BILL KAULITZ
Enquanto meus lábios insistiam em criar algum tipo de ritmo memorável, com toques pomposos e pitadas de profundidade, seus olhos castanhos orbitavam algumas vezes, mesmo que sem a intenção de analisar a ação. Prevejo que nossos corpos estariam completamente grudados se ambas posições não fossem tão desconfortáveis assim.
No entanto, o descuido da escolha, não alterou nenhum pouco sua a intensidade da intenção. A fricção causada pela pressão era convidativa, ainda mais quando os lábios se tratavam ser de Rebecca, que tem os mais carnudos que já vi. Percebi que sou submisso a seu beijo, e a sensação que não se cansa em expelir, principalmente quando toca além de minha língua curiosa, todo meu corpo pedinte de outras coisas. Senti uma arrepio sobre minha espinha, do seu início, ao seu fim.
A mulher distribuía selares sobre meu pescoço, criando uma trilha sensível pela região. Beijei seu rosto ruborizado, mesmo que o ver assim seja raro. Mudei a direção, mantendo a intenção assim que despejei beijos em seu lóbulo que mantia a fragrância do seu perfume caro.
- Senti saudades disso, muitas vezes. - Com a frequência diminuída, ainda atirava alguns beijos soltos pelo rosto da morena, que arfava sobre alguns deles. - Gosta de ser chupada aqui, Rebecca? - A sagacidade maliciosa estava clara em meu tom de voz, assim que encontrei o ponto sensível do seu pescoço. Gosto de saber seus pontos fracos, justo por não ser cheia deles.
- Não provoca Kaulitz. - Suas mãos habilidosas tocaram o meio do meu peitoral, me impossibilitando lhe beijar, já que consequentemente, me afastava. - Não se você não aguenta depois. - Sua audácia era enorme, tão extensa quanto seu ego. Bati meus dedos freneticamente sobre a bancada, zombando de sua afirmação sem sentido.
- Vamos comer logo, para que eu não precise comer outra coisa para te fazer a mudar de ideia. - Cerrei seus olhos castanhos, enquanto a sensação inquietosa e calorosa se jorrava por cada veia existente em meu corpo.
- Você é um desgraçado sabia? O maior filho da puta que existe? Um idiota, babaca, insuportável, e... E um... Eu não sei outros adjetivos negativos para te rotular, mas você é perverso Kaulitz. - O início era convicto, com seu típico tom de voz intimidador. Porém, esteve por segundos, deslizando em seu afirmação.
- E você gosta Rebecca! Afinal, você que começou esse beijo, ou fui eu? - Venhamos e convenhamos, sua falha era bastante proveitosa para isso. - Com isso que acabou de acontecer, eu não vou ser, como disse, idiota. Caralho, desta vez, desta vez, você vai ser minha, entende? Vai ver. - Desprendi de vez nossos corpos, assistindo a mais nova agir como se absolutamente nada, nada estivesse acontecido a minutos atrás.
Papeávamos sobre inúmeros assustos, tantos eles que me perdi depois de contar os dez primeiros. Trazendo a realidade, a sensação era inevitável de prazerosa. Nossos lábios estiveram colados, tão introduzidos, me fazendo por segundos, esquecer que não vieram ao mundo dessa mesma maneira.
- Bill, você está me escutando? Chama minha atenção, mas faz exatamente a mesma coisa. - Com seus cotovelos precionados contra a mesa, enrolando os fios de macarrão em seu garfo, a garota carregava com si, uma feição reclamona, justo como sempre.
- Desculpe, estava pensando em outra coisa. Enfim, continue, vai se mudar não é? - A insatisfação fez-se presente, havia clareza sobre ela ezucrinar ser ignorada. Mesmo, como disse, venha ter feito a mesma coisa.
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𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐄𝐗𝐂𝐄𝐏𝐓𝐈𝐎𝐍 | 𝘉𝘪𝘭𝘭 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻.
FanfictionA carioca não foi presenteada com a sorte da família perfeita. Perguntava-se se ao menos poderia chamar aquilo de família. Explorando seu mar de azar, a garota é despedida do seu serviço, e se encontra obrigada, a encontrar outro. Só não imaginava q...