capítulo 38

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           ♡♡CORRADO MARTINELLI♡♡

            ○○○○DIAS DEPOIS○○○○

Quando cheguei em casa após deixar Eloá na casa de Natália, pensei que iria me sentir bem, ficando longe dela por um tempo para pensar se não estava cometendo um erro. Pensei muito e, porra, eu não sou um moleque, sou um homem e tenho que assumir as consequências de minhas atitudes. Eu sabia que ela era virgem e foi escolha minha tirar sua Virgindade, então não seria um filho da puta que a descartaria. Jamais faria isso com uma menina tão doce como Eloá. Mas precisei falar para ela que não sou uma boa pessoa, que não sou de confiar, que me fodi tanto, que me tornei esse, cara que não vê bondade em ninguém. Estando sempre com a guarda alta já esperando a rasteira. Não sei se vai ser fácil me abrir para Eloá, mas vou deixar acontecer e espero não me decepcionar, apesar de sempre estar desconfiando até da minha sombra.
Fui obrigado a ir atrás dela, Preocupado, pensando que a machuquei em nossa primeira vez juntos, e ela não tinha aparecido na minha casa. Isso só me deixou ainda mais preocupado. Acabei curtindo o momento que passamos juntos e até fizemos uma brincadeira interessante e prazerosa para ambos.
No outro dia, fui surpreendido por ela em minha casa com Cida. Tomamos um banho juntos, o que resultou em nosso segundo sexo e dessa vez ela gozou três vezes. Foi maravilhoso vê-la entregue a mim. Almoçamos juntos e passamos um tempo no sofá antes dela ir embora para que eu pudesse trabalhar. Eloá me tira o foco quando estou com ela, não consigo pensar em mais nada. Ela rouba toda minha atenção.
— Em que está pensando, filho? Estou esperando sua resposta. — perguntou meu pai. Vi que me perdi em meus pensamentos.
— Em nada relacionado ao trabalho. Me desculpe, pai.
— Tem algo te incomodando, Corrado? —  perguntou meu pai, parecendo preocupado.
— Não, pai, são coisas pessoais.
— deve ser bem sério, nunca te vi disperso antes. — comentou ele. Eloá está me deixando louco, aquela pequena traiçoeira. A única coisa que penso é sair daqui e chegar rápido no chalé para encontrá-la com Cida ajudando a preparar o almoço. Parece que ela já faz parte do meu chalé.
— Filho?? — interrompeu meu pai.
— Como estávamos debatendo, acredito que se trocarmos os Capatazes de lugar, eles não vão favorecer umas turmas mais do que as outras. — meu pai me olhou com desaprovação. Mas não vou falar da minha vida pessoal com ele. Nem eu me entendo.
— Certo, podemos tentar, vamos colocar em prática essa semana.
— Ok. — respondi e continuamos a falar de trabalho.
Quando deu a hora de ir embora, saí do escritório deixando meu pai ainda resolvendo algumas coisas. Por sorte, não encontrei Ana. Acredito que minha mãe entendeu que não quero vê-la, e agradeço por isso. Sei que parece monstruoso da minha parte, mas ela me fez assim.
Peguei meu carro e fui para o chalé, passando pela fazenda e vendo os trabalhadores trabalhando. Quando era mais novo, eu ajudava muito na lida, fazia de tudo, deveria ter uns 17 ou 18 anos. Fiz muitas amizades com vários trabalhadores que gostavam de mim. Infelizmente, as coisas tiveram que mudar, tive que amadurecer para ser o sucessor do Senhor Francesco. Uma tarefa difícil e árdua. É complicado conquistar o respeito de pessoas que torcem para sua derrota. Mas aqui estou eu, Ceo das empresas Martinelli, empresário e por aí vai.
Chego no chalé e não vi Estrela. Pedi que construíssem uma Baia simples e aberta para ela. Está quase pronta. Também estou pretendendo comprar um cavalo, acredito que seja melhor que andar de carro por aqui. Entrei no chalé que para mim é como uma casa.
— Bom dia, Cida. A Eloá não apareceu hoje?
— Bom dia, Corrado. Não, Sr. Corrado, ela ainda não apareceu.
— Estranho. Obrigado, Cida. Vou direto para meu escritório. Qualquer coisa é só me chamar. Tudo bem?
— Sim, Corrado. — subi para o Escritório. Tenho uma reunião com Paolo e depois com o conselho da empresa. Entro em meu escritório, abro as cortinas e janelas e organizo tudo para a primeira reunião do dia. Ligo meu computador e, enquanto isso, olho meu celular. Tem uma mensagem de Eloá.

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