Capítulo 8

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Mavi❤️‍🔥

Meus olhos estavam no dele, sem desviar. Eu sentia aquilo, aquela energia me percorrer por inteira como se todos os sonhos que eu tivesse com ele fossem apenas uma mísera amostra de tudo o que ele causa em mim de verdade.

Seu olhos gritavam o desejo que sentia, a vontade de me ter e de meter em mim agora, sua voz no meu ouvido, seu hálito quente fazendo meus pelos se arrepiarem e minha pele sentir o calor da sua. Separados apenas por pouquíssimos centímetros.

E por um momento de insanidade meus olhos se dividiram percorrendo dos seus olhos até sua boca carnuda. E mesmo na ponta dos pés não alcançaria esse homem, ele deve ser vinte e poucos centímetros maior do que eu.

Em um impulso rápido puxei ele pela corrente de ouro chamativa em seu pescoço e me aproximei bem dos seus lábios.

— nem se eu quisesse conseguiria esquecer um beijo seu, Viturino, muito antes que pensasse em me tocar já tinha feito — selei nossos lábios.

Suas mãos firmes e fortes rodearam minha cintura, eu sentia seus dedos pressionados contra minha pele e ele descia a mão apertando minha bunda, me arrancando fácil um suspiro.

Sua outra mão veio de encontro ao meu pescoço apertando numa força considerável que me deixava fraca e cada vez mais derretida, porque é assim que ele me deixa, completamente entregue na palma da sua mão.

O calor entre as minhas pernas cresceu, eu já estava no fogo, queimando de desejo, queimando por ele. Meu corpo pedia por isso, minha mente que sonha constantemente com ele queria isso.

Ele passeava as mãos pelos meu corpo me explorando por completo, e não demorou nada pra que eu sentisse seu volume duro perto da minha barriga. Ele estava tão excitado quanto eu, tá querendo isso tanto quando eu.

Nos separamos por instantes e foi o tempo de Viturino me arrastar pra fora dali, eu estava despercebida de tudo, só sentia a mão dele segurando minha cintura e me conduzindo pra fora.

Ele destravou o carro, o carro que me atropelou e me colocou dentro. Deu a volta e ligou o carro seguindo por algumas ruas.

Eu estava nervosa, muito nervosa.

Eu senti aquele volume, quem sendo virgem não ficaria nervosa ? Parecia tão cumprido e agora abaixando um pouco meu olhar pra onde ainda está marcado é que consigo ver bem. Parece grosso e bem grosso mesmo.

Senti suas mãos deslizarem pela minha coxa apertando um pouco.

— tá tranquila ? — assenti — qual foi, solta a voz.

— tô legal, pra onde vamos ?

— pra minha casa.

Ele virou mais algumas ruas, e logo parou o carro em frente a um portão preto, por fora não tinha nada demais, era comum e parecia aconchegante.

— bora descer — disse abrindo a porta do carro enquanto o portão da garagem fechava.

— eu deveria visar a Bárbara e o AK, eu vim com eles.

— eles vão saber, fica tranquila.

Descemos e fomos até a porta de entrada que ele destrancou. O que era aconchegante por fora é totalmente luxuoso por dentro. Olhei pra cada canto deslumbrada. Minha casa era muito bonita, mas essa casa além de bonita era puro luxo.

— muito bonita sua casa, você quem decorou ? — ele soltou um risinho e me olhou.

— por que tu tá tão nervosa ? Só mordo se tu pedir — deu um beijo no meu pescoço e virou fechando a porta.

— eu não tô nervosa, tô legal — eu sentia minhas mãos soarem.

Eu tava muito nervosa, mas ele não precisava saber.

eu sinto daqui teu nervosismo — se aproximou e colocou sua mão em minha bochecha fazendo um carinho — não vou te fuder, não enquanto não fizer dezoito anos — olhei pra ele confusa e ele depositou um selinho em minha testa — mas isso não me impede de te fazer gozar, Maria — seu tom de voz mudou, parecia estar sendo consumido pelo prazer.

Entre A Paz E O Perigo [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora