capítulo 33 Hot

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                CORRADO MARTINELLI
 

— não. A. Toque. Novamente. Entendeu, caralho? — cada palavra dita foi um empurrão. Estava a ponto de socar sua cara quando Ângelo me para com sua mão em meu ombro.
— Suponho que você não vai querer saber quem é ele. Donovan, tire Gustavo daqui. E a partir de hoje está banido de todos os nossos Clubs. — anuncia Ângelo, me salvando de revelar quem eu era. Devo a ele.
— mas não estava fazendo nada.
— estava incomodando uma vip que estava intimidada. Não leu os regulamentos, Gustavo? — quem vê assim acredita que Ângelo é um cara calmo. Não imagina a fera que ele é. Eloá corre para meus braços e se abriga neles. Me surpreendo com sua atitude. Mas Eloá sempre me surpreende.
— está tudo bem com Você?
— Sim e obrigado. Ele queria me levar para um tal nível dois e não respeitou meu não. — olho para Ângelo, que entende o que estou pensando.
— está tudo bem agora. — Digo para ela. Estou tão enfeitiçado pela beleza de Eloá, sua inocência, delicadeza que só quero levá-la dali e cuidar dela.
— Depois temos que conversar, Ângelo.
— sim, senhor. — diz Ângelo em seu tom de ironia.
— Boa noite, Eloá! Espero que esteja gostando do meu Club.
— boa noite, Ângelo. É Adorável e muito luxuoso.
— Sim, trabalhamos para ser o melhor. Deixarei vocês a sós. E qualquer coisa Corrado sabe onde me encontrar. Preciso ir, mas fiquem a vontade. — Ângelo segue em direção a seu escritório. Eloá olha para meu rosto.
— pensei que não iria te ver mais. — vejo um brilho em seus olhos.
— Você foi me procurar no chalé?
— Sim, mas Conceição me contou que você havia ido embora. — vejo quando ela se entristece.
— vem, quero levá-la a um lugar onde poderemos conversar em particular. — Ela segura minha mão. Estamos seguindo para as escadas, para uma área que se pode ter privacidade e ficaríamos mais a vontade sem ser observados. Mas damos de cara com Wallace e Vanessa. Só o que me faltava!
— boa noite, Corrado. Você não avisou que viria.
— boa noite Wallace, não estava nos meus planos vir aqui hoje.
— eu consegui virar socio e agora posso usufruir até o nível 3! Você já foi no nível 3 Corrado? E inacreditável... — Vanessa interrompe Wallace.
— boa noite, Corrado. Estou disponível para alguns jogos. — Vanessa sorrindo sedutoramente coloca a mão em meu peito, ficando nas pontas dos pés querendo beijar minha boca. Eu viro meu rosto e me afasto dela para que ela não encoste em mim. Eloá percebe as insinuações de Vanessa, solta minha mão e sai correndo para longe de mim. Porra...
— Mas eu não Vanessa. Ficou maluca, foi! — sigo atrás de Eloá, vejo apenas seus cabelos balançando enquanto ela se distancia de mim, correndo e com algumas passadas consigo alcançá-la. Tudo que quero é beijá-la. E estou louco para tê-la em meus braços, não estou raciocinando direito que vá para o espaço os contras.
— espere Eloá. Calma!
— calma? Você estava quase beijando uma mulher na minha frente. — Ela tem lágrimas nos olhos.
— eu não a beijei. — tentei me aproximar e ela se afastou.
— Já você permitiu que Dario te abraçasse e levasse para casa e não disse nada.
— para mim, Dario é só um amigo ou até um irmão. Nada mais que isso.
— Ele não pensa o mesmo, porra! Ele a quer.
— Mas eu não quero ele, você não entende? Não sou como as mulheres que você está acostumado, Corrado. Não sei jogar. — confessa nervosa e se afastando.
— não encoste em mim. Quero ficar sozinha. — fala se distanciando. Mas não permitirei. Você será minha essa noite, Eloá!
— não vai. Você falará comigo antes.
— Falar o que Corrado? Não estou a fim de ver mulheres esfregando em você na minha frente.
— não quero mulher nenhuma se esfregando em mim, a não ser você Eloá. Você é a única que eu quero. — vejo o momento que ela baixa a guarda para mim. E assim me aproximo e a puxo pela cintura, enfio meus dedos em seus cabelos e me curvo para falar em seu ouvido.
— Você é a única que desejo os beijos, o toque, o corpo... — Digo deslizando meus dedos por seu pescoço, descendo pela lateral de seus seios, a curva da sua cintura até chegar em suas coxas. Percebo cada arrepio que causo em sua pele. Beijo em seu pescoço e ela geme baixinho.
— Corrado... — estremece em meus braços.
— Senti falta do seu cheiro. — chego perto de seus lábios e toco com os meus. E começamos um beijo lento nos descobrindo novamente. E quando minha língua se encontra com a dela, seguro um gemido e paro com o beijo, ou faria loucuras com ela. Não estamos na sala de exibicionismo para isso.
