capítulo 35 HOT

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                  ELOÁ GOMES

Vou até o banheiro e tento ligar para a Natália de novo.
— Oi, Amiga.
— O que ouve Natália?
— Corrado está com você?
— Está, mas se não estivesse? hum? Você pensou em mim em algum momento, Natália?
— desculpa amiga. Bebi muito e acabei me excedendo. E você me conhece, quando percebi já estava na cama com William, ele nu, todo gostoso e eu nua, me deixei levar. E quando hum!... estávamos no ato, me lembrei da minha paixonite...
— Natália, pelo amor de Deus! Você sabe que Dario não te merece. Acorda para vida mulher. Você merece alguém melhor. Alguém que te valorize, que te dê prazer e não que finja que você não existe. Sem falar que você preocupou Ângelo, Corrado e o pobre do William. Que está pensando que forçou você.
— Nossa amiga! Não imaginei que causaria toda essa confusão.
— pois pode acreditar. Penso que você precisa resolver esse mal-entendido. Ligue para ele, procure alguma forma de explicar o que ouve. Ele parece ser um cara bom.
— ele é sim amiga, um cara dos sonhos.
— Então amiga, fale com ele, explique do jeito que achar melhor. Mas desfaça o mal-entendido. Você está bem?
— sim, estou. Eu já havia recebido alguns beijos lá e tal. Mas a boca daquele homem é maravilhosa. O pau, amiga, o pau dele é enorme e...
— Natália, me poupe dos detalhes. E explique a crise de choro para ele.
— está bem, vou falar com ele.
— amanhã a gente se fala. Você está com o carro?
— Sim, está aqui na casa da Katia.
— Certo, amanhã a gente se vê. Durma bem, amiga.
— você também. E dê Gostoso para Corrado.
— tchau, Natália. — Acredito que o efeito da cachaça não passou porque Natália está sem freio.
Resolvo tomar meu banho, me livro do meu vestido, vou para o chuveiro. Queria Corrado me tocando de novo ou vê-lo nu. Mas acredito que como na noite que dormi em seu chalé, dormirei sozinha novamente.
Saio do banheiro e procuro uma camisa de Corrado para dormi, fica parecendo um vestido para mim. Sorrio abraçando meu corpo. Logo após me sento na cama e repasso tudo que aconteceu desde que encontrei Corrado. Como foi tumultuado, será que sempre vai ser tudo uma confusão assim? Me deito enrolada em uma bola até adormecer com o pensamento que terei uma conversa séria com Corrado. Acredito que o dia estava amanhecendo, no momento em que acordo sentindo um peso em minha cintura e me assusto. Custo a perceber que se tratava do braço de Corrado e uma alegria enorme toma conta de mim. Não resistindo, me viro bem devagar e observo seu rosto. Ele está sem camisa, dormindo de lado. Um de seus braços continua em minha cintura.
Permaneço quietinha, admirando seu rosto, seus traços e sem conseguir me conter, levo meus dedos até seus cabelos são tão macios. Ele se meche e seus olhos azuis se abre me observando. Eu perco o ar por alguns segundos, mas logo o solto quando ele sorri para mim.
— Bom dia, Eloá.
— Bom dia, Corrado. Acreditei que você não viria dormir aqui. — tento não soar triste.
— Você aos poucos está me fazendo quebrar todas as regras que criei para me proteger, Eloá. Não está restando nenhuma.
— É uma coisa boa, não é?
— Não sei dizer, espero que sim. — declara pensativo. Ele se vira de barriga para cima encarando o teto.
— Você conseguiu falar com sua amiga ontem?
— Sim, ela estava bem. E era o que imaginei. Eu pedi a ela para falar com William.
— um problema a menos para nós. — ele suspira.
— Vou ao banheiro e te encontro na cozinha, tudo bem? — falo envergonhada
— Sim. Verei o que tem para nós comermos.
— Ok.
Ele sai do quarto deixando eu usar o banheiro da suíte. Tomo um banho rápido, uso minhas roupas de ontem mesmo e sigo para a cozinha. Ele não estava lá e tomo a liberdade de olhar os armários e geladeira, se encontrava abastecida. Mas como sei que ele só Toma café, preferi não mexer em nada. Fico ali sentada olhando para o AP que é muito bonito. Bem organizado, mas não parece com o Corrado. Ele se aproxima já vestido e começa a preparar o café.
— você fica aqui sempre?
— Não. Já tem anos que não venho aqui.
— Oh! Entendo. — ele continua mexendo com o café. Sei que precisamos falar sobre Dario. Ontem foi só a saudade falando. Mas entendo que se não resolvermos não iremos para frente e eu sonho em permanecer com Corrado. Quero muito avançar de onde paramos sem o elefante grande na sala.
— Corrado. Quando fui ao chalé foi para falar sobre Dario. — noto uma tensão em seus ombros, ele fica parado, coloca as mãos sobre a banca da cozinha.
— esse assunto tem me tirado a paz. — ele fala e vejo que esta se controlando.
— Sei que fiz errado em ter aceitado ir embora com Dario. Mas fiquei sem reação com ele lá Corrado.
— Você sabe que ele gosta de você?
— sei porque Natália disse. Mas nunca tratei ele de outra forma que não fosse como amigo.
— mas acredito eu que ele não teria sobre você um sentimento de posse se não fosse correspondido.
– Antes de você... Eu nunca me interessei por ninguém. Não saía para bares ou festas. E nem procurava por encontros. — explico encolhendo os ombros, me sentindo exposta. — Suponho que ele pensou que uma hora disporia sua chance. Não sei, só pode ser isso.
— Você nunca saiu para se divertir nem nada do tipo?
— Não. Tenho que confessar que foi minha primeira vez em um Club. Devo estar parecendo patética, mas é a minha vida. E penso que foi o que chamou a atenção do seu irmão. Ele sempre foi lá em casa Para cavalgarmos juntos e eu inocente, sempre o vi como um grande amigo.
— Essa história toda é uma merda muito grande. Você tem ideia do que estou fazendo? — Alega se aproximando como um predador.
— Sou louco pela mulher que meu irmão é supostamente apaixonado. Estou me sentindo um Bastardo egoísta por te desejar tanto Eloá. Juro que tentei me afastar de você porque não é certo, porra! Dario é meu irmão, ele a quer e sou um fodido lutando para não fazer uma loucura. — declara parando de andar e virando de costas para mim.
— Eu nunca quis seu irmão, Corrado. Eu nunca desejei homem algum, Até Você. Você é o primeiro homem que desejei. O único que permiti que tocasse meu corpo e terminou atingindo meu... — julgo que não estou preparada para falar e nem ele para ouvir.
— o único que sonho todas as noites, que me toca em lugares que... me deixa quente só de imaginar. — Corrado se aproxima devagar, a passos lentos, chega bem perto de mim. Com o olhar cheio de desejo, o azul dando lugar ao preto, a sua respiração acelerada, fazendo seu peito subir e descer mais rápido, o deixando com uma aparência selvagem, ficando ainda mais lindo. Toda essa tensão está me deixando louca, suspiro e tremo em expectativa. Minha respiração está afetada por sua aproximação, meu corpo parece arder apenas sobre seu encarar. Estou consumida por ele e não suporto mais desejá-lo com tanto furor.
— diga para mim menina, onde você deseja ser tocada por mim. — sua voz é rouca, grossa e cheia de desejo.
— Mostre-me seu desejo por mim. Prove que me quer. — continua excitando-me buscando meu olhar com os seus olhos em chamas e merda! Se não é erótico. Logo que ele chega perto de mim, bem lentamente, estou quase de joelhos desejando que esse homem me tenha.
— Me faça sua Corrado. Quero te sentir por todo meu corpo. — ele me olha intensamente, deixando meu corpo quente.
— tem certeza, Eloá? Eu não sou um cara bom, sou fodido demais. Você merece... — eu não permito que ele termine a frase.
— Quero você. — sussurro.
— caralho Menina! Assim você vai me matar de tesão. Dessa vez eu terei tudo de você. Tem certeza do que quer? — sua voz está carregada de desejo, suas palavras saem da sua boca quase como um rosnado.
