01¹

627 76 36
                                    

REBECCA MARQUÊS

Minha falta de experiência em lugares como esse, estavam com certeza me atrapalhando. Estava a uns trinta minutos a procura de uma roupa que realmente me agradasse. Dentro de uma das minhas gavetas, encontrei uma peça que a minha mãe havia me presenteado, a blusa realmente era linda. Já havia vizualizado uma saia, que se harmonizava com a a parte de cima. Finalmente, meu sofrimento foi finalizado. Odeio procurar roupa.


Eu confesso que estava em cima da hora, teria que estar na casa deles as vinte horas, e já eram dezenove e quinze. Praticamente fui ultrapassando rapidamente as etapas, e em alguns minutos, eu estava finalizando a última coisa.

A casa era realmente um pouco afastada da minha, não que fosse considerado uma maratona. Mas, mesmo assim era longe. Meu pai estava em casa, e quando passei, percebi que olhava para mim.

- Para onde vai? - Ele estava sóbrio, na verdade de ressaca. - Fala porra, para onde é que você vai? - Provavelmente estava com dor de cabeça pelas bebidas, já que não tirava as mãos da cabeça.

- Eu vou sair.

- Está se fingindo de sonsa? Eu quero saber o lugar. - Levei meus olhos ao acastanhado, que parecia entediado. Depois de ter quebrado a TV, ele ficou assim.

- A uma boate. - Digo, sem exitar. Vi seus olhos enojados a minha afirmação.

- Tem só dezesseis anos, vê se não vira uma puta. - Eu não ia dar bola para um idiota como aquele. Fechei a porta na mais forte intensidade que meus músculos são capaz de criar.

Senti o vento gélido se confrontar contra meus cabelos e todo o meu corpo, o que me fez arrepiar. Confesso que a frase dita pelo meu pai, terminou aniquilando a pouca animação que eu tinha. Porra universo, eu não posso ser feliz ao menos por um minuto?!

A porta foi aberta assim que deixei alguns toques na mesma, havia esquecido a chave que tenho dela. Eles estavam em uma confusão intensa, Tom procurava insistidamente uma camiseta que ele definia como "Sua favorita", e afirmava ter a deixado no banheiro. Bill estava no local, arrumando seu penteado, gritava para que seu irmão parasse de querer arrombar a porta para entrar. Gustav e Georg, deram de ombros assim que os olhei. Os gêmeos estavam a milímetros de executarem uma tentativa de assassinato, eles não fariam nada?

Me juntei aos dois no sofá, enquanto com os olhos e ouvidos, acompanhavamos a briga continuá de Tom e Bill. Porém, teve um momento que eles começaram a discutir ameaçando se baterem, com qualquer coisa que conseguiam ver na frente.

BILL KAULITZ•

A estrangeira segurou fortemente meu pulso. O que me impossibilitou de jogar um abajur em Tom, o mais velho estava me irritando a uns bons minutos.

- Solta o abajur Bill. - Ela teve seus olhos cativantes voltados a mim. E caralho, como ela conseguia ser tão direta? - Vai porra, solta essa merda. - Suspirei enjoado, um pouco antes de colocar a decoração no lugar.

- Só assim para esse brutamontes me deixar em paz. - Tom debochava de mim, enquanto eu voltava ao banheiro. Era difícil fazer meu cabelo tudo bem? - Me dá a camiseta. Eu sei que está aí dentro. - Ele iria entrar no local, mas devido a nossa situação anterior, eu ainda estava o impedindo de entrar.

- Sai da frente Bill, deixe seu irmão passar por favor! Vocês são insuportáveis. - Ela estava atrás de Tom, e o impurrava para entrar no banheiro.

Assim que Tom entrou no banheiro, pude notar o quão ela estava bonita. Não que ela não carregasse essa característica o tempo inteiro, mas dessa vez... Caralho, ela está belíssima. Usava uma blusa verde esmeralda, que mais se parecia com um corset, acompanhava a peça com uma saia preta fosca, e para finalizar, um belo par de tênis tão brancos quantos a neve.

𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐄𝐗𝐂𝐄𝐏𝐓𝐈𝐎𝐍 | 𝘉𝘪𝘭𝘭 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻.Onde histórias criam vida. Descubra agora