— senti tanto sua falta, Corrado. Pensei que nunca mais iria sentir seus beijos, seu toque. Quero tanto... — confessa, desejosa. Acabando com o resto da minha consciência do certo e errado.
— vem, vamos sair daqui. Antes que a tomo para todos ver. E não quero isso. — seguro em sua mão e seguimos ao lado oposto de onde estávamos. Pegaremos o elevador para o nível 4. O Lugar que ficam os quartos.
— Você confia em mim, Eloá?
— Sim, eu confio. — expõe com segurança e me agrada demais. Não pensando em nada que não seja sentir seu gosto e o seu corpo nu colado ao meu. Conduzi ela para subirmos para o sétimo andar onde ficam os vários quartos. Aqui existem quartos para todos os gostos que possamos imaginar. A mente do ser humano e perturbada. Alguns quartos são próprios para fetichistas. Os últimos quarto são os mais normais, mas mesmo assim bem sexual.
Quase todos os clubes são iguais, tendo poucas diferenças. Logo que chegamos no corredor uso minha digital para abrir o quarto Master. E assim que entramos, Eloá fica inerte observando todo o ambiente. É um quarto muito grande, semelhante às suítes presidencial de Hotel. Possui uma banheira de hidro, sofás, mesas, poltrona e TV. As janelas vão do chão ao teto, a cor da luz do ambiente são lilás.
O diferencial são as correntes no teto, uma poltrona erótica própria para sexo, possui vários brinquedos sexuais, cordas, algemas e outros tantos brinquedos sexuais. Todos são novos. E pensar que esse nem é o quarto próprio para o BDSM, pois eles possuem os acessórios de couros, as gaiolas diferem, tem ralo no meio do quarto, a cruz também existe lá, assim como outros tantos chicotes de todos os modelos e tamanhos, palmatória, gaiolas e afins.
— Você já veio aqui Corrado? — Pergunta meio decepcionada.
— nesse Club aqui é a primeira vez.
— mas já esteve em outros?
— Sim. — não vou começar a mentir para ela agora.
— e você ficava com mulheres? — interroga olhando para longe de mim. E isso me deixa confuso. Ela está com ciúmes?
— Sim.
— E você veio aqui para transar com alguém?
— não. Ângelo me chamou.
— ele é seu amigo?
— Sim. Ele é meu único amigo, eu suponho.
— entendo. — expõe abraçando o próprio corpo.
— E você, porque está aqui? — me fiz essa pergunta desde que a vi.
— Estou aqui com Natália. Ela ganhou 2 passes de um cliente de sua mãe, William. E ele foi fazer um tour com ela. Eu não quis participar e fiquei esperando eles na boate. — tinha que ser William. Ele é o braço direito de Ângelo nos negócios de entretenimento.
— compreendo. — Digo procurando o bar. Preciso beber algo. Em todos os quartos contem um mini bar. Mas não estou vendo nada que beberia aqui. Tenho que conversar com Ângelo sobre isso.
— quem é a mulher que quase te beijou?
— ela nem chegou perto de me beijar, Eloá. Não permitiria. E ela é uma conhecida.
— Você já transou com ela? — Pergunta tímida e com expressão  raivosa.
— por quê? Está com ciúmes? — Pergunto querendo rir de sua cara de brava.
— não deveria, mas estou. É a segunda vez que ela te abraça, cheia de intimidade.
— te incomoda ela ter me tocado?
— Sim.
— E se eu disser que o único toque que quero é o seu?
— jura? Não quero outra mulher te tocando Corrado.
— Hum! Estou vendo que você é bem ciumenta, Eloá. — Afirmo me aproximando dela bem devagar, olhando para todo seu corpo e vendo sua respiração se acelerar. Continuo a encarar, dando a chance dela perceber como estou afetado com ela ali, sozinha comigo em um lugar usado para sexo. Fitando ela com desejo explicito nos olhos, indago.
— Vou te dar apenas uma oportunidade de sair desse quarto antes que eu faça algo que estou desejando desde o dia em que você esteve em minha cama. — me aproximo ainda mais e quando estou a um passo de invadir seu espaço pessoal, eu paro.
— Não quero ir. — me olha querendo ser convincente, mas falhando.
— tem certeza, Eloá? Não terá volta. E que se dane as consequências.
— tenho. — completo a distância que faltava, puxando seu corpo pequeno e delicado ao encontro do meu, apertando sua cintura fina para sentir a maciez de sua pele. Consumido pelo desejo, ergo seu corpo a deixando nas pontas dos pés. Aproximo meu rosto lentamente até estar rente ao seu e junto meus lábios com os dela em um beijo urgente. Diferente de antes pressiono sua barriga em minha ereção crescente. Ela geme em minha boca. Meu membro pulsa em aprovação. Vou nos guiando gradualmente para perto da cama, sem interromper nosso beijo. Só nos desgrudamos no momento em que a alcançamos. E olhando seu rosto, noto que está vermelho e ela está ofegante.
— posso tirar seu vestido? Quero te ver nua hoje.
— Sim. — ela exprime em um sussurro tremulo.
Com sua permissão, lentamente levanto seu vestido, percebendo que o toque dos meus dedos causava arrepios em sua pele delicada. Ela ergue os braços e removo seu vestido, restando apenas a lingerie. O desejo que sinto de marcá-la como minha beira a loucura, mas me controlo, ela não está pronta para ser minha.
— linda! — expresso logo que a vejo só de calcinha e sutiã pretos de renda. Perfeita demais para qualquer mortal. Ela tenta se cobrir.
— Não se cubra, quero vê-la assim. Linda demais. — meus olhos passeiam por todo seu corpo perfeito. Tomado pelo desejo, deslizo minha mão pelo vale dos seios dela, arrancando um suspiro, tremulo. Acompanho cada reação que seu corpo tem ao meu toque. Toco em um dos seus seios e rodeio o mamilo dela com as pontas dos meus dedos, sentindo seu peito subir e descer, me instigando a continuar. Ela me olha com tanta confiança que me faz sentir o cara mais sortudo do mundo por estar tocando seu corpo divino.
Disposto a dar um fim a nossa tortura, retomo nosso beijo com ainda mais desejo, nós gememos juntos. Louco para tê-la nua, abro seu sutiã revelando seus seios lindos e redondos, me deixando sedento e ansioso para senti-los em minha boca. Desejando mais que olhar desço distribuindo beijos leves e delicados por seu pescoço, indo até seu seio. Logo capturo um dos seus mamilos com os meus lábios e o sugo. Ela geme alto, meu nome, entregue se firmando em meus braços.
— Corrado... — ela junta as coxas. Se apoiando em mim. Passo a sugar o outro seio. Deslizo minha mão por seu corpo em leves carícias até a sua barriga, logo após desço para sua calcinha onde entro com meus dedos e toco suas dobras que estão ensopada, chega fazer barulhinho. Me deixando louco para prová-la.
— sua intimidade está tão molhadinha, Eloá. Está excitada? Quer sentir minha boca aqui. Hum? — Ela confirmar com a cabeça.
— Quero chupar gostoso sua bucetinha até você gritar meu nome. Vem linda, quero que se deite no meio da cama. — Ajudo ela a subir na cama e ela se deita meio sem jeito, com vergonha, tentando se cobrir. Eu não permito olhando com confiança para se sentir confortável.
— fique calma Eloá. Só quero provar seu gosto, não farei nada que a deixe desconfortável, está segura comigo, jamais vou te machucar, apenas te darei prazer. — assim que ela se acomoda deitada eu abro minha camisa e a deixo em cima de uma poltrona. E vou até à cama, me ajoelho, tento manter meu controle para não fodê-la como sonho a dias. Retiro os saltos dela com delicadeza. Beijo seus pés e vou subindo com pequenos beijos por sua pele macia, deixando ela cada vez mais agitada, respirando com dificuldade.
— Posso te beijar aqui Eloá? — Pergunto com a mão em cima de sua calcinha. E preciso segurar minha fome de beijar sua buceta. Ela balança a cabeça, confirmando com a respiração suspensa. Sem perder tempo me ajoelho no meio de suas pernas e lentamente retiro sua calcinha e logo me aproximo de sua entrada. E porra! É a coisa mais linda que já vi. Não perco tempo e rapidamente dou um beijo nela, com cuidado passo as mãos por sua buceta delicada e rosada, não resistindo e com a ponta da língua faço um carinho em sua intimidade e ela geme alto. Dou lambidas nos pequenos lábios até chegar em seu clitóris, onde começo a sugar e lamber com minha língua e Eloá se contorcendo, sentindo minha boca em seu ponto de prazer. E a essa altura já seguro meu pau com força na calça, doido, buscando uma libertação. Afasto suas pernas para obter mais acesso para chupar com mais vontade como tenho desejado.
— que buceta doce, Eloá! Ela será meu vício. — afirmo enquanto continuo sugando seu clitóris e então desço lambendo sua buceta até chegar em seu buraquinho e enfio minha língua ali.
— Gostosa Eloá! Vou chupar essa deliciosa bucetinha até você gozar em minha boca. — Continuo chupando, lambendo e esfregando minha língua por seu clitóris, brincando com sua entrada com meus dedos, até senti que seu orgasmo estava próximo e então acelerei ainda mais minhas lambidas a deixando louca.
— Corrado... Aaaah!!! Corrado...
— goze Eloá, goze em minha boca. — então ouvi seu gemido alto. Ela segurou com força meus cabelos, apertando meu rosto contra sua intimidade e se contorcendo e gemendo meu nome, me deixando em chamas de desejo por ela.
— Corrado... Corrado... — continua sussurrando, gemendo meu nome. Só parei quando limpei até a última gota de seu prazer. Então me deitei do seu lado e a puxei para os meus braços. Preciso urgentemente me aliviar ou terei um sério problema. Mas foi maravilhoso, enfim, poder sentir seu sabor delicioso.

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