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Estavamos na sala de jantar, todos ali sentados a mesa. Eram 22:30 e já estávamos jantando, aqui na Espanha ninguém esperava até meia noite para comer a ceia de Natal.
A comida estava ótima, eu conseguia sentir o amor e o carinho de cada um que ajudou. Gavi estava ao meu lado, estavamos usando a blusa de corações brancos, estávamos tão fofos.

-Ana eu fiz a sobremesa que você gosta.- como a mãe de Gavi sabia minha sobremesa favorita, pudim, ela iria acabar me mimando.

-Obrigado sogra.- falo com o sorriso de ponta a ponta.

-E a minha sobremesa favorita mãe?.- Gavi pergunta procurando na mesa.

-A Pablo... Ana é visita.- ele a olha indignado, faço uma careta a ele.

-Eu sou a preferida.- jogo um beijo a ele.

-E eu sou preferido de ninguém?.- ele faz biquinho esperando uma resposta.

-Você é o meu preferido.- o sorriso estampa o seu rosto, me fazendo soltar uma gargalhada.

-Vem eu quero te levar para um lugar.- ele se levanta.

-Meu pudim.- me recuso a levantar.

-Tudo bem eu espero.- como meu pudim na maior calma do mundo, eu estava saboreando cada pedacinho sagrado daquele pudim. -Terminou?.- ele fala no meu último pedaço.

-Terminei.- termino de comer, e me levanto junto a Gavi. Gavi me leva até a entrada de sua casa, e abre a porta. -Tá frio lá fora.- dou passos lentos em direção a porta.

-Eu te esquento.- ele uni nossas mãos me puxando para perto de seu corpo. -Vamos a noite está linda.- aquele perfeito rosto estava me convencendo, seus olhos encaravam os meus numa constelação profunda.

-Tá bom.- termino a frase e Gavi me puxa para fora, para fora de sua casa. A noite estava estrelada, cada estrela tinha seu próprio brilho. Estava frio, a brisa gelada batia em nossos rostos, me fazendo tremer de frio, logo sinto seu corpo quente me envolvendo em meu abraço, Gavi estava quentinho, tão confortável.

-Você vai ficar quentinha.- Suas mãos acariciavam minhas costas, me esquentando. Ficamos ali por minutos esquentando um ao outro, eu ainda estava sem entender o por que Gavi queria tanto vir aqui fora. Inclino minha cabeça para olhá-lo, ele encarava fixamente as estrelas, as encaro junto a ele.

Pablo Gavi.

Fixo meus olhos em Ana, ela estava encantadora, seus olhos brilhavam como aquelas estrelas. Ana para de encarar as estrelas e olha em meus olhos, a conexão entre nosso olhar era intensa. As estrelas estavam lindas mais não iguais a ela, não lindas iguais a Ana. Meu coração batia por ela, eu era loucamente apaixonado por cada pedacinho de céu seu.

-Falta poucos minutos para o Natal.- ela diz sem quebrar a conexão entre nosso olhar. -E melhor a gente entrar.- eu poderia ficar ali por horas, dias escutando Ana falar, sua voz era uma canção, me fazia ficar ali para sempre.

-Eu quero ficar aqui.- prenso ela mais contra meu corpo, eu conseguia sentir seu coração bater forte.

Ela também me deixava assim.

Sua respiração estava ofegante igual a minha. Por mas que Ana fosse o amor de minha vida, o amor para todas as minhas vida. Eu ainda ficava nervoso perto dela, ainda sentia a adrenalina percorre meu corpo. Acho que sempre vou sentir isso, por que eu sempre vou amá-la.

-Quero ficar aqui com você.- nossos olhos ainda estavam na mesma sintonia. Ana me dá um sorriso de canto, aquele sorrizinho que me deixava fraco.

-A noite realmente está linda.- ela observava as estrelas, que brilhavam por um motivo, por nós.

