BILL KAULITZ
Tínhamos uma lista tão colossal de pessoas nas quais poderiam estar por trás daquela detalhada porta, que eu poderia passar o dia inteiro listando. Me deparar com Verena, acompanhada das outras garotas da banda, não era, nem se quer, algo em minhas linhas de pensamentos.
- Ah... O-Olá Verena. Tudo bem contigo? - Senti uma região do rosto queimar, como seu eu estivesse colocando brasa na região. Puta que pariu, que vergonha do caralho.
- Não esperava o ver aqui? Como achou o nosso apartamento? - Não me vejo como um especialista, ou até mesmo um péssimo mentiroso. Mas, naquele momento, eu não parecia encontrar uma ramificação falsa para expressar.
- É que... É que eu e a banda, vamos morar aqui por um tempo. - Eu gaguejava como se as palavras estivessem sumindo da minha mente. Talvez um pouco pela maneira que ela me encarava. - Só viemos conversar com os vizinhos. - Péssima desculpa, mas é alguma pelo menos.
- As uma e meia da manhã? - Seus olhos azuis, eram semelhantes às ondas de um mar turbulento. Havia, uma bela mistura de cores. - Pode dizer o que realmente veio fazer, estávamos acordadas mesmo. - Minha emissão de gás carbônico, foi ouvida por todos.
- Estávamos fazendo brincadeiras idiotas, e um dos desafios foi tocar a companhia de uma pessoa aleatória. Curiosamente, eram vocês. - Um sorriso foi exercido pela garota, que agora, acreditava no que eu havia dito.
Ao escutar alguns murmuros de reclamações, junto a brigas, todos os que me acompanhavam antes, apareceram ao meu lado. As outras integrantes da Star Card, nos olharam, não consegui decifrar o que sentiam.
- Estamos no tédio. Podemos participar das brincadeiras idiotas? - Kira sugeriu animada, enquanto tinha sua concentração em Gustav, que claramente estava gostando. - Venham para cá, compramos algumas besteiras.
- Com certeza gatinha! - Tom, atravessou o caminho, adentrando na propriedade delas. Enquanto Verena, ainda nos encarava.
- Podem vir também. - Não ouve um pensamento longos de Gustav, ou Georg. Os vi entrar logo depois. - Não mordemos Kaulitz. - Enganada, esse não era o principal motivo da minha imobilidade.
- Você vem becca? - A ondulada não falava nada, somente analisava cada mínimo gesto que todos faziam. - Acho que elas vão gostar, você é uma garota afinal. - Me aproximei da garota, tornando a nossa conversa que antes publica, particular.
- Eu vou ficar no apartamento, estou cansada. - Na real, eu desejava a sua participação, mas não posso forçá-la. - Boa madrugada Kaulitz. - Gosto da maneira que ela pronúncia meu sobrenome, seu sotaque sempre termina o modificando foneticamente. Sua silhueta foi se desintegrando com seus passos apressados.
- Sua namorada? - Escorando um de seus braços nos lados da porta, Verena apontava para Rebecca com um movimento breve.
- Não. Rebecca é minha amiga... Eu acho. Talvez ela nem me considere como amigo, só como um ser humano qualquer. - Por minha parte, sim, nós éramos amigos. Mas, não posso concluir o que ela acha.
- Perfeito. - Fui praticamente puxado por Verena, e lá estavam todos os garotos acomodados na sala de estar.
As divisões estruturais, eram parecidas em partes. Mas, diferente de nós. A casa já parecia habitada por um tempo considerável.
- Pensei que estivessem morando nos Estados Unidos. - Desde que percebi a presença delas, isso foi uma dúvida que se instalou em minha mente. Agradeço por Georg ter perguntado em meu lugar.
- Ainda estamos. - Respondeu Janine ríspida, ela era a baterista da banda. E possuía uma personalidade mistificada das outras. - Estávamos tão cheias de compromissos que necessitavamos de um descanso. E nosso país de origem era uma possibilidade de paz. - Revela a ruiva.
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𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐄𝐗𝐂𝐄𝐏𝐓𝐈𝐎𝐍 | 𝘉𝘪𝘭𝘭 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻.
FanfictionA carioca não foi presenteada com a sorte da família perfeita. Perguntava-se se ao menos poderia chamar aquilo de família. Explorando seu mar de azar, a garota é despedida do seu serviço, e se encontra obrigada, a encontrar outro. Só não imaginava q...