capítulo 40

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          ♡♡♡ELOÁ GOMES♡♡♡♡

            ○○○DIA SEGUINTE○○○

Acordamos e o sol apareceu lindo, ficamos na cama mais um pouco, nos curtindo. Às vezes, Corrado parecia distante. Seu corpo ali, mas sua mente a quilômetros daqui. Perguntei o que estava acontecendo, mas ele sempre desconversava. Acabei deixando pra lá, não querendo empurrá-lo. Passei a fazer círculos com as pontas dos meus dedos em seu peito, onde estava deitada, ouvindo seu coração bater. Gosto de ficar aqui. Ele está com as mãos em meus cabelos, fazendo um carinho. Ontem dormimos depois de fazer sexo, nus mesmo. E estou nua até agora, já que ele disse que se me vestisse ele iria tirar tudo de novo.

— O que está pensando, Corrado? — tentei descobrir novamente.

— Em nada. Acredito que está na hora de levantarmos e tomar um café da manhã esperto. Se der, podemos ir à cidade vizinha para passear um pouco. O que acha?

— E vamos aonde lá?

— Em um restaurante jantar. Tem um que dizem ser maravilhoso.

— Tudo bem, eu quero ir. — falei feliz.

Nos levantamos e tomamos banho juntos, trocando carícias. Depois descemos para tomar café.

Passamos o dia na preguiça do sofá.

— tenho que confessar, nunca fiquei tanto tempo sem trabalhar.

— Como assim? Você nunca aproveitava seu fim de semana?

— Não assim. Eu trabalhava sempre, mesmo em casa, resolvendo alguns problemas ou respondendo a e-mails. E só saía a noite.

— Não quero ouvir sobre suas noites, tá bom. - Falei enciumada.

— Certo, sua pequena levada. Não esta mais aqui quem falou. — Corrado me pegou é fez cócegas, me fazendo ter um ataque de risos. E ele se divertiu com meu sofrimento.

— Você é mau, Corrado.

— culpado. Agora vamos nos arrumar para sair. Meu amigo já está nos esperando. Não quero chegar lá muito tarde.

— Sim, senhor.

— vem cá, sua safada. Sabe que tenho tesão por sua fala Submissa. Vem cá, Eloá. — eu saí correndo, subindo as escadas em sua frente e me trancando no banheiro antes dele me alcançar, ou nós faríamos sexo de novo.

— Você é um tar○do, Corrado. — ouvi ele gargalhando e até hoje ainda me surpreendo com ele sorrindo. Era tão raros seus sorrisos.

Depois de tomar meu banho, abri a porta e vi que ele já estava vestido com uma calça social azul escuro e uma camisa também social azul, bem clara, com três botões abertos. Olhei para ele com cara feia.

— O que foi, Eloá? — Perguntou inocente.

— Para que deixar a camisa tão aberta assim?

— Fica tão linda fazendo biquinho. — Disse, beijando meus lábios. - não está aberta não, Eloá. Tenho o costume de usá-la assim, quando saio para algo informal.

— Mas está acompanhado hoje, então trate de deixar só um botão aberto. — informei indo lá eu mesma fechar uma casinha de botão.

— Está bem, pequena ciumenta. O que não tem de tamanho, tem de ciúmes.

— Corrado? — Fechei o rosto para ele.

— Não está mais aqui quem falou. Agora vai se vestir anda. — Eu trouxe uma pequena bolsa com roupas. Tinha um vestido preto que uso para sair a noite, coisa que raramente acontece. Ele era um pouco curto, mas ficava bem em mim. Coloquei meu salto alto e passei um pouquinho de maquiagem. Deixei o cabelo solto. Fui até o Corrado, que quando me viu, ficou olhando para mim com a cara mais safada do mundo.

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