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BILL KAULITZ

As mesmas fontes que se prontificaram a espalhar os boatos, detalhes e entrevistas sobre o meu beijo com Verena, não ousaram em perder tempo desde que a loira comentou, de certa forma, o último acontecimento que terminou enredando; eu; Verena e infelizmente Rebecca.


Rotulo Rebecca estar envolvida, não porquê eu não quero estar envolvido em coisas em que ela participando. Não, isso é tolisse. Mas, no momento, o nome é identidade visual da garota está espalhada em qualquer meio de comunicação que conheço. Dessa vez, não houve chance de ligações, ou súplicas para todas aquelas páginas acabarem, como da última vez que relacionaram algo a nós. Em apenas uma noite, tudo tornou-se irreversível. Verena se colocou em uma posição que não me beneficiava, e muito menos a garota que tanto sinto vontade de beijar.

Ela estava séria, não dá sua forma comum. Na maioria das vezes, seu rosto descansa com a aparência bruta, ou até mesmo raivosa, mesmo que esse não seja seu sentimento prevalente. Sua mandíbula não ousava em se mover, teorizo a dor que a garota sentirá daqui a algumas horas.

As notícias sobre ela não foram ruins, parcialmente, não as que vieram de Verena, as mesmas só a citaram levemente, a introduzindo na história como uma personagem secundária, mas foi o bastante expor seu nome e sobrenome. Que terminei citando em uma das nossas conversas, que Rebecca esteve conhecida por todos os cantos, meios juvenis existentes.

- Fale alguma coisa, por favor... Não te escutar está me matando. - Digo, enquanto a bons minutos observo a garota em sua cama. Com seu olhar fixo, para um canto que eu não sabia certamente definir.

- O que quer que eu fale? - Relaxando seu rosto enrijesido, não contive a vontade do meu corpo, que quando próximo a ela. estava cada vez mais complicado de administrar suas ações.

- Sei lá, briga comigo pelo meu deslize, me ameaça. Não sei! Só não fica me respondendo com o silêncio, sei que está com raiva. - Me seguindo com os olhos presunçosos, vi depois de longas horas a garota em minha frente rir.

- Não fez nada sozinho, não vou discutir com você por isso. É culpa minha também, então... Estou tentando pensar, tenho algumas coisas para colocar na área da minha cabeça de coisas importantes. - Compreender sua resposta, meu deixou certamente duvidoso. Acredito que eu esteja sendo um babaca, ao pensar na hipótese de que ela não pudesse pensar em uma coisa desse tipo. Algo que ignorava sua própria rotulação. - Para de me olhar com essa cara, tá me assustando idiota. - Fui retirado brutalmente de meus pensamentos com o impacto do edredom em meu rosto.

Com roupas levemente diferentes do habitual, ela parecia buscar o mais confortável hoje. Tinha uma blusa mais larga, e calça da mesma maneira. Um belo par de meias, no meu ponto de vista, que carregava não só um, mas diversos desenhos de pizzas de queijo. Seu cabelo incrível estava preso por um coque frouxo, que a deixava incrivelmente atraente.

- Não quero que esqueça toda a alegria e alvoroço que sentiu ao saber que passou no teste. - Lembro a ela, que interessou-se pelo dito. - Foi ótimo ver seu sorriso, sua surpresa com a notícia.

- Nossa que mentira, você riu de mim. - A ondulada não mentia, isso realmente havia acontecido. Mas, eu tive meus motivos. Ruins, mas os tenho.

- Você chora de uma maneira engraçada. - Confesso - Na verdade, acho que nem é seu choro. E sim, você não comseguir falar, mas ao mesmo tempo querer falar, e no fim termina chorando por quê quer falar, mas não consegue. - Levei meu corpo para perto da morena, repetindo seu modo de sentar na cama.

- Vai se fuder. - Levantando o dedo do meio para mim, confirmei que cumpri minha dose de irritação diária. - Está realmente melhor para fazer uma turnê nos Estados Unidos? - Desimando nosso assunto anterior, Rebecca relevou coisas que eu não esperava.

- Sabe que vamos para outra turnê? - Pergunto.

- Seu irmão me contou. Na verdade, reclamou até se cansar. - A mesma ria levemente, provavelmente lembrava dos momentos. - Preciso te falar algo, e não vou enrolar esse assunto. Eu vou voltar para casa amanhã, no caso, de madrugada. - Esperei a garota anunciar a brincadeira de mal gosto que fizera, mas nada saiu de sua boca além do silêncio.

- Espera, está falando sério? - Óbvio que era. - Mas Rebecca, é que... Como assim? Por que isso agora? - Não digo que estava desesperado, não dá forma que imaginam a descrição dessa palavra, mas estive afobado, tropeçando em minhas falas, pensamentos e ações.

- Eu teria que ir embora de qualquer forma, vocês vão para a uma turnê. - Explicou ela, simples. Porém, longe de estar tranquila e serena.

- Mas... Porra Rebecca. - Senti uma angústia matante em meu peitoral, junto a sensação estranha de desconforto. - Não fiz nem um terço das coisas que eu pensei em fazer junto a você. - A história de sua ida, já havia sido pensada por mim. Eu insistia em especular soluções, no entanto, não compreendi seus absurdos.

- Relaxa, vocês vão voltar. - Disse ela.

- Esse é o problema, eu não sei se vamos. A Alemanha está complicada, viver aqui está complicado. Estão finalizando irmos, só falta a porra da confirmação. - Senti os braços macios e bronzeados arrodearem meu peito, me fazendo posicionar meu rosto em seu ombro coberto. - Topa um encontro amanhã? Aqui mesmo, não quero causar tumulto e te prejudicar mais. Eu mando os meninos saírem, ou invento algo para que eles saiam sem saber o motivo, se preferir. Não é o que eu queria fazer, mas é o que consigo agora.

- Estava planejando me chamar para um encontro? A quanto tempo isso Kaulitz? - Com um sorriso ladino, que eu pude imaginar que a garota formou, pela mudança da sua entoação na fala. A mais baixa cutucava meu estômago, me fazendo rir e ao mesmo tempo me mover.

- Aceita ou não?

- Óbvio. - Atrapalhando a emissão de calor de nossos corpos, Rebecca me retirou de seus braços.

Finjo não me importar com sua ida todos os dias, horas e minutos. Mas, isso está se tornando assustador. Novo demais para mim, pelo menos nessa intensidade. Minha falta de experiências profundas, em qualquer tem costuma atrapalhar minha vida, e para melhorar, dessa vez não seria diferente.

- Vou poder te ligar quando eu quiser? Digo, poder eu posso né! A questão é você me atender. - Lembro das sua fala que digamos antiga, sobre não me atender quando quiser.

- Se você me ligar de madrugada, ou qualquer horário que eu não queira atender... É claro que eu não vou. - Aborreci meu rosto, percebendo a falta de sua mudança nessa parte.

- Te odeio becca. - Calúnia.

- Eu também me odeio. - Temo ser fato.

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Me surpreende escrever o amadurecimento dos personagens

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Me surpreende escrever o amadurecimento dos personagens... Não sei o porquê.

𝐎𝐍𝐋𝐘 𝐄𝐗𝐂𝐄𝐏𝐓𝐈𝐎𝐍 | 𝘉𝘪𝘭𝘭 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻.Onde histórias criam vida. Descubra agora