Capítulo 18

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Mavi❤️‍🔥

Assim que fechou a porta ele colou minha mochila no sofá. Eu estava atenta a cada detalhe dele. O cabelo em um corte baixo e alinhado perfeitamente com a barba, um risquinho em sua sobrancelha completando a carinha de tralha que ele tinha.

Olhei seu corpo bem definido, uma regata branca destacando em sua pele e um shorts de tecido leve que marcava bem suas partes.

Umedeci meus lábios sentindo o meu piercing e ajeitei ele com a língua enquanto Viturino se virava pra mim e encarava meu corpo de cima a baixo.

— como sabia que eu viria ? — minha voz saiu abafada pela tensão que meu corpo exalava a medida que o dele se aproximava.

— porque tu tá tão atraída quanto eu — sua mão veio ao meu rosto fazendo um carinho gostoso e quase me esqueci como respira.

— sim — um gemido involuntário saiu — quero dizer, talvez eu esteja — tentei arrumar minha postura mas era algo tão difícil.

— tá fugindo de mim a toa, tá tentando negar o bagulho que tu quer tanto quanto eu.

— mas você disse...

— eu sei oque eu disse, Maria e eu vou cumprir — sua outra mão me puxou pra mais perto colando nossos corpos.

Eu sentia o quente da sua respiração, sentia seus batimentos assim que minha mão pousou em seu peito.

Ele se inclinou e passou seus lábios pelo meu pescoço fazendo um vai e vem gostoso, ele passou minha língua e em seguida sugou minha pele. Tombei minha cabeça pro lado dando mais espaço pra ele, sua mão direita veio com cuidado em meu cabelo colocando ele pra trás e indo até minha nuca.

Senti seus dedos puxarem com um pouco de força meus fios e entre abri meus lábios quase soltando outro gemido, dor e tesão se complementavam de uma maneira que meu Deus.

— eu tô me controlando, porra — sua voz saiu rouca e eu tinha certeza que ele queria se convencer daquilo.

— tu sabe que não precisa se controlar, tô entregue a você — ele afastou seu rosto e me encarou por alguns segundos.

Ele revezava o olhar entre meus olhos e meus lábios e seu dedo passeava pela maçã do meu rosto.

Ele realmente amava acariciar meu rosto.

Seus olhos exalavam o desejo, suplicavam por isso, por esse contato. Queríamos tanto isso e eu não entendia o porquê dele se segurando tanto se eu quero isso tanto quanto ele.

Se ele soubesse o tanto que já sonhei com ele me penetrando e me fazendo gozar jamais levaria tanto tempo como agora pra me tocar.

Sua respiração pesou e ele tomou minha boca, seus lábios carnudos agora estavam grudados aos meus em uma sintonia única. Sua mão deslizava pelo meu corpo.

O beijo foi tomando velocidade, minha língua estava em sincronia com a sua como se o encaixe fosse perfeito e eu não queria que parasse.

Ele tirou sua mão do meu rosto e levou ela até minha bunda e suas duas mãos deram o impulso que eu precisava pra ser levantada.

Entrelacei minhas pernas na sua cintura e ele começou a andar, eu sinceramente nem sabia pra onde.

Envolvi seu pescoço com meus braços e arranhei sua nuca de leve com uma das mãos. Nós afastamos nossas bocas por segundos pra recuperar o fôlego e quando me dei conta já estávamos no quarto dele.

— eu quero tanto foder essa boquinha tua — tinha luxúria e tesão perceptível no seu tom.

Ele deixou uma trilha de beijos em meu pescoço indo em direção ao meu busto. Senti quando minhas costas foram de encontro ao colchão macio e um pouco gelado pelo ar que estava ligado.

Nesse momento eu tinha certeza que meus bicos estavam enrijecidos, não só pelo momento mas pelo frio do contato com o lençol.

Suas mãos foram até a barra do meu vestido e ele me olhou como se pedisse permissão e eu apenas assenti.

— quero que diga que eu posso — tinha seriedade em sua voz junto com a vontade que seu tom exibia.

— pode, quero que tire meu vestido e cada peça que te atrapalhe — ele sorriu perverso foi subindo meu vestido até que ele já não estava em meu corpo.

Vi a expressão em seu rosto assim que seus olhos bateram em meus seios, eu estava completamente atenta a isso. Mas ele não parecia contente.

— não gostou ? — perguntei assim que ele levantou seu corpo quebrando nosso contato por completo.

Me sentei na cama apenas com a minha renda branca cobrindo minha intimidade e meus cabelos cobrindo meus seios.

— quem colocou isso em você ? — seu tom de voz estava áspero.

Ele parecia, bravo ?

— está bravo ? — perguntei confusa e seus olhos foram de encontro aos meus sem desviar.

— porra, responde — o volume de sua voz aumentou um pouco — quem tocou no seu peito ? Por que achou que eu gostaria que outro de tocasse ?

Ciúmes.

Ele estava tão incomodado, eu devia mentir ? Deveria dizer que foi uma mulher ? Não, ele descobriria e mentiras não deveriam fazer parte de nós dois. Ele ainda segurava meu vestido depois de tê-lo tirado.

— foi o Cadu, ele é um amigo e...— ele respirou fundo então decidi não falar mais.

— um amigo ? Seus amigos podem te ver assim ? — franzi o cenho com sua suposição.

— tá insinuando que mostro meu corpo pra qualquer um ? — me levantei da cama indo até ele e tomando o vestido de sua mão.

Me virei de costas pra ele e coloquei o vestido novamente.

— me responde, acha que dou essa confiança pra qualquer pessoa ? Que me exponho assim pra qualquer um ?

— Maria, porra, outro homem colocou a mão no seu peito.

— coloquei esse caralho porquê achei que fosse gostar — aumentei meu tom de voz.

— fala baixo...

— ou o que ? — me virei pra ele depois de arrumar meus seios no bojo.

Esse inferno tá doendo.

Ele apenas me olhou intensamente e saiu do quarto batendo a porta.

Mais um pra maratona de hoje.

Nossa meta agora é 10 curtidas para o próximo capítulo e cinco comentários que a opinião de vocês esteja evidente.

Entre A Paz E O Perigo [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora