REBECCA MARQUÊS
O lugar em que a tinta foi depositada, me dava uma sensação semelhante a de milhões de formigas passeando no local. Estava perdida entre as funções, ou eu digitava, ou roçava minhas unhas cor de vinho, na minha pele. Mesmo que isso fosse péssimo para a tatuagem. Que caralho de coisa insuportável.
Em algumas horas eu estaria em um teste, coisa que eu não imaginei que estaria. O teste que a algumas poucas semanas vi no teatro, derrepente passou-se a participar da minha lista de obrigações. Desde que, a cidade que eu a faria, seria a mesma que os garotos estariam nessa semana.
Finalmente me vi livre do colégio. Por um tempo, é claro. O ano letivo foi finalizado na última quarta feira que passei, amenizando meu sofrimento esse ano. Acredito que essa seja uma das vantagens dos colégios estrangeiros, a parte colegial é bastante diferente, ou estranha dependendo do ponto de vista.
O teatro, não se tornou muito diferente disso, parcialmente. Diferente do colégio, onde vou ter um intervalo de três meses entre as próximas aulas. O teatro me deu algumas semanas de descanso, somente isso.
- BLUE HIS HOUSE...- Cantarolava Tom animado. Pergunto-me se ele não estava bêbado, não penso menos vendo suas ações. - WITH A BLUE LITTLE WINDOW, AND BLUE CORVETTE... - O de dreads, não parava nem sequer por um mísero milésimo que o tempo nos proporciona. Foi, sem sombra de dúvida, foi tomado pela, Eiffel 65.
- Eu deveria ter nascido primeiro, e o deixado lá. - Bill estava ao meu lado, sem que se aproximasse muito é claro. Precisei novamente do suporte do cantor nos e-mails. Sua fala, foi capaz de tirar algumas risadas minhas. Enquanto eu continuava avaliando o que víamos.
- I'M BLUE, DA BA DEE DA BA DI. - Normalmente, acredito que quem vê isso. Cogita a possível incorporação de entidades em seu corpo.
- Essa música se quer, tem algum sentido plausível. - Comento ao garoto, que ainda observava o irmão.
- Você é fluente? Tipo, em inglês?
- Não, em mandarim Kaulitz. - Era óbvio tá, ele é muito lento. - A música não está em inglês? Então... - Digo.
- Então o que?
- Que eu sou fluente em inglês anta! - O garoto revirou os olhos para mim. Minha fala foi mais alta que o normal. Porém, depois de um breve tempo, o vi com um sorriso de canto. - Você fez isso para me irritar, não foi filho da puta?
- Minha mãe é um amor. E você sabe disso. - Não pude revidar seu argumento, ele era verdadeiro. O que consequentemente, me deixou sem saída.
- Preciso ir. - Me retiro do conforto que eram as cadeiras daquele hotel, o que obviamente era incômodo para mim. - Vou me atrasar para o teste.
Cada um dos meus movimentos eram assistidos por Bill, que não tirava seus olhos de mim. Ele finge pessimamente...
Previsível.- Como assim vai sair do emprego becca? - Foi possível sentir a maneira desesperada que isso saiu da boca do rapaz. - Eu posso lhe pagar mais se quiser. - A respiração ofegante se tornou presente, e eu pude senti-la. Já que, ele estava com seu rosto acima do meu ombro. Falando sua proposta próximo aos meus ouvidos.
- Calma emo cabeludo, eu não vou trocar de emprego. - Virei-me para o garoto e... Caralho, nunca tinha notado o quão alto ele era, não a esse nível. - É um teste de atuação. - Claramente peso imaginário foi retirado das costas do garoto. O que foi, no mínimo, estranho. - Sei que sou insubstituível. Mas, por que se preocupa tanto Kaulitz? - Um silêncio curioso foi deposto sobre nós. No entanto, Tom continuava cantando insistidamente.
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𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐄𝐗𝐂𝐄𝐏𝐓𝐈𝐎𝐍 | 𝘉𝘪𝘭𝘭 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻.
FanfictionA carioca não foi presenteada com a sorte da família perfeita. Perguntava-se se ao menos poderia chamar aquilo de família. Explorando seu mar de azar, a garota é despedida do seu serviço, e se encontra obrigada, a encontrar outro. Só não imaginava q...