Eloa Gomes

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ELOÁ GOMES

Hoje acordei animada, estava feliz com a recuperação de Estrela, o passeio com ela foi melhor que eu esperava. Vou para a cozinha onde mamãe estava tomando café.

— Olá mãe e Dona Branca.

— Bom dia Menina.

— Bom dia filha, acordou cedo.

— estou feliz pela recuperação completa de Estrela mãe.

— Eu sabia que ela iria ter uma boa recuperação, você sempre ajudou em cada passo. Tenho muito orgulho de você. — Mamãe tinha razão nunca desisti de Estrela. Não me perdoaria se algo tivesse acontecido a ela.

— Concordo com sua mãe Menina.

— as suas orquídeas chegaram mãe?

— Sim filha, são lindas, e consegui dessa vez várias espécie diferentes, estou muito animada para coloca-las em minha estufa. Depois vá lá ver.

— Vou sim mãe. só vou nos estábulos para ver se precisam de mim. — quando parei com os campeonatos, eu fiz vários cursos para ter mais conhecimento profissional para ajudar na fazenda. Depois que tomamos café, vou para os estábulos e vejo papai falando com Dario e uma mulher, a mesma que se assustou com Estrela. Ela me vê, e vem até onde estou.

— oras se não é a caipira que quase atropelou 3 pessoas com um cavalo, você deveria ser presa sabia? — diz com uma arrogância que me enoja, eu gosto de todo mundo mais e difícil me simpatizar com ela.

— Você não acha que está exagerando? Passei longe de atropelar qualquer um de vocês, sem falar que Estrela é muito bem treinada.

— Acho que quem precisa de treinamento é a dona dela. — Ela fala com uma cara de sínica, e isso me deixa chateada, como pode existir pessoas assim.

— você não merece meu tempo, se me der licença Tenho mais o que fazer. — vou saindo antes que eu perca minha paciência, como ela pode me afrontar na minha própria casa? Que louca. Estava furiosa, me distanciando de lá antes que faço um escândalo, papai não merece isso. Estava caminhando pra longe, quando vejo um homem solitário, o mesmo que me encantou com sua beleza. e ele parece está com os pensamentos distantes, olhando para Sebastião domando Estopim.

— Esse potro é o que mais dá trabalho ao Sebastião. — E então me aproximo, e falo como está difícil a Doma dele, por ele ser muito arisco. Ele parece ainda perdido em pensamentos, e então como não consigo ficar calada quando estou nervosa, continuo a falar sobre Estopim.

— Ele está sendo domado a dias, e ainda não obedece nenhum comando. Mas Sebastião não desistiu dele. — E quando ele olha para mim, me surpreendo com sua beleza, cabelos loiros escuros, barba aparada, e os olhos de um azul tão intenso, que parece esconder tantos segredos, que me perco querendo descobri‐los.

— Ele já conseguiu colocar o cabresto antes? — quando ele fala, sua voz é tão profunda e grave, que me deixou encantada, ouviria ele falando por horas a fio.

— sim, algumas poucas vezes. Sebastião não gosta de forçar os cavalos, ele respeita o tempo deles, e esse é especial, é filho de um puro sangue, o pai dele é campeão.

— Estopim é nossa maior aposta. —então é um potro valioso. — ele diz:

— Sim, a uma chance grande dele ser como o pai. — digo orgulhosa. — e sua namorada Ela se machucou?. Pergunto, porque a língua dela esta ótima cheia de veneno, naja.

— Não tenho namorada. — não sei porque, mais fiquei feliz com a resposta não sou fã daquela mulher. — eu pensei que era já que vocês.. — Ele não me deixa completar a frase.

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