— Sim, Corrado, já sou sua desde o primeiro olhar que trocamos. Só quero você. — confidencio com convicção, porque não tem nada que eu queira mais que me entregar a Corrado.
— Venha aqui pequena feiticeira. — ele me agarra pelos cabelos e beija meus lábios com desejo, me tirando um gemido baixo.
— não tem mais volta Eloá. Você será minha e porra! Desejo isso a tempos. — diz me beijando com tanta vontade e me apertando de encontro a sua ereção enorme. Ele se esfrega em mim fazendo movimentos de vai e vem com seu corpo, pressionando seu membro em minha barriga, me fazendo gemer em nosso beijo. Ele desce suas mãos por meu corpo para depois subir elas por debaixo do meu vestido. E ele foi subindo por minhas pernas até chegar em minha intimidade.
— caralho, Eloá, você está sem calcinha! — ele passa os dedos por minhas dobras.
— Você está muito molhada para mim. — ele começa a passar os dedos se demorando mais no meu clitóris, me fazendo gemer. Ele beija meu pescoço e continua com o carinho. Ansioso, ele retira meu vestido por minha cabeça.
Sem nenhuma palavra, ele me ergue em seus braços e me leva para seu quarto. Ele sobe na cama e me coloca deitada no meio e logo se afasta da cama e lentamente se livra de sua camisa, calça e cueca. Eu paro para analisar seu corpo másculo, seu peito musculoso, seu abdômen. Continuo deslizando meu olhar para baixo até chegar em sua ereção. Eu nunca vi um homem nu e confesso que me assusta. Como algo assim caberá em mim? Engulo em seco e arfo. Ele me olha com compreensão.
Corrado se aproxima de onde estou deitada, se recosta na cabeceira da cama e me puxa para ficar com metade do meu corpo em cima dele.
— tem certeza que quer ser minha Eloá? — Pergunta beijando meus lábios com pequenos selinhos.
— Sim, sem dúvida alguma. — ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e ficamos nos entreolhando.
— Se não estiver pronta ainda, posso esperar... — fala passando as mãos por meu rosto, dando leves beijinhos em meus lábios, sua ereção se mexe e desvio o olhar ou perderia minha coragem. Mas sonhei tanto com esse momento de intimidade com ele, onde seríamos um do outro, não posso e não desistirei.
— estou mais que pronta. — expresso confiante e com minha mão traço seu rosto. Ele pega minha mão e a beija. Eu solto um suspiro bobo, não resistindo a seu cuidado.
— Você é tão perfeita! — desliza os dedos pelas curvas do meu corpo com carinho e leveza. Ele me vira, me deitando de barriga para cima.
— Você não faz ideia de como sonhei em estar assim com você, sentindo seu corpo colado ao meu. Sentir o seu toque, seus beijos. Estou tão duro por você, minha Eloá. — ele fala e beija meu pescoço, passando a língua por ele, arrepiando toda minha pele. Ele desce com beijos por minha clavícula até chegar nos meus seios. Estou suspirando e tremendo. Ele olha para mim, com fervor.
— tudo bem, Eloá será bom para nós dois, prometo. Não posso dizer que não irá doer, mas farei o possível para ser o mínimo. — ele se encosta em meu corpo e sinto sua ereção me fazendo arfa. Ele continua sugando meus seios, um depois o outro. Em seguida ele desce com beijos por minha barriga e eu estremeço. Sinto ele deslizar os dedos por cima da minha intimidade me causando um frio na barriga. Ele sorri da minha reação.
— Sua buceta é tão linda. E minha, só minha. — ele fala deixando um beijo ali.
— abre as pernas para mim, Eloá... isso... Mostre-me sua buceta gostosa. — envergonhada, faço o que ele pediu. Ele se ajoelha entre minhas pernas e com uma das mãos ele abre minhas dobras e deixa um beijo. Depois ele começa a passar a língua entre os pequenos lábios e em meu clitóris, começando a estimulá-lo me arrancando vários gemidos e palavras desconexas.
