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Era de manhã, o dia estava lindo, eu estava criando coragem de sair de meu quarto, não queria esbarrar com Gavi, já que o destino estava de gracinha, abro a porta de meu quarto, e não vejo ninguém, essa era minha hora, assim que fecho a porta.

-Oi Ana.- droga.

-Oi Pedri.- me viro para ele.

-Pedri temos que ir, estamos atrasados.- Gavi sai do quarto, e o vejo, eu não queria encontrar com ele para não sentir essa sensação, a sensação de o querer de volta, confesso que não sentia  assa sensação só quando eu o via, eu sentia isso o tempo todo. -Oi Ana.- ele diz quando seus olhos encontraram os meus, ele estava tão bonito, ele estava com o cabelo molhado, o que mostrava que ele tinha acabado de tomar banho.

-Eu tenho que ir.- dou um tchau com a cabeça, e sigo em frente.

-A gente também está indo.- Pedri fala, e eles vem atrás de mim, entramos no elevador, será que era castigo eu estar passando por isso, eu não posso superar Gavi sozinha. -Onde está indo Ana?- Pedri pergunta.

-Vou encontrar meu pai.

-Diga que eu mandei um abraço.- Gavi fala virando a cabeça para mim, dessa vez não estávamos um do lado do outro, dessa vez tinha uma barreira entre nós, e essa barreira se chamava Pedri, faço sinal com a cabeça para Gavi, para dizer que entendi, eu não queria falar muito, não depois de ontem, a porta do elevador se abre, e chegamos a recepção, assim que saímos do elevador, vejo Aurora, irmã de Gavi vindo em nossas direção.

-Aaa cunhada.- ela me abraça, e pelo canto do olho, consigo ver Gavi fazendo sinal de negativo com as mãos. -Você está linda Ana.- ela me solta. -Vai tomar café com a gente?.

-A não, eu não posso.- já era muito eu estar ali.

-Qual é vamos.- Aurora coloca as mãos em meus ombros.

-É vamos Ana, o Gavi vai adorar passar um tempo com você. - olho para Gavi, e ele me olhava esperando uma resposta.

-Tudo bem.- sai de minha boca com uma facilidade.

-Ótimo, então vamos?- Aurora pega em minha mão, a gente iria tomar café da manhã no hotel mesmo, aviso a meu pai que não iria encontrar com ele mais. Pedri e Aurora, fizeram eu e Gavi sentarmos juntos, aquilo era bom, estar com ele. -Hum o cardápio daqui é ótimo, acho que vou pedir uma batata doce.

-Batata doce?- pergunto, a única coisa que vinha em minha cabeça era Gavi, e aquele jantar em casa, me fazia lembrar de Gavi passado a boca por meu corpo, me lembrava de nosso primeiro beijo naquele parque de diversão, da praia, quando ele ficou me admirando no ballet, em todos os jogos dele, e simplesmente daquele dia no chuveiro.

-Eu amo batata doce.- Gavi diz, eu o olho, ele ja estava me encarando, eu não sabia o que aquilo significava, se ele me amava, ou se ele só gostava de batata doce.

-Pedri vamos comigo buscar a batata.- Aurora se levanta e leva Pedri junto, nos deixando asoes, ficamos por bons minutos nos olhando até um de nós dizer alguma coisa.

-Isso é estranho.- olho para frente. -A gente estar brigados, e estranho.

-É muito, e pensar que semanas atrás estávamos nós tocando, e agora nem isso a gente consegue fazer sem medo.- ele desabafar.

-Ontem no elevador.- falo.

-Eu também.

-Eu só queria te tocar, sentir você, nem se fosse só um pouquinho, e quando você me ajudou a abrir a porta, e nossas mãos se tocaram, aquilo foi incrível, sentir você de novo.

-Eu quero te sentir agora Ana.- ele me olha com aquele olhar, aquele olhar sempre foi meu ponto fraco, mas naquele momento, ele poderia fazer o que dizer comigo, ele passa seu dedo indicador ela minha testa, e colocar meu cabelo que estava solto em meu rosto, atrás da minha orelha.

-Eu também quero o sentir.- ele se aproxima, fazendo eu conseguir reparar em suas pintas de novo.

-Eu posso te beijar?- sim, você pode, e deve.

-Estamos em público.- eu o queria, mas não queria aparecer em um site de fofocas.

-Como se a gente nunca tivesse se beijado em público.

-E diferente, aqui está cheio de fotógrafos. -realmente estava cheio de fotógrafos disfarçados.

-Sabe de uma coisa quando te vi no elevador ontem.- ele muda de assunto. -Eu fiquei tão feliz, e falei o destino está juntando a gente de novo.- rio dele.

-Destino, foi meu pai que fez isso.- falo rindo.

-Seu pai? Por que ele faria isso?- ele pergunta, e eu realmente não sabia a resposta, por que papai fez isso, por que ele pagou tão caro em um hotel, só para que eu pudesse ver Gavi.

-Eu não sei, eu queria saber.

-O que você sentiu no elevador?- Gavi pergunta, e realmente eu tinha sentido mil coisas.

-Eu senti raiva muita raiva de você, mas também senti saudade, muita saudade.

-Esta brava comigo ainda?

-Eu estou furiosa, e você sabe o motivo.

-No dia que você deu um pé na minha bunda, naquele momento eu queria ter te puxado para perto, e te beijado, mas fiquei com medo, medo de te perder mas ainda, medo de você me dar um soco na cara.- eu queria que ele tivesse feito isso.

-Você quebrou o nariz dele.- falo me referindo a Leo.

-Ele mereceu.

-Mereceu mesmo, eu estou toda dolorida.

-Dolorida?- ele me enteronpe.

-Eu passei as últimas semanas no ballet tentando tirar você de minha cabeça.- eu tinha passado tantas horas no ballet.

-E conseguiu?- balanço a cabeça em sinal de negativo. -Eu passei as últimas semanas treinando para tirar você de minha cabeça.

-E você conseguiu?- ele balança a cabeça em sinal de negativo, rimos.

-Parece que as batatas fizeram as pazes.- Pedri chega. -Já são 11:00 horas daqui a pouco temos que ir Gavi.

-11:00?- pedri faz sim com a cabeça. -Meu Deus, eu tenho que ir, meu pai esta me esperando.- dessa vez eu realmente tinha que me encontrar com papai, me levanto.- Tchau Pedri.- olho para Gavi, e eu queria dar um beijo de tchau nele. -Tchau Gavi.- me retiro, eu sabia que as coisas não iriam voltar em um piscar de olhos, mas estar com ele ali, já tinha sido um gol.

Oi amore tudo bem? Gostaram? Eu não gostei muito.
Obrigado por lerem, beijos até amanhã 💞

𝑴𝒆𝒖 𝑱𝒐𝒈𝒂𝒅𝒐𝒓 - 𝑃𝑎𝑏𝑙𝑜 𝐺𝑎𝑣𝑖 Onde histórias criam vida. Descubra agora