Capítulo 31

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Mavi❤️‍🔥

Meu corpo parecia em chamas, cada pedacinho dele estava quente e desesperado por mais contato físico com o corpo do Vicenzo.

Assim que passamos pela porta ele me encostou na parede, senti minhas contas em contato com a rigidez gelada.
Nos afastamos brevemente pela falta de ar, mas logo iniciamos outro beijo ainda mais feroz e cheio de desejo.

As mãos firmes com os dedos grossos passeavam pelo meu corpo me apertando, logo ele desferiu uma tapa do lado esquerdo da minha bunda, apalpando em seguida.

Eu finalmente fiz dezoito anos, finalmente vai acontecer e vai ser com ele, com quem teve paciência e carinho e mesmo com a minha insistência soube dizer não e isso me faz pensar que ele não é e nunca vai ser um cara desesperado por sexo.

— tá confortável ? — assenti passando as unhas de tamanho médio pela sua nuca.

O gosto do nosso beijo era uma mistura do uísque dele com meu gloss de beijinho, um sabor gostoso, diferente. Sua mão foi subindo pro meu pescoço e ele envolveu apertando de leve.

A outra mão dava apoio e sustento pro meu corpo no seu e logo o contato com a parede cessou e eu senti o colchão macio nas minhas costas, ele passou a barba por fazer devagar no meu pescoço e logo depois depositou beijos e mais beijos.

Eu me sentia super confortável com ele, tinha medo do tamanho e de tudo que viesse sentir na hora, mas agora, antes da penetração, me sentia pronta e preparada pra isso.

Seu perfume forte e amadeirado ficaria impregnado no meu corpo, na minha mente. Seu tamanho ficaria dentro de mim mesmo quando estivesse fora, meu corpo lembraria porque eu decidi me entregar pra ele, mas não só meu corpo. Entreguei à ele bem mais que isso quando disse que queria estar aqui.

Entreguei minha paz e aceitei o seu perigo.

Ele ergueu ainda mais meu vestido, inclinei minhas costas pra que pudesse tirá-lo por inteiro, deixando meu corpo exposto pra ele, todo dele.

— caralho...gostosa demais — soou como um gemido gostoso saindo de seus lábios.

Ele se posicionou próximo aos meus pés, parecia observar bem minhas unhas, meus dedos.

— toda delicada, um tapa e tu desmonta — olhei bem pros seus olhos, duas íris escuras como jabuticabas.

Ele seguiu subindo, deixou selinhos molhados intercalando com chupão, meu corpo estremecia a cada investida dele na minha pele, cada vez que sua boca tocava minha perna eu sentia minha entrada mais úmida.

Ele se aproximou bem da minha intimidade já molhada, passou minha calcinha de renda pro lado e acariciou meus lábios com os dedos, deslizou ele com facilidade pelo meu clítoris.

— porra, vou gozar só de te ver assim, molhadinha — solto uma risada baixinha

— talvez não aguente uma sentada, a idade chega — disse com um ar de zombaria, mas minha voz fraquejou quando senti sua língua passando pela minha buceta.

— não deveria brincar assim — a convicção em sua voz me fazia temer por seu tamanho dentro de mim.

As passadas ficaram mais intensas, sua língua passeava de maneira gostosa me fazendo esquecer o receio e me arrancando um gemido.

— gostoso...

— teu gemido é música pra mim, Maria — a voz rouca entrando pela minha audição enquanto ele mantinha a atenção no meu prazer.

Logo meu corpo estremeceu e suas mãos firmes seguravam minhas pernas pra não fecharem, espasmos do meu orgasmo me atingiram.

— porra, teu sabor é uma delícia e é ele que eu vou sentir sem enjoar, pequena.

Nesse momento eu não conseguia expressar com palavras, não conseguia falar nada, da minha boca saiam apenas gemidos.

Ele se aproximou distribuindo seu peso nos braços e logo deu atenção aos meus seios, os bicos enrijecidos. Ele chupava de um jeito gostoso, parecendo saborear. Senti uma fisgadinha quando ele mordeu a pontinha querendo me provocar.

— toda perfeita porra, veio na medida certa pra acabar comigo — ele rosnou entre os lábios, um desejo incontrolável.

Sentia a conexão em cada célula dos nossos corpos, a respiração descontrolada que nós dois tínhamos, o quanto correspondíamos um ao outro.

Ele se distanciou brevemente para pegar a proteção e quando percebi que ele tirava a bermuda fiquei nervosa, notei seu tamanho e o quanto aquilo me levaria do céu ao inferno.

Entre A Paz E O Perigo [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora