Meu Caminho Até Você

capítulo 49

                 ELOÁ GOMES

Eu amo Corrado e ouvi com tristeza e pesar todo o relato sobre o que aconteceu com ele. Fiquei muito triste porque realmente machuca quando somos enganados e traídos. Senti sua dor e vi como ele ficou abalado por ter que reviver todo o seu passado. Quando Dario me falou sobre a noiva de Corrado, fiquei com medo dele ainda a amar e que isso fosse um empecilho para nós dois. Mas quando ele afirmou que era indiferente a ela, vi que não tinha o que temer. No entanto, quando perguntei sobre nós dois e se ele iria embora, toda a insegurança, as palavras de Dario, tudo entrou em conflito dentro de mim. Me senti perdida e confusa e não sei se poderia viver um relacionamento à distância, especialmente quando ouvi como foi conturbado o relacionamento dele. Não quero que ele desconfie de mim, porque jamais vou traí-lo.

Minha mãe entrou na sala e, ao ver meu estado, me fez querer correr para seus braços e ouvir sua sabedoria. Quando Corrado saiu da sala, chorei porque talvez seria a última vez que o veria e o beijaria, e não queria que terminasse assim.

— O que houve, querida? Por que está chorando? — perguntou minha mãe.

— Estou confusa, mamãe.

— Confusa sobre o quê, meu amor?. — perguntou minha mãe enquanto me levava até a poltrona, e sentamos de frente uma para a outra. Eu contei por alto tudo o que aconteceu com Dario e a história de Corrado.

— A história de Corrado eu já tinha ouvido algumas coisas sobre o assunto. —  disse mamãe, me entregando um copo de água.
— Ele não perdoou a mãe dele, e quando perguntei sobre ele, disse que não queria falar.

— Mais dá para entender o lado dele, filha. Ele sente como se não pudesse confiar em sua mãe. Não se recupera confiança assim do dia para a noite.

— Mas isso é errado, mãe.

— Com o tempo, as coisas vão se acertar, filha.

— Por que você acha isso, mãe?

— Ele nunca tinha vindo aqui em 8 anos, e agora ficou aqui por todo esse tempo. Eu acho que com essa visita, ele vai começar a mudar, filha, e se ele tem sentimentos por você, como acredito que tenha, aos poucos, ele vai se aproximar da mãe.

— Esse é outro problema, mãe. — falei me levantando.

— Qual, querida?

— Ele não vive aqui, mãe. Ele mora em BH, e se não tivermos confiança um no outro, e se ele não me ligar, me esquecer? Não quero que nosso amor e o que vivemos aqui acabe, mamãe. Não suportaria sentir ele se distanciando de mim aos poucos.

— Mais filha, ele tem condições. Vocês podem resolver tudo com uma viagem. Nada impede de você ir vê-lo. Não coloque obstáculos em algo que vocês nem tentaram viver ainda. Se o que vocês sentem um pelo outro for mesmo verdadeiro, então não tem distância que fará acabar.
— Obrigada, mamãe. A senhora tem razão, não vou perder o amor da minha vida por inseguranças e dúvidas sem fundamento.
— Isso, filha. Agora vá atrás do seu homem.
— Ele deve ter ido para o Chalé. A senhora e o papai podem me levar até lá?
— Claro, filha. Vamos procurar seu pai. — E assim saímos da sala e fomos procurar as meninas.
— Noite agitada, amiga?
— Nem me fala, Natália. Você viu Corrado por aqui?
— Você não estava com ele?
— Longa história. Agora preciso ir ao Chalé falar com ele.
— Vamos então, eu te deixo lá. — Saímos para o estacionamento discutindo quem me levaria até Corrado, quando ouvi Corrado me chamando.
— Eloá! — Eu parei e me virei para ele, sem acreditar que ele não tinha ido embora.
— Você não pode ir embora sem antes nos entendermos. Não podemos desistir assim de nós dois, não sem lutarmos. Eu acredito que podemos dar um jeito juntos. Por favor, linda, vamos tentar. — Ele parou no meio do caminho de onde estava, e meus olhos se encheram de lágrimas de felicidade, porque ele estava lutando por nós dois. Ele também acreditava que poderíamos dar certo. Olhei para meus pais, Natalia e Laura, e todas mandaram eu ir até ele. E não esperei por mais nada, corri até seu encontro e o abracei. Eu, baixinha, batia a cabeça em seu peito, mas não tinha lugar melhor para estar do que nos braços dele.
— Nunca desistiria de nós dois, Corrado. —  Digo, olhando em seus olhos.
— Mas você estava indo embora. — Ele fala, tirando o cabelo do meu rosto e colocando atrás da minha orelha com cuidado.
— Não estava indo embora. Pedi aos meus pais para me levar até o seu chalé. Estou com muito medo, Corrado, não vou mentir. Mas eu me arrependeria se não tentasse. — digo e recebo um selinho de Corrado e um beijo na testa.

— Vai dar certo, Eloá, porque juntos vamos fazer acontecer. — ele fala segurando em minhas mãos.

— Se Deus quiser, amor. — falo porque tenho fé que não será a distância que vai destruir o que construímos nessas semanas que estamos juntos.

— Senhor Osvaldo e Helen, vou fazer de tudo para que nosso namoro se fortaleça. Não vou nunca brincar com os sentimentos da filha de vocês. O trabalho me chama, mas vou conversar com calma com Eloá, e resolveremos esse problema da distância. — acho tão lindo ele se explicando para meus pais.

— Conheço sua integridade rapaz, e sei que jamais fará minha filha sofrer. Faço muito gosto desse namoro. — fala papai.

— Concordo com Osvaldo e abençoo o namoro de vocês. — fala mamãe, e a abraço e abraço o papai.

— Obrigado pela confiança, senhor Osvaldo e Helen.

— Vamos, Eloá, precisamos conversar. — fala Corrado com a mão em minha direção. Eu me despeço dos meus pais, seguro sua mão e vamos de mãos dadas para o carro dele estacionado.
Quando nos afastamos o suficiente dos meus pais para não sermos vistos, Corrado me pega em seu colo e eu abraço sua cintura com minhas pernas. Ali mesmo, nos beijamos com saudades, um beijo cheio de promessas. Solto um gemido quando sinto seu pau ficando duro.
— Estou com tanta saudade de você, pequena. — ele fala enquanto beija meu pescoço e espalha mordidinhas. — Por sua culpa, meu pau está latejando. Ele está viciado na sua buceta e ficamos 5 dias separados. Eloá, você é muito má comigo.
— Também senti sua falta, amor. Estou carente. — digo manhosa. Ele me carrega em seus braços e me coloca sentada no capô do carro. Nós nos beijamos mais um pouco, trocando carícias.
— Vou cuidar bem de você quando chegarmos em casa, linda. Agora vamos antes que eu seja preso por atentado ao pudor. — ele diz, puxando minhas mãos enquanto entramos em seu carro e partimos para seu chalé. Durante todo o caminho, como ele sempre faz ele pega a minha a beija e a coloca em cima de sua perna. Eu amo quando ele faz isso.
Chegamos e ele nem esperou eu sair do carro. Ele me pegou em seus braços, abriu a porta do chalé desesperado e logo tirou sua camisa, sapatos e calça. Seu olhar estava cheio de desejo e luxúria enquanto ele retirou meu vestido pela minha cabeça sem dizer uma palavra. Ele beijou cada pedacinho do meu corpo, tirou meu sutiã e chupou meus seios. Com seus dedos, ele começou a acariciar minha abertura molhada.
— Você está tão molhada para mim, amor. Está louca pelo meu pau aqui dentro, não é? — Ele perguntou enquanto me encostava na porta do chalé e enfiava seus dedos dentro de mim. Ofegante, respondi:
— Sim, amor, estou querendo sentir você. — Gemi quando ele acelerou os movimentos dos dedos, alavancando meu corpo junto de seus movimentos.
— O que você quer, Eloá? Diga o nome e fale que sua buceta está com saudades do meu pau. Fale. — ele sussurrou enquanto chupava meus seios. Soltei outro gemido alto e disse:
— Por favor, Corrado.
— Por favor o quê, gostosa? Peça para eu comer sua bucetinha gostosa, amor. — Com essas palavras, acabei gozando em seus dedos. Ele se abaixou e chupou meu montinho de prazer enquanto eu ainda estava afetada pelo orgasmo. Quando ele ficou satisfeito, rasgou minha calcinha e ali mesmo, na porta, esfregou a cabeça do seu membro duro na minha entrada, me deixando excitada novamente.
— Pede para eu te comer com meu pau, Eloá. —  ele disse enquanto deixava mordidas no meu pescoço, se livrando da cueca.
— Por favor, Corrado, faça amor comigo —  eu disse manhosa.
— Você tem que aprender a falar besteira com seu homem, gostosa. — ele respondeu enquanto colocava sua ereção em minha entrada. Pouco a pouco, ele foi entrando em mim, me preenchendo e me fazendo gritar seu nome.
— Isso, Corrado, Aaaah! como senti sua falta. — eu falei enquanto ele me fodia forte, rápido e sem parar, me fazendo arfar em cada estocada e me apertando contra a porta. Ficamos assim, eu com as pernas enroladas em sua cintura enquanto ele metia fundo em mim, até gozarmos juntos e repetir tudo em cada canto daquele chalé, até ficarmos exaustos e saciados.