— Corrado... oh! Sim, hummm... — ele continua com sua tortura até me levar ao limite do meu prazer.
— Corrado... — grito seu nome entregue ao prazer. Ele continua chupando e beijando até que minha onda de prazer termine. Corrado sobe seu corpo até está com o rosto perto do meu, escorado em seus braços e em cima de mim, beija meus lábios com meu sabor e eu aprofundo nosso beijo. Ele se enfia no meio das minhas pernas me arrancando um gemido longo.
— ah! Como... você é quente... — sem poder segurar, me expresso ao sentir sua ereção encostar em minha pele, bem próxima a minha entrada. Ele não diz nada a não ser um rosnado que escapa por seus lábios. Ele se encaixa melhor e volta a me beijar. Minhas mãos vão para o seu cabelo e a dele desce para sua ereção, onde ele a esfrega em minha entrada, bem no meu clitóris, me fazendo contorcer de prazer.
— sua entrada está tão molhadinha, Eloá. Você está tão pronta para mim. — ele diz enquanto pega uma embalagem de camisinha e com uma agilidade impressionante a coloca. Ele olha em meus olhos e beija meu rosto.
— vou tentar ser o mais carinhoso possível. — Confirmo com a cabeça. E ele me beija enquanto começa a fazer uma brincadeira na minha entrada, me deixando ansiosa e sedenta por ele. Os carinhos são maravilhosos e me fazem relaxar. Ele se endireita e me beija com mais intensidade forçando sua entrada. Nós dois soltamos gemidos. Minhas mãos vão para seu rosto, ele beija minha boca descendo por meu pescoço. Com seu membro ele continua a forçar sua invasão. Todo o tempo olhando minhas reações, preocupado. Ele se afasta um pouco e empurra, sinto uma pequena ardência. Procuro sua boca para um beijo, passo minhas mãos por seus cabelos, quando ele força sua passagem com mais intensidade, acabo dando um gemido de dor. Ele trava olhando em meus olhos e me beija. Sua voz rouca o denuncia.
— muito apertadinha, Eloá. Você é minha perdição. Quer parar? — ele parece está sofrendo, o rosto está sério e selvagem.
— não, eu quero continuar, me faça sua. — com minhas palavras ele desce sua mão entre nós para me estimular. Quando estou mais relaxada, ele empurra introduzindo seu pau por completo. Desta vez ele vai até o fim e a dor vem e com ela algumas lágrimas saem dos meus olhos. Ele me beija com devoção.
— acabou linda, me desculpa. Desculpa. — ele fala imóvel. Beijando minha boca com carinho, me estimulando, fazendo me sentir confiante e menos tensa, ele começa a se mover.
— Vou me movimentar bem devagar, tudo bem? — Só balanço minha cabeça e beijo seus lábios. Ele começa a se movimentar e lentamente o incômodo vai diminuindo. Corrado vai entrando e saindo bem devagar, aumentando o ritmo, acelerando os movimentos e vou apertando forte suas costas. Ele segue me beijando, gemendo meu nome e a cada gemido dele. Eu entregava, mas um pedaço meu a ele.
— ah! Eloá... você é muito gostosa... huummm... — ele continua se movimentando, entrando e saindo. Nossos corpos se esfregando, meus seios sendo empurrado para cima a cada vai e vem que ele faz com seu corpo. Em nossa dança erótica, entre gemidos e beijos, carícias, olhares, tudo tão intenso e maravilhoso que nem mesmo o desconforto é maior que o que estou sentindo ao tê-lo inteiro dentro de mim, tendo-o pulsando, me fazendo sentir completa.
— Vou gozar Eloá! Eu vou gozar em sua buceta. Ah! porra... — ele busca sua liberação com movimentos ainda mais intensos, mais rápido, procurando me estimular também. Até que ele geme alto meu nome e sinto seu prazer no momento em que ele impulsiona por completo dentro de mim, ele rosna meu nome, beijando minha boca com força. Gradualmente o beijo se transforma em uma leve carícia até ele parar de se movimentar. Me entrego a ele por completo, não só meu corpo pertence a Corrado, como também meu coração. Só espero que ele não o quebre.

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