59. Alice

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Dom me guia em direção a uma das mesas de frente para o palco. Sua mão quente na minha cintura deixando bem claro para todos que nos olham passar a quem eu pertenço.

Assim que sentamos uma garçonete vem nos trazer dois copos de bebida, estou tão distraída olhando para tudo e principalmente para as dançarinas, que nem vi quando Dominic fez sinal pedindo. A garçonete uma mulher negra com um corpo escultural de causar inveja está usando uma lingerie vermelha. Ela coloca a bebida na nossa frente e logo se retira nos dando espaço.

No palco há três garotas dançando no pole dance, fazendo acrobacias muito difíceis mas nunca deixando de ser sensual.

- Está gostando anjinho - Dom diz próximo ao meu ouvido, sua respiração quente fazendo os cabelos da nuca se arrepiarem.

Eu não consigo responder, minha garganta está seca pois estou respirando pela boca tentando puxar o máximo de ar para controlar a minha pulsação acelerada, então eu apenas balanço a cabeça afirmando.

- Está com os olhos dilatados Alice, você está quente e ofegante - Dom passa seu nariz pelo meu pescoço e inspira profundamente o meu perfume, sinto as pontas dos seus dedos subindo pela minha perna que está mais próxima dele - Está toda arrepiada. Ummm...se eu tocar está deliciosa bucetinha tenho certeza que vou encontrá-la encharcada.

Dominic não está errado. Sinto minhas pernas completamente úmidas, se estivesse usando calcinha eu já a teria perdido. Não tiro os olhos das dançarinas. Há algo sensual e excitante em observa-las enquanto Dom me toca deste jeito, mas os seus dedos param antes mesmo de entrar por baixo do meu vestido.

- Mas eu não vou toca-la aqui da forma que eu quero. Não com todos nos olhando. Mas como eu descobri que você é uma perfeita observadora, tenho algo que vai gostar.

Dom se levanta e pega em minha mão para me ajudar. Nós viramos e seguimos em direção a parede de vidro. Fico sem entender mas assim que chegamos a ela Dom segura em uma maçaneta e é neste momento que percebo não ser uma parede de vidro, mas sim portas.

Olho por toda a parede e vejo quatro maçanetas pequenas, que passam despercebido se a pessoa não olhar com atenção.

Dom abre a porta e quando me incentiva a entrar eu vejo que é uma cabine de vidro que cabe em torno de quatro pessoas tranquilo, com um sofá vermelho de couro e uma mesa no meio.

Assim que entramos Dominic fecha a porta, segue para o sofá e me puxa levemente para o seu colo.

- Como pode ver anjinho mesmo sendo todo de vidro, quem estiver na lateral e do lado de fora não poderá nos ver. Mas nós podemos ter uma perfeita visão do palco - eu me ajeito no colo de Dom, ficando de frente para o palco - Você está tão calada anjinho.

- Eu não sei o que dizer.

- Está gostando ? - ele me pergunta, e posso escutar um pouco de nervosismo em sua vós.

- Sim - digo, me encosto em seu peito mas nunca tirando meus olhos das meninas no palco, remexo um pouco em seu colo e posso sentir seu membro rígido.

Dom geme em meu ouvido com o movimento, sinto suas mãos subindo pela minhas pernas, elas estão quentes um contraste gritante e delicioso com o ar frio que me faz arrepiar.

- Não tire os olhos do palco - ele diz em um comando firme e grave.

Os lábios de Dom chupam o lóbulo da minha orelha e suas mãos que estão em baixo da minha coxa as puxa para cima e abre mais minhas pernas, apoiando meus pés em cima do sofá do lado das pernas de Dom, ficando totalmente aberta.

- Você é tão deliciosa Alice - os dedos de Dominic continuam seguindo pelas minhas pernas, sua mão direita alcança o meu centro totalmente molhado pela excitação e sua mão esquerda continua pela lateral do meu corpo, subindo até meus seio - Você está tão molhada e não sabe o prazer que me causa saber que é por minha causa.

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