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ERA HOJE! Hoje o jogo de nossas vidas, Brasil x França, era hoje que iríamos embora com o hexa. Eu ainda estava no hotel, mas adrenalina a fervura do campo já percorria meu corpo. Era hoje, ou o hexa vinha ou ele vinha, por que o Brasil tem que ganhar, por cada cidadão, por cada criança que sonha em ser algo um dia, por nosso Brasil.

Eu estava deitada em minha cama com Gavi, ele estava triste nesses últimos dias, por conta do jogo. Eu tentava passar a maior parte do tempo com ele. Gavi era o único da seleção espanhola que tinha ficado no Catar, Gavi preferiu ficar aqui comigo.

Tiro sua cabeça de meu peito delicadamente, para não o machucar, vou caminhando nas pontas dos pés até o banheiro, sem fazer nem um barulho que acordasse o meu amor.

-Por que levantou?.- escudo sua voz sonolenta, me tiro para ver seu perfeito rosto.

-Eu não queria te acordar, você estava dormindo tão gostoso.- ele realmente estava, Gavi me dá um sorriso de canto, e logo caminha em minha direção.

-Vai tomar banho?.- ele caminha até o banheiro. Faço que sim com a cabeça. -Vou tomar banho com você então.- ele retira seu pijama, que agora era seu uniforme.

-Você sabe que sempre pode.- retiro minha roupa, a jogando junto a dele.

-Não foi uma pergunta.- o jogador se aproxima em passos lentos, sinto o toque de suas mãos em minha cintura, fazendo eu me arrepiar com apenas um toque. Suas mãos deslisam por minhas costas, fecho os olhos a sua tortura, Gavi e suas provocando terríveis.

Entramos no banho, deixei com que a agua escorresse por meu corpo, encosto minha testa em seu ombro, seu ombro que sempre me acolheu. Estávamos tentos, eu sabia que o motivo dele era a copa, mas o meu, eu não estava acreditando que ainda não tinha superado aquela mensagem.

O barulho da água caindo preenche o cômodo, estavamos em um silêncio de paz, eu não conseguia ouvi-lo, mas conseguia o sentir, mesmo se estivéssemos distantes, eu ainda conseguiria o sintir. Tínhamos uma conexão, era como se eu fervesse por ele e ele por mim. Estávamos sentindo a dor um do outro, curando um ao outro.

Senti seus braços me abraçarem mais forte, eu amava o seu toque, sinto minha tenção sumir.

Ele realmente era o um ponto seguro, minha casa.

-Você vai ficar bem?.- pergunta já que faltavam poucas horas para o jogo começar.

-Longe de você? É claro que não, mas vou me esforçar para não morrer de saudades.- me desencontro de seu ombro, e o encaro. Mesmo com a água escorrendo por seu rosto, eu conseguia ver seus cabelos molhados, seu leve sorriso, suas pintas, sua bochecha levemente avermelhada, seus olhos, aqueles perfeitos olhos brilhantes. Eu era completamente apaixonada por ele, por Gavi.

Saímos do banho, e logo o Gavi foi para o seu quarto. Eu estava atrasada, termino de me arrumar, coloco minha camiseta do Brasil amarela. Vou até a cômoda colocar uns acessórios, quando escuto o barulho da porta abrir, eu já sabia que era o Gavi.

-Que bom que você chegou.- me viro a ele, que estava com a camiseta do Brasil amarela, igual a minha. -Gavi?.- foi a única coisa que saiu de minha boca, eu estava em choque.

-Gostou?.- ele caminha até mim, eu estava de boca aberta. -Vou assistir o jogo com você. Seu pai me emprestou essa camiseta do Brasil.- ele ficava tão sexy com ela, tão atraente.

-Vai assistir o jogo do Brasil comigo?.- me aproximo, a camiseta ressaltava seus músculos, o deixando mais gostoso.

-Eu pensei, se minha namorada...- a frase"minha namorada" me fazia delirar. -Pode torcer para dos países, por que eu não posso?.- ele sorri, me fazendo morder os lábios ao pensar em nós dois se sentindo ardentemente. -Oque achou?.- volto para a realidade, seus olhos tentadores me olhavam fixamente.

-Eu amei, está um miau.- ele solta uma gargalhada. -Você realmente quer ir? Não vai ficar triste?.

-Se eu ficar, eu tenho você.- sua mão passa por meu quadriu, e sinto a outra tocar lentamente o meu pescoço, coloco minha mão sobre o seu peito, sentindo seu coração bater forte.

-Você sempre vai me ter.- ele sempre irá. Nossos olhos estavam na mesma conexão, eu conseguia sentir a eletricidade passar por nossos corpos com apenas aquele olhar . -Se o Brasil ganhar, temos que comemorar.- eu já sabia exatamente como iriamos comemorar.

-O Brasil ganhando ou não, vamos comemorar.- sua expressão estava maliciosa. Inclino meu rosto levemente para frente, colocando nossos lábios juntos, abro a boca para Gavi poder dislisar sua língua para dentro. Sinto seu corpo me pressionar para trás, me colocando contra a parede.

-A gente pode comemorar antes também.- digo em sua boca, sinto seus dentes roçarem meu lábios inferior. Gavi sobe sua mão para minha barriga, ele entra por dentro de minha camiseta, e lentamente sobe para meus seios, Gavi tira meu seio direito do sutiã, o apertando bruscamente, gemi contra sua boca. -Eu quero você Gavi.- falo ofegante. -Quero cada sentimento seu em mim.- era uma ordem.

-Querida.- merda, escuto atrás da porta. Gavi tira sua mão de meu seio. -Vamos Ana, a gente vai se atrasar querida.- nos separamos, eu estava ofegante, mau conseguia processar direito. Vou até a porta, papai já estava pronto, ele estava fazendo sinal de relógio com as mãos. -O que estava fazendo?.- meu Deus. -Por que está descabelada.- vou até o espelho, e meu cabelo estava suado, bagunçado.

-Eu acho melhor a gente ir não é?.- em alguns minutos Gavi quase estava entrando em mim, e agora estou aqui tentando não disser ao meu pai que Gavi estava quase entrando em mim.

~no jogo~

O jogo já tinha começado, em menos de seis minutos Paquetá meteu um gol na França, estavamos muito bem. Gavi estava ao meu lado, eu não me aguentava de rir ao ver ele, para ele não ser descoberto ele estava com um óculos de festa na cor verde amarelo, com uma piruca na mesma tonalidade do óculos, e ainda estava com o rosto pintado. Gavi estava parecendo mais brasileiro do que eu mesma.

França ataca com todo, fazendo um gol do Theo Hernades. Eu estava tensa, estávamos todos tensos, todos da torcida dos dois paises tentos, com o frio na barriga, e torcendo para essa vitória ser nossa. Mbappe faz um gol, fazendo o placar ficar 1x2, a torcida da França grita, e meu coração apertar.

O intervalo estava quase iniciando quando o nosso pombo vem com todo, ele ataca para o Vinicius Jr.

-GOOOOOL!.- a torcida grita, e eu grito junto. -Toma seus Franceses, um golzinho na lata!.- Gavi me olhava de boca aberta.

Continuação...

Oi lindos tudo bem? Gostaram desse capítulo?
Obrigado por lerem beijos até amanhã💞

𝑴𝒆𝒖 𝑱𝒐𝒈𝒂𝒅𝒐𝒓 - 𝑃𝑎𝑏𝑙𝑜 𝐺𝑎𝑣𝑖 Onde histórias criam vida. Descubra agora