A expressão "você estava no lugar errado e na hora errada" nunca fez tanto sentido como naquele momento. A entrada repentina dos seis homens empunhando armas poderosas, as ameaças entoadas em gritos, a pressão nos funcionários da joalheria de luxo...
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Jeon Jeongguk
— Tudo pronto? — Perguntei enquanto colocava a alça da minha AK-45 no ombro direito.
— Ainda não, JK. Precisamos da confirmação do V — Suga respondeu conferindo o seu celular.
— Nenhuma notícia dele? — Questionei enquanto separava as luvas e a máscara que usaria naquela tarde. Dessa vez, colocaria uma de palhaço e eu realmente cogitava utilizá-la mais vezes por ser mais assustadora do que as outras que tinha.
— Até agora, não — o rapaz batucou impacientemente a madeira da mesa que abrigava o nosso arsenal. — Devo ligar?
— Não — respondi de imediato. — Ele pode fazer alguma merda. Vamos apenas aguardar.
— E as câmeras? — JH entrou na garagem com uma AK-47 numa mão e a sua máscara branca de plástico na outra.
— V ainda não confirmou a invasão do sistema — Suga respondeu. Por um momento, permaneci encarando as armas e pensando se deveria pegar mais uma.
— Pegue uma pistola também — RM estendeu-me uma pistola prateada e eu rapidamente a segurei. — Nunca se sabe — deu de ombros. Apenas concordei enquanto guardava o objeto dentro da minha calça, nas costas.
— Invasão confirmada, pessoal! — Suga gritou para que todos ouvissem. — Podemos ir — assenti e apertei o botão do alarme para que SJ e JM aparecessem.
Andamos apressadamente até os carros com as nossas armas já preparadas. SJ dirigiu até a joalheria e estacionou na parte dos fundos. Usávamos uma espécie de codinome que tinha relação com o nosso nome ou apelido. Pode parecer idiota, eu sei, mas no fundo fazia algum sentido. Os policiais pensariam em mil formas diferentes de significados quando, na verdade, eles eram os mais bobos de todos. Isso se chama estratégia.
— Todo mundo quietinho! Mantenham as mãos espalmadas no chão! — JM gritava enquanto apontava a arma para os clientes que se encolhiam no chão luxuoso da joalheria. Observei o local enquanto os outros cinco se apossavam de todo o perímetro.
— Não temos cofre, senhor! — A atendente exclamava com nervosismo para JH. Revirei os olhos e fui até eles com rapidez.
— Escuta aqui, sua vagabunda! — Gritei apossando-me de uma boa quantidade de cabelos seus, porém ainda sem puxá-los. — Nos mostre onde fica essa porra de cofre e saia ilesa ou eu sinto te informar, mas você vai perder um olho só porque escolheu defender o dinheiro do seu patrão — ameacei e a mulher passou a chorar com as mãos para o alto em completa rendição. Eu odiava ter que fazer isso.
— E-Eu vou... M-Mostrar, senhor — gaguejou concordando com a cabeça. Ri fraco e a soltei para que pudesse me levar até o local. Chamei RM com a cabeça e ele me acompanhou, servindo de escolta.
— A polícia foi acionada — V disse através do ponto que usávamos. Sempre colocamos o equipamento quando entramos no carro.
— Porra! — Exclamei andando mais rápido. — Vai logo! — Empurrei a mulher pelas costas sem fazer força exacerbada.