98. Ousadia

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— Isso é bizarro! É

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— Isso é bizarro! É... — Joguei o macacão no capô do carro. As minhas mãos tremiam bastante. — É doentio! É inacreditável!

— Daremos um jeito — o chefe da segurança garantiu enquanto guardava o bilhete e o macacão dentro da caixa. — Quem trouxe isto aqui foi aquele velho que estava com uma mochila pedindo informações lá na frente do hospital — revelou antes de bufar. Aflita, esfreguei o meu rosto com as duas mãos e respirei fundo. — Ele deve ter passado despercebido e acessado o estacionamento — encaixou a tampa e olhou para os demais. — Sigam no outro carro — ordenou. — Vou levar a (s/n) pra casa.

— Como pode? — Chacoalhei a cabeça em negação. — É muita loucura! O que está escrito aí não faz sentido! — As minhas pernas estavam dormentes. — O Jimin está completamente louco ou acha que vai me enlouquecer?

— Por favor, não pense nessas questões agora — o segurança me encarou. — Sabemos que isso só prejudica vocês — alternou o olhar entre o meu rosto e a minha barriga. Ele tinha razão. — Precisamos sair daqui urgentemente e depois temos que falar com o JP e com o RM. Nada mais.

— Então vamos depressa — tendo o corpo todo tenso, caminhei até uma das portas do meu veículo e assumi o banco do passageiro. Não estou apta para dirigir. O homem entrou logo em seguida e colocou aquele envio maldito em algum lugar distante do meu campo de visão. — A sua equipe falhou de novo.

— Sei disso — ele suspirou. — Deixei dois incompetentes vigiando o estacionamento e vou entregá-los para o Jay.

— Não quero que eles voltem a fazer a minha segurança.

— Serão afastados, não se preocupe.

Eu esperava qualquer outra coisa que não envolvesse um Park Jimin alucinado dizendo que é o pai do meu filho. Será que isso tudo é verdade? Confusa, incrédula e preocupada, fiquei em silêncio durante todo o trajeto. A minha mente era invadida por inúmeros pensamentos, cada um mais assustador que o outro. JM acredita mesmo que possui algum parentesco com o meu bebê? Ou está tentando moldar uma situação para não ter que odiá-lo? Será que Park tinha a pretensão de tirá-lo de mim algum dia? Não! Não, não! Jimin não seria tão sujo a ponto de sequestrar uma criança! Seria? Céus! Estou a ponto de colapsar! O que será de mim a partir de hoje? O que devo pensar? Que linha de raciocínio devo adotar para seguir em frente? Como encarar isso?

— É um bom cenário — RM, que havia ido até a minha casa às onze da noite, opinou. Os meus pais e eu estávamos apavorados, não sabíamos como encarar tudo aquilo. — De acordo com o que percebemos, Jimin vai criar ou já criou um vínculo com o bebê e não terá a intenção de machucá-lo ou de impedir que nasça. Devemos considerar o que aconteceu como algo positivo.

— Você acha? — A minha mãe, nervosa, questionou. — Tenho receio.

— Se aquele desgraçado tentar agir contra o meu neto, eu o mato!

Criminal | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora