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REBECCA MARQUÊS

O tempo não se prendia nos acontecimentos, sempre alcançava uma forma fatídica ao prolongar-se pelas traças do tempo. Em ocultos um mês e meio, estive menos solitária do que anos atrás.

Estarei farta de falsificações se citar que não gosto da companhia do Kaulitz mais novo. Sem exitar, a presença do alemão foi uma das passagens que mais chamou-me a atenção, desmistificando quais quer outros pontos que tinha a habilidade de chamar-me a atenção.

Porém, não havia tempo para espera, algo sobre mim atiçava o enredo sobre a morte da minha mãe nesses últimos dias. Deduzo ter me impactado ainda mais desta vez. Afinal, as ofensas propostas pelo meu pai ainda exploravam boas áreas da minha cabeça.

Mas no momento, o que mais me fazia questionar se eu realmente estava com meu subconsciente sobre meu controle, eram as insistências vindas sobre Elis, que a horas estava insistindo na peculiar entrevista proposta. O grande ponto é que a alguns dias atrás, explorei algumas ideias com o vocalista, que também não se dizia confortável com a hipótese de vir a público falar sobre isso.

A mulher não me deixava pensar sobre o assunto.

- Eu entendo, Elis! - Me perdi nas contas, era a quarta ou quinta vez que eu falava isso. - Mas, isso não é uma decisão só minha. Que inclusive, estou pensando. - Digo. - Eu conversei com ele, não entramos em um consenso ainda. Não se preocupe, vamos resolver isso.

- Sua reputação depende disso, querida. Você realmente precisa expor esse assunto, e precisamente negá-lo. Confesso que será mais benefico para você. - Sua visão semicerrada, me encarando com certeza. A mulher realmente falava sério.

- Minha reputação depende em saber se eu tive algo com um famoso? Elis, mesmo que isso me prejudique, ainda não sei se é isso que eu realmente quero fazer. - Dei de ombros, a presenciando bufar com suas sobrancelhas arqueadas. A insistência não valera a pena. - Fui convidada por ele para um evento hoje a noite, vou falar com ele e lhe respondo amanhã, o que realmente for melhor.

Penso que não foi algo profundamente negativo. A fama é complicada, e precisamos ceder para simples coisas, mesmo que nos machuquem. A velha já teria acompanhado inúmeros famosos, sempre por dentro de suas vidas trabalhistas e coisas supérfluas. Mas, não poderia desprevalecer a minha verdade para agradar uma minoria.

O avanço em meu machucado foi espetacular, isso foi como o doutor ditou, enquanto retirava o motivo de incontáveis irás minhas, ou seja, a maldita tala. Bill havia ido embora a breves quatro dias. Estava presa com a minha própria companhia novamente. Mas, para meu surpreender, Henry estava pela cidade.

- Comi tantos sorvetes, que minha cabeça está congelando. - Balbuciava ele, coberto pelas falácias, aposto que não consumiu mais de três. - Você demorou! - Exclamou, indignado.

- Trinta minutos. Isso não se pode considerar uma demora. - Digo, o esperando levantar do curto banco de espera.

Estes dias, os paparazzis resolveram escoltar a mim, não houve dia em que uma pequena saída, não virasse uma grande fofoca despedaçada por mentiras. Hoje, não havia nenhum mínimo de diferença. O caminho para casa, foi um tanto quanto estranho.

- O que vai usar esta noite? - Perguntava ele, se jogando na cama de hóspedes preguiçoso. Aparentemente, seu único dever era me olhar modificar algumas decorações.

𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐄𝐗𝐂𝐄𝐏𝐓𝐈𝐎𝐍 | 𝘉𝘪𝘭𝘭 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻.Onde histórias criam vida. Descubra agora