58. Alice

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Chegamos no restaurante. Ele fica no térreo de um hotel bem ostensivo do Rio e enquanto acompanhamos a recepcionista até nossa mesa, posso sentir os olhares das pessoas em nós.

"Não sou de me gabar, mas convenhamos, fazemos um belo casal"

Dom reservou uma mesa mais afastada das pessoas, nesta parte do restaurante as mesas ficam a uma distância maior uma da outra  dando mais privacidade.

- Deseja mais alguma coisa senhor - a recepcionista diz dando um sorriso enorme para Dominic. Ela está com suas mãos cruzadas na frente do corpo e aperta seus braços levemente ao redor dos seus seios.

- Não será necessário, apenas o garçom - Dom diz sem nem olhar em sua direção a dispensando. Não me sinto mal pela satisfação que sinto quando ela se retira com um olhar envergonhado pela rejeição.

Dom puxa a cadeira para que eu me sente. Assim que nos acomodamos o garçom vem pegar o nossos pedidos.

O jantar corre tudo perfeito, como deveria ser um primeiro encontro romântico entre namorados.

Dom me diz o que veio fazer aqui e eu lhe conto como estou na faculdade. Nossa conversa correndo bem tranquila e variada.  

Já estamos na sobremesa deliciosa quando ele me pega desprevenida com a sua pergunta.

- E então anjinho, o que você anda aprontando ?

- Hum...- eu levanto a cabeça e olho em seus olhos, Dom está com um sorriso de canto em sua boca - Por que vocês sempre acham que estou aprontando algo ?

- Será por que você escondeu de nós que estava investigando sobre a sua mãe ou sobre o verdadeiro motivo da viagem que você fez com as gêmeas - Dom encosta em sua cadeira e toma um gole de seu vinho - Sem contar que nenhum de nós acreditamos naquela desculpa esfarrapada de Brandon querer uma segunda opinião.

- E qual seria o problema se ele quisesse?

- Você sabe muito bem anjinho que não gostamos dele, pelo simples fato dele querer o que é nosso. Algo que ele nunca, jamais terá.

As palavras de Dominic mostra o quanto eu pertenço a eles, de que eles nunca abririam mão de mim e nem me dividiria com alguém de fora. Toda essa possessividade deles me deixa muito satisfeita.

" E sinceramente, eu não quero que eles abram mão "

- Eu não estou aprontando nada - digo com a minha voz mais inocente possível. E para distrai-lo do assunto eu começo a passar o meu pé com a sandália em sua perna, subindo lentamente - Mas você disse que tinha uma surpresa para mim Dominic. Então o que você está aprontando?

Eu subo ainda mais o meu pé, seguindo pela parte interna de sua coxa. O que estou fazendo está sendo encoberto pelo tecido que cobre a mesa. Então ninguém vê quando o meu pé com a sandália de salto fino atinge o meio de suas pernas.

Eu posso sentir algo duro e para provocar faço uma leve pressão em seu membro.

Eu vejo seus olhos se estreitar levemente, ele puxa o ar pelas frestas de seu dente e o sorriso que ele me lança, deixa o meu corpo fervendo.

Quando estou prestes a tirar o meu pé, Dominic segura em meu calcanhar e o preciosa ainda mais em seu pau rígido e pulsando.

- Então a minha anjinho está curiosa e ainda por cima quer brincar - ele estrala a língua e depois vira o resto de sua bebida, ainda apertando meu pé em seu membro, o que imagino deva estar doendo mas Dom não demonstra, pelo contrário ele parece gostar da dor - Essa é a combinação perfeita.

- É, então por que não me mostra o que você planejou.

Estou sentindo meu sangue esquentar levemente com o olhar de Dominic sobre mim. Eu nunca sei o que esperar de cada um deles.

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