-Sabe.- digo olhando para cima, olhando as estrelas. -Se eu pudesse pintar o céu, todas as estrelas teriam o seu nome.- ela me encara, eu a beijaria agora se não fosse os fogos, era Natal. Ana olha atentamente a todos os fogos que eram lindos.

-Sabe lá no Brasil os fogos são maiores.- seus olhos volta para mim.

-Um dia vou para o Brasil com você.- prometo, seus olhos brilham mais na palavra "Brasil".

-Para você ir ao Brasil precisa saber falar português.- ela joga na minha cara.

-Eu sou bilíngue tá.- ela faz uma cara de deboche, ela era perfeita, mas deboche para cima de mim?. -Faça essa cara para minha de novo que eu vou...

-Vai o que?.- me enteronpe, sua expressão saiu de debochada para provocadora. Suas provocações me deixavam louco, ela estava me provocando a semana inteira. -O gato comeu sua língua jogador?.- uno nossas línguas em um movimento só, eu a beijava com vontade, intensidade, ardentemente. Meu corpo queimava por Ana, coloco minhas mãos por dentro de seus cabelos sedosos. A falta de ar já estava se fazendo presente, mas eu não queria parar, Ana roça levemente seus dentes sobre meu lábio inferior, me fazendo enlouquecer por ela.

-Pablo Ga...- Aurora, merda. Paramos o beijo, e olhos para Aurora que estava parada na porta com os olhos arregalados em choque. -Eu vou entrar.- ela se retira, e eu e Ana cai na risada.

-Feliz Natal Pablo Gavi.- o sorriso ainda estampava em seu rosto.

-Feliz Natal Ana Luiza.- digo juntando nossas mãos.

Voltamos para dentro de casa, todos estavam comemorando, todos felizes, Ana estava feliz, era tão incrível saber que ela faz parte de nossa família de algum jeito que não seja eu. Demos feliz Natal a todos, aquele era o meu melhor natal. Estamos todos na sala, todos estavam abrindo seus presentes, Ana estava no sofá brincando com meus priminhos, ela era boa com crianças, no que Ana não era boa? Aquilo me fazia querer ter filhos com ela, eu sempre quis. Eu fiz uma promessa a ela que morariamos numa casa da barbie, e que teríamos filhos. Só de imaginar essa mulher, Ela, a mulher que me encantou com apenas os olhos, tendo um filho meu, era incrível.

-Não vai abrir seu presente batata?.- caminho até a árvore, talvez papai e Aurora tivesse exagerado.

-Outro presente?.- ela caminha até mim.

-Esse é de Natal.- explico, Ana achava que eu mimava muito ela, ela era minha namorada todo o que ela quisesse ela iria conseguir. -Espero que goste.- entro o presente a ela. Ana o abre, eu estava ansioso pela sua reação.

-Gavi... isso é lindo.- seus olhos brilhavam como as estrelas lá fora. -Obrigado, eu amei.- eu tinha pensado muito em o que dar a Ana, até que vi aquela puseira com tudo que lembrava a nós. A pulseira tinha diversos pingentes, um de batata, outro de sapatinhas de ballet, um de praia, que me fazia lembrar do final de semana na praia. Outro com uma camiseta minha, e um pingente de aliança. -Por isso você me deu o pingente de estrela, para colocar na pulseira.- dou um sorriso a ela.

-Queria que se lembrasse de mim toda vez que a usasse.- digo a colocando em seu pulso.

-É impossível parar de pensar em você Pablo.- Ana me rouba um selinho.

-Por favor mais, não me deixe na vontade.- imploro, seus braços envolvem meu pescoço, me puxando para um beijo calma, apaixonante, ardente.

Oi lindos tudo bem? Gostaram desse capítulo?
Obrigado por todos que estão lendo beijos até amanhã💕

𝑴𝒆𝒖 𝑱𝒐𝒈𝒂𝒅𝒐𝒓 - 𝑃𝑎𝑏𝑙𝑜 𝐺𝑎𝑣𝑖 Onde histórias criam vida. Descubra agora