Eu estava no carro voltando para casa, papai e eu tínhamos passado o reveillon com a vó Teresa. Gavi e eu não tínhamos nós visto muito depois da conversa mais triste de minha vida, eu iria para Broadway, e agora estava decidida.
Olho para meu celular tinha umas 10 mensagens de Gavi, eu não iria responder, talvez eu estivesse evitando ele, eu tinha que aprender a ficar sem ele, sem Gavi. Eu iria embora nesta sexta-feira, eu não queria pensar muito sobre isso. Doía toda vez que eu pensava em ficar sem meu amor.
Chegamos em casa, e ao sair do carro vejo o rosto do jogador da minha vida, Gavi estava encostando na parede do estacionamento. Dou um sorriso ao vê-lo, meu coração se encheu de alegria, caminho em passos lentos até ele que também caminhava até mim. Paro em sua frente, nossos olhos estavam no mesmo destino, o mundo era meu e dele. Naquele momento eu não consiguia sentir tristeza, só amor.
-Eu senti saudades.- sua voz me trazia paz.
-Vai ter que se acostumar.- olho para baixo, entanto evitar seu olhar.
-Por favor não torne isso mais difícil doque já está Ana Luiza.- sua mão quente toque minha bochecha, olho em seus olhos que brilhavam, por mais que era triste saber que não estaríamos junto em poucos dias, seus olhos ainda brilhavam. -Quero te levar para um lugar, na verdade é uma surpresa.- me dá um sorriso de canto. Eu estava cansada mas talvez fosse bom o sentir em meus últimos dias com ele.
-Então vamos.- dou minha mão a ele.
(...)
-Abra os olhos.- obedeço Gavi, estavamos em um paraque de diversões, onde demos nosso primeiro beijo, onde eu finalmente pude sentir seus lábios. -Talvez eu tenha dito que nunca mais voltaria aqui, mas hoje vale apena.- ele sabia como me alegrar.
-Temos que ir na montanha russa.- eu sabia que ele tinha medo, mas ele tinha adorado ficar agaradinho comigo na última vez que viemos aqui.
-Não! Tudo menos isso.- faço um biquinho. -Isso não vale, é jogar sujo.
-Podemos ir naquele.- aponto, era um brinquedo enorme que sumia e descia rápido.
-Acho melhor ficarmos com a montanha russa mesmo.- ele pega em minha mão, estamos em público, não fazíamos contato físico em público.
-Vem.- puxo ele para uma baraca de atira ao alvo. -Vou ganhar um ursinho para você.- eu era boa nisso quando era criança. Atiro o primeiro dardo e acerto, eu não tinha perdido a marra.
-Vai Ana, vai vai Ana, vai Ana.- Gavi cantarolava, me incentivando, pego o próximo dardo e acerto. -Vai Batata. - eu ria por dentro, acerto o próximo dardo. -Essa é minha namorada!.- grita.
-Toma moça o seu premio.- o rapaz me entrega um ursinho todo furepa, o ursinho estava mais cansado doque eu.
-Eu acerto todas, e ganho esse ursinho feio do car...- Gavi me puxa pela cintura.
-Obrigado, ela adorou.- saimos andando, Gavi gargalhava alto enquanto segurava o ursinho. -Até que ele não é tão feio.- rimos.
-Só é acabado.- gargalhamos mais ainda. -Vamos parar de humilhar o ursinho tadinho.- paro em sua frete, e olho em seus olhos, sinto o vento frio nos percorrer, me fazendo arrepiar.
-Toma.- ele retira seu moletom revelando sua camiseta do homem aranha.
-Uii Spider Man.- ele me cobre com seu moletom branco. -Meu Spider Man.- dou um sorriso a ele depois te vestir seu moletom.
-Você acha que eu fico bem de homem aranha?.- ele finge que lançou uma teia, me puxando para perto.
-Você fica um gostoso.- digo em bom tom, Gavi ergue as sobrancelhas.
-Tem um banheiro por aqui?.- ele procura com a cabeça, um sorriso malicioso estampava em seu rosto.
-Pablo Gavi!.- rio alto, eu sabia o que ele queria. -Não vamos para o banheiro, vamos para um lugar mas divertido.- dou um sorriso suspeito a ele.
(...)
-Quando você falou divertido, eu estava esperando outra coisa!.- Gavi grita, eu tinha me esquecido como era estar naquele brinquedo, o quanto ele era divertido, por mais que eu não estava sempre brincando com ele, ele ainda estava ali. Meus gritos e o de Gavi se mesclavam, estavamos no nosso brinquedo especial, onde demos o primeiro de muitos beijos. -ANA LUIZA EU VOU TER UM INFARTO.- enquanto Gavi gritava horrores eu estava rindo. -NÃO RI!.
-Não estou rindo.- falo gargalhando, ele me olhava com uma cara de tacho e medo ao mesmo tempo.
-Eu posso fazer uma coisa?!.- grita.
-PODE!.- por um momento Gavi parou de gritar e eu de rir, ficamos encarando um ao outro, parecia que era nosso último momento juntos.
-Eu quero te beijar Ana.- abro um sorriso largo, coloco minhas mãos em seu rosto quente.
-Você deve.- Gavi presona seus lábios ao meus, abro delicadamente minha boca para sua língua entrar, nosso beijo era intenso, era como eu dejavú, como se aquilo tivesse desbloqueado memórias. Sinto um calor percorrer meu corpo igual da última vez que estivemos aqui, nossas línguas estavam numa perfeita sintonia.
-Eu te amo.- diz em minha boca, aprofundamos mais o beijo, suas mãos passam por meus cabelos. Meu corpo estava arrepiado, a eletricidade passava entre nós, era como se fosse um sonho bom, um sonho no qual eu não queria acordar nunca. Paramos o beijo quando não conseguíamos respirar, estavamos ofegante, riamos alto, eu o amava, amava cada estrela no céu que existia por nós.
-Se isso for um sonho não me acorde, quero sonhar esse momento para sempre.- eu queria viver esse momento para sempre.
-Ana...
-Vamos viver esse momento.- em resposta Gavi sela nossas bocas novamente. Estar com ele era bom, era como se eu estive no céu junto as nuvens. -Eu te amo, te amo, te amo, te amo...- sussuro diversas vezes. Eu sabia por que me sentia em um sonho, por que Gavi era meu sonho, era meu lar, minha luz, a luz que me iluminava.
Pablo Gavi.
-Eu te amo Ana, eu te amo, eu te amo...- digo tando selinhos por seu rosto, o seu rosto que estava avermelhado e quente. Eu não conseguia pensar em nada além de Ana, além de meu amor por ela, de como meu coração era dela. Seus cabelos estavam enrolados em minhas mãos, o brinquedo ainda girava, mas eu não me importava, eu estava com ela. Talvez era nossos últimos momentos juntos, mas eu ainda estava com ela.
Meu caminho era ela, era Ana, ela era tudo que sempre sonhei, tudo o que eu sempre desejei. Através de seu beijo eu conseguia sentir sua alma, seu amor por mim. Como era bom amar Ana, como era bom estar com ela.
Oi lindos tudo bem? Gostaram desse capítulo?
Obrigado por todos que estão lendo beijos até amanhã 💞
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𝑴𝒆𝒖 𝑱𝒐𝒈𝒂𝒅𝒐𝒓 - 𝑃𝑎𝑏𝑙𝑜 𝐺𝑎𝑣𝑖
Fanfiction-EU TE ODEIO PABLO GAVIRA- digo gritando. -Odeia?- diz o jogador chegando tão perto de mim que eu conseguia sentir sua respiração.