capitulo 6

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CORRADO MARTINELLI

Eu sei que sou muito ignorante e arrogante com algumas pessoas, eu Não consigo controlar meu temperamento, ainda mais estando em um lugar que tanto me fez sofrer, e estar aqui me deixa amargo e estressado. E Vilma só pode esta confundindo as coisas, estamos em uma viagem de negócios, e não em um retiro de casal. Tenho que ter uma conversa séria com ela, para assim rever suas atitudes. Não quero perder a excelente secretária que ela é.


Saímos do Haras de Osvaldo assim que Dario nos encontrou, estávamos o esperando perto do portão. Estou muito frustrado, sinto que estou andando em círculo, e odeio essa merda, não estou chegando a lugar algum.


- Vilma você poderia comunicar Paolo que quero falar com ele depois do almoço?. Dependendo de como sair nossa conversa, iremos embora ainda hoje.


- Sim Sr. Corrado, estou agora mesmo tentando falar com sua secretária.


- Obrigado. - E voltamos para o casarão em silêncio, cada um perdido em seus pensamentos.


Quando descemos do carro, subi as escadas seguindo direto para meu quarto, tirei minhas roupas e tomei um banho, para me refrescar e quem sabe assim pensar com mais clareza.


Depois de colocar meus pensamentos em ordem, vou para a sala de jantar, onde meus pais já estavam a mesa. Me sento, e meu pai fala:


- vejo que foram ao Haras filho.


- Sim. E como todos presumia, ele não vai mesmo vender o haras.


- era de se esperar, aquele lugar é a vida de Osvaldo. - Disse meu pai enquanto Dario e Vilma se sentam a mesa


- é sua grande paixão. E como falei com Corrado a caminho daqui, eles estão indo muito bem. - diz Dario se servindo.


- então como João Pedro está negociando com Walter?, quem está enganando quem aqui?. - Pergunto já frustrado com essa história toda.


- complicado filho, porque pode se tornar um problema grave se Osvaldo não estiver sabendo de nada.


- não está pai, eu sempre vou ao Haras, nunca ouvi ele nem cogitando a ideia. - fala Dario.


- eu também nunca vejo dúvidas nele quanto a venda de qualquer parte do rancho.


- Vou ter uma conversa com Paolo, e talvez voltarei para casa ainda hoje.


- Você chegou a pouco meu filho, fique mais, estávamos sentindo sua falta. -Diz Ana, o que faz meu maxilar se apertar, me controlo.


- Engraçado Ana, eu sempre achei que seu preferido fosse Walter. O filho que você sempre quis ter no meu lugar, ou estou enganado?. - digo me levantando da mesa e saindo de lá. Não sei como ainda tento sentar a mesa com Ana se não a suporto.


Vou para o escritório e bato a porta, e só lá me permito respirar, o ódio me consumindo, falsa. Para me acalmar, aperto a ponta do meu nariz e respiro até me sentir controlado. Mas de nada adianta porque dou um soco na mesa. Porra de lugar fodido. Preciso ir embora daqui para nunca mais voltar. Alguém bate a porta, era Vilma


- algum problema Vilma?- Pergunto, olhando ela fechar a porta, e se aproximar da mesa onde estou.


- Você saiu da mesa muito rápido, vim ver se precisava de algo?- Ela diz sedutora, me fazendo franzir o cenho.


- Não preciso de nada Vilma. Só de espaço, estar aqui me cobra mais do que posso suportar.


- Quem sabe se eu fizer uma massagem em você , ou algo mais relaxante, talvez você sentiria melhor, posso fazer o que você quiser.- vejo ela mordendo os lábios vermelho, nunca reparei em Vilma para uma transa, até porque não misturo sexo e trabalho. Ela vem andando pra perto de mim. Faço um sinal com a mão, que faz com que ela pare, quando eu estava para perguntar o que estava acontecendo, meu celular toca.

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