93. Alvo principal

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— Que horas são? — Jeon perguntou devagar, aparentemente incapacitado até de falar

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— Que horas são? — Jeon perguntou devagar, aparentemente incapacitado até de falar. Ainda ofegante, eu acariciava o seu pescoço enquanto mantinha os olhos atentos em seu rosto vermelho e suado. Estávamos exaustos depois de uma intensa atividade na minha cama.

— Pega o meu celular — pedi, apontando para a mesinha de cabeceira atrás de mim. O meu namorado se esticou um pouco, beijou a minha testa e alcançou o aparelho. — E aí?

— Duas da manhã — murmurou ao conferir a tela. — Tenho que ir às cinco horas — recolocou o celular na mesa e me abraçou. — No máximo.

— Então você vai às cinco horas — decretei, ouvindo a sua risada bem de perto. — Quero aproveitar até o limite.

— Eu estava pensando exatamente na mesma coisa — pôs uma de suas pernas entre as minhas e com muita delicadeza passeou os dedos pelas minhas costas nuas. Completamente arrepiada, suspirei. — Sabe... Quando tudo isso acabar, eu acho que temos a obrigação de fazer uma longa viagem juntos.

— Obrigação? — Ri ao escutar a sua confirmação.

— Dever moral.

— Uma viagem como aquela em Jeju?

— Melhor! — Respondeu com animação. Afastei-me minimamente apenas para admirar o seu sorriso esperançoso. — Faremos uma viagem muito melhor! Eu prometo!

— E pra onde o senhor quer me levar?

— Ainda não pensei — riu. — Mas tenho certeza de que, depois de tudo o que passamos, qualquer lugar neste mundo pode nos receber e nos dar a melhor viagem que já fizemos.

— É verdade, eu concordo em cem por cento — usei uma das mãos para acariciar lentamente a sua bochecha quente e vermelha. — Sinto a sua falta — sussurrei. — Sinto saudade até de brigar contigo — nós dois rimos. — Queria dormir e só acordar quando as coisas estivessem resolvidas.

— Cada dia que passa significa que estamos mais perto do fim — apertou-me contra si em um abraço mais forte. — E assim que acabar, eu juro que venho correndo pra você — beijou a minha testa outra vez. — Prometo.

— E eu já disse e vou repetir — rocei os meus lábios nos seus. — Estou te esperando. Vou te esperar impacientemente.

— Impacientemente? — Ele riu.

— Sim — ri também. — Impacientemente.

— E eu adoro que seja desse jeito.

Jeongguk levou uma das mãos até a minha nuca e em um ato possessivo guiou o meu rosto na direção do seu. Sem cerimônia alguma, o meu namorado lambeu os meus lábios e deu início a um beijo lento. Saboreávamos um ao outro enquanto as suas mãos desciam vagarosamente por toda a extensão das minhas costas até encerrarem o trajeto nas minhas nádegas, que foram apalpadas com firmeza. Excitada por seus toques provocantes, apoiei a minha perna esquerda em seu quadril e estremeci ao sentir os seus dedos em meu clitóris já tão sensível. Estávamos excitados de novo, famintos de novo, desesperados de novo. E inebriados pelo desejo ardente que crescia a cada minuto, esquecemos de tudo o que nos cercava e nos amamos sobre aquela cama mais uma vez.

Criminal | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora