59. Impulsivos e mentirosos

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— Esqueceu-se de tudo o que está em jogo? Do motivo disso aqui? — Jeon perguntou alto, o seu tom carregado de indignação

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— Esqueceu-se de tudo o que está em jogo? Do motivo disso aqui? — Jeon perguntou alto, o seu tom carregado de indignação. — Você não pode me obrigar a fazer essa escolha idiota.

— E você pode simplesmente fugir do padrão sem que os outros concordem? — Rebati. — Quem pensa que eu sou, JK? — Empurrei-o com força pelo peito. — Pensa que sou uma tola que não entendeu o que pode ter acontecido?

— E o que pode ter acontecido? — Pôs as mãos na cintura. — Você enlouqueceu de vez, não foi? — Gritou. — Já não bastava toda essa merda que protagonizou no meio da operação? Precisava atrapalhar mais um pouco?

— JK, temos três minutos — RM alertou. — Resolvam isso em um local seguro.

— Entra — Jeongguk direcionou aquela ordem para mim, apontando para o interior do seu carro. — Agora.

— Não — me afastei com alguns passos para trás. — Eu vou embora com qualquer pessoa daqui, menos contigo — me soltei rapidamente quando o maior me agarrou pelos braços. — Traidor! — Vociferei antes de caminhar com pressa até o primeiro veículo que avistei, porém fui interceptada por alguém durante o trajeto.

— Sou eu, o JM — a voz baixa de Jimin me fez suspirar alto. Certamente ele havia acabado de piorar tudo com Jeongguk. — Vem comigo. Eu te levo.

— Solta a minha namorada, JM — Jeon gritou, aproximando-se de nós dois no segundo seguinte. — Se não soltá-la agora, juro que nada mais vai importar e eu acabo contigo aqui mesmo.

— Jimin — encarei-o assustada. — Me solta.

— Você não tem que obede...

— Cala a boca, porra! — JK o interrompeu e segurou o meu braço novamente, porém, dessa vez, não aplicou aquela força exagerada de quando me descobriu no meio da equipe. — Você tem que ir no meu carro.

— A polícia está se deslocando — um reserva que estava na esquina da rua gritou, correndo na nossa direção. — Provavelmente vindo pra cá.

— A gente tem muito o que conversar — finalizei aquela discussão, entrando no automóvel logo em seguida.

Eu ocupei um dos bancos de trás e, tensa, esperei que Jeon assumisse o volante para que finalmente pudéssemos sair dali e eu pudesse me ver livre da loucura que fui capaz de cometer. Pouco tempo depois, o moreno ligou o carro, engatou a ré e no fim da rua mudou a direção, fazendo com que um barulho irritante dos pneus em atrito com o asfalto ecoasse pelo local vazio de pessoas e veículos comuns. Aliviada por estarmos indo embora, suspirei alto e me apoiei no encosto atrás de mim, porém algo logo me chamou a atenção. Ou melhor, alguém. Ao olhar para quem estava ao meu lado, não pude evitar o arregalar de olhos quando percebi que a refém estava sentada ali. Espera aí... Por que eu, quando estava na mesma situação, fui no porta-malas e a bonitona não? Ah, Jeon Jeongguk, você vai ter que me explicar muitas coisas quando chegarmos naquele galpão.

Criminal | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora