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Eu tinha dormido com Gavi, sua cama era confortável, macia. Hoje já era véspera de Natal, a casa estava movimentada, familiares de Gavi estavam chegando a todo estante. Todos eram muito gentis comigo, por mas que tinham acabado de me conhecer, todos pareciam me conhecer a anos.
Eu e Gavi estávamos na cozinha ajudando na comida, estávamos amassando batatas, ele era tão sexy cozinhando.

-Que pena que seu pai não vai poder vim Ana.- fala o pai de Gavi me fazendo para de observar Gavi. Papai tinha preferido ficar com minha vó, já que esse Natal minha família não iria passar junta.

-Ele pode vim no ano que vem.- sua mãe sempre tinha as soluções na ponta da língua. Estava sendo todo muito lindo, eles realmente eram uma família unida, todos estavam ali ajudando de alguma forma para que o natal fosse perfeito.

-E a sua mãe querida?.- pergunta uma das tia de Gavi, meu corpo congela ao lembrar de Helena, eu já tinha superado isso.

-Tia kira!.- Gavi grita, respiro fundo para a tensão sumir.

-Está tudo bem Gavi.- toco em seu ombro que estava tenso, ele estava tenso. Acho que eu estava me preocuva tanto com Helena, que estava afetado Gavi, eu não poderia deixar ela o afetar, não igual ela me afetava agora.

Naquele momento eu prometi a minha mesma, que não iria deixar isso me afetar mais, que não iria deixar isso afetar Gavi. Nunca mais.

-Eu não conheço minha mãe, ela...- eu poderia contar a verdade ou podia criar uma história, mas eu não queria fazer isso, de alguma forma eu me sentia parte da família, eu não poderia mentir para eles. -Minha mãe... me deixou quando eu era um bebê.- sinto um toque carinhoso apertar minha mão, era Gavi cuidando de mim.

-Você tem a gente.- diz sua vó com um sorriso de ponta a ponta, ela ria como se isso não fosse algo triste. -Somos sua família agora.- eu ja tinha uma família que era tudo para mim, mas ouvir aquilo era gratificante era como passar na melhor faculdade do mundo.

-É você tem a gente.- Gavi diz tocando delicadamente em meu rosto, seu toque era quente. -E eu amo você inexplicavelmente.- ele coloca uma mexa solta de meu cabelo atrás de minha orelha, eu sabia que nossos lábios estariam juntos em poucos segundos, mas ali na frete de sua família, com todo mundo olhando?. - Eles não vão se importar.- sussura, como ele sabia exatamente o que eu estava pensando.

Gavi me beija, não um beijo com língua e quente, mas sim um beijo suave, tranquilo, carinhoso, um beijo que me fazia viajar até o céu.

-Acho melhor vocês subirem.- fala Aurora nós fazendo parar o beijo, Gavi mostra um sorriso forçado a ela. -Para se arrumarrem seu idiota.- já eram 18:00.

~minutos depois~

Estávamos no banho, a água quente percorria nossos corpos que estavam juntos, Gavi passava gentilmente a esponja em meus seios, sutilmente os apertando. A vontade de envolver nossas línguas era entadora, a vontade do o sentir entre mim era enorme, mas não podíamos, não com sua família toda naquela casa, e se eles ouvissem algo, ou vissem.

Minhas mãos deslisam sobre seu abdômen, que era perfeito, ver aquilo que perfeito, a água escorrendo por seu abdômen musculoso, aquilo me chamava, me excitava. Sua expressão estava maliciosa, ele me comia com seus olhos, era como se ele me colocasse contra a parede fria e úmida, e entrasse em mim ali, me fazendo ter um orgasmo múltiplo igual da última vez. Eu fiquei mancando por dias depois daquilo, sem conseguir sentar direito por dias.

Terminamos o banho, se tivéssemos ficado por mais cinco minutos eu teria deixando ele entrar em mim. Antes que Gavi pudesse ir até seu guarda-roupa, o empeço com um toque. Estavamos molhados ainda, ele estava com uma toalha em sua cintura cobrindo sua enorme grandeza.

-Eu tenho uma coisa para você, para a gente.- digo indo até minha mochila. -Eu espero que goste, e se não gostar você vai usar.- solto uma ameaça, ele gargalha achando que é uma piada, entrego a sacola a ele. -Abre.

-O que temos aqui?.- ele a chagualha.

-Vamos abre.- eu estava mais ansiosa do que ele. Gavi abre e retira nossas roupas de hoje. -Talvez seja brega mas eu comprei roupas combinando para a gente usar.- talvez realmente fosse brega.

-Brega? E tão FOFINHO!.- ele afina sua voz na última palavra. -Vamos passar o natal combinando.- ele me mostra sua blusa de tricô, eram duas blusas de gola alta, uma para minha e a outra para ele. A tonalidade delas era vinho e ao redor tinha milhares de corações brancos espalhados.

-Sim! Gostou?.- eu sabia que ele tinha amado, por que eu tinha amado.

-Se eu gostei? Eu amei, vou usar roupa combinando com minha namorada tem coisa melhor?.- diz colocando a blusa em seu corpo molhado. -Só vou colocar uma calça e já estou pronto.

-Nem precisa colocar.- sussuro para ele não ouvir.

-Ana Luiza.- merda ele tinha escutado. -Não me provoque, sabemos no que suas provocações causam.- sussura em meu ouvido, me fazendo arrepiar por inteira. -Seque o cabelo.- ordena se afastando.

-Por que?.- respondo-o incrédula, eu odiava secar o cabelo e ele sabia disso.

-Por que se não secar vai ficar dodói, e está frio.- Era tão fofo o jeito que ele falava dodói. Solto um ar fundo. -Se não secar eu seco.- ele coloca uma calça, e caminha até mim. -Pegue o secador.- obedeço, ele realmente iria secar um cabelo? Entrego o secador em sua mão. Gavi aponta para a cama para que eu me sentasse, me sento e ele senta ou meu lado. -Vire-se por favor amor.- fico de costa a ele, e sinto um vapor quente em minhas costas, Pablo Gavi estava secando meu cabelo.

-Se eu contar isso a alguém ninguém iria acreditar.- falo rindo, mas por conta do barulho ele não escutou, sua mão passava por meus cabelos, a cada vez que elas a tocavam, meu corpo se contorcia, o fato de sintir seu toque era vibrante, era espetacular.

Oi lindos tudo bem? Gostaram desses capítulo?
Obrigado por lerem beijos até amanhã.💞

Se um pudesse pintar o céu, todas as estrelas teriam seu nome

𝑴𝒆𝒖 𝑱𝒐𝒈𝒂𝒅𝒐𝒓 - 𝑃𝑎𝑏𝑙𝑜 𝐺𝑎𝑣𝑖 Onde histórias criam vida. Descubra agora