90. Reforço

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Um mês depois, a minha vida parecia começar a entrar nos eixos em seu novo ritmo

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Um mês depois, a minha vida parecia começar a entrar nos eixos em seu novo ritmo. Aos poucos eu estava me acostumando a ter que andar sob as vistas do pessoal de Jaebeom, a passar informações para o próprio JP e para os meus pais, a estar sempre preparada para o desprazer de encontrar Jimin... A cautela excessiva ganhava espaço no meu dia a dia e infelizmente tenho a sensação de que ela fará parte da minha rotina por um longo período. Além disso, havia a novidade envolvendo a casa de alto padrão que estamos instalados atualmente. Eu me sentia minúscula ali dentro e ainda não consegui me adaptar a todo aquele luxo e segurança. As ruas do condomínio contavam com vigilância própria, o que representava um bônus em relação ao esquema de proteção do Jay e do RM.

— Daqui a pouco o bebê está aqui — comentei em meio ao riso enquanto via Somin acariciar a sua barriga. — Será que vai ser a cópia do Hoseok?

— Que seja a minha! — Kwon fez careta e eu gargalhei. Ela não aceitava a possibilidade de a criança vir muito parecida com o pai. — Afinal, sou eu que estou carregando aqui dentro! — Cruzou os braços. — Só espero ter um parto tranquilo, nada de complicações.

— Vai ser desse jeitinho — segurei a sua mão, aproveitando que estávamos sentadas lado a lado no sofá da sua casa, e a beijei. — Jung vai estar contigo e tudo dará certo.

— Te falei que ele tem medo desse momento?

— Nem precisa falar, na verdade — nós duas rimos e a coreana negou com a cabeça após suspirar. — Hoseok desmaiou quando descobriu que seria pai, então... — Encolhi os ombros. — Espero qualquer coisa.

— Ele disse que os parceiros do galpão vão fazer uma aposta.

— Aposta?

— Se será menino ou menina — sorriu, usando a outra mão para acariciar a barriga novamente. — Está marcada pra acontecer no dia do parto.

— Você vai mesmo insistir nessa decisão de descobrir no dia?

— Nem vem, (s/n)! — Disse alto, indignada. Revirei os olhos. — Nós fizemos uma promessa! Combinamos que quando ficássemos grávidas, optaríamos pela emoção de descobrir isso na hora!

— Está bem... — Ergui os braços em rendição. — O que posso fazer? Você quis assim...

— E você também vai fazer! — Chacoalhou os pés, agitada. — Ah, mas vai! — Não contive o riso. — Nem que eu compre o silêncio de todos os laboratórios e médicos deste país! — O seu exagero me fez gargalhar. — Nós descobriremos se teremos menino ou menina no momento do parto! Fim da discussão!

— Estou tranquila — dei de ombros. — Ao contrário de você, a gravidez não é uma realidade pra mim — provoquei e a morena ergueu o dedo do meio para mim, fazendo a minha risada ecoar pela sala.

— E pelo jeito vai demorar, não é? — Entortou a boca, emburrada. — Aquela demônia no pé... — Bufou e eu ri outra vez. A palavra dita em português por Somin ficava engraçada. — Os chifres ela já tem.

Criminal | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora