrelaço nossas mãos, e dormimos ali agaradinhos.

Oi amores tudo bem? Gostaram desse capítulo?
Obrigado por lerem beijos até amanhã 💞

𝑴𝒆𝒖 𝑱𝒐𝒈𝒂𝒅𝒐𝒓 - 𝑃𝑎𝑏𝑙𝑜 𝐺𝑎𝑣𝑖 Onde histórias criam vida. Descubra agora