As quatro maravilhas entre os luas

261 24 95
                                    

O tempo se passou e Nakime começou à ficar entediada sem fazer nada. Ela aproveitou que seu mestre não estava perto e convocou algumas luas.

Os luas convocados eram Daki, Gyutaro, Kaigaku, Gyokko e Hantengu.

– Kime! Senti tanta saudade! Você tá linda! – Exclamou Daki indo dar um abraço na oni do Biwa.

– Eu também senti a sua. Como está sendo sua missão no distrito? – Perguntou Nakime.

– Tá indo mais ou menos. Ainda não achei suspeitos. – A albina deu de ombros.

Gyutaro se voltou para Kaigaku e foi até ele conversar.

– Oi... – Disse ele.

– Ah, oi Gyutaro! Quanto tempo! – Exclamou Kaigaku abrindo um sorriso.

– Aonde esteve? Tô sentindo algo estranho em você. – Disse Gyutaro.

( É a vontade de dar pra voc- )

– É-é que... – Dizia Kaigaku até que os luas perceberam que Zohankuten estava esse tempo todo deitado no chão com uma coberta.

– Oxi, da onde ele tirou isso? – Perguntou Daki se aproximando do moreno.

– Daki, cuidado. – Disse Gyokko vendo a albina cutucar o rosto de Zohankuten.

O moreno acordo logo dando um murro na Daki que saiu de perto dele às pressas. Zohankuten se levantou furioso e confuso.

– Quem caralhos me acordou antes do horário?! – Gritou Zohankuten olhando para todos. Eles apontaram para Daki imediatamente.

" Que amigos ótimos que tenho. " Pensou Daki olhando decepcionada para os luas.

– Tinha que ser a puta! – Exclamou Zohankuten indo até ela que ficou ofendida.

– Tinha que ser o machista! – Retrucou Daki.

– Feminista! – Ele continuou.

– Corno! – Gritou a albina.

– Vagabunda! – Retrucou Zohankuten.

Daki e Zohankuten começaram à fazer uma briga de ofensas um para o outro.

" Eita, briga de qualidade. Só falta eles caírem na porrada. " Pensava Gyokko olhando aquilo com um sorriso.

Depois Daki ficou em silêncio por bastante tempo e depois saiu de perto de Zohankuten, batendo os pés.

– Zohan... Você não acha que ofendeu até demais a Daki? – Perguntou Kaigaku. Gyutaro olhou torto pro Kaigaku com a pergunta.

– Ela não saiu de perto porquê estava ofendida. Ela saiu porquê não tinha mais nada para me xingar. – Disse Zohankuten.

Um tempo se passou e Gyokko se lembrou do que queria mostrar pros outros. Assim saiu do quarto em que buscava sua obra, a mostrou orgulhoso.

Era um vaso com pinturas que lembravam raios vermelhos, folhas pontudas, lágrimas e penas.

– Que vaso bonito, Gyokko! Em que se inspirou? – Perguntou Daki admirada.

– Na maior maravilha entre os luas superiores! Duvido que adivinhem! – Exclamou Gyokko confiante.

– Eu? – Perguntou Daki, Gyokko negou.

– Gyutaro que não é, então... O Kaigaku? – Perguntou Nakime.

– Não! Ele é muito feio! Que nem o Gyutaro! Outra maravilha, no caso, quatro maravilhas. – Disse Gyokko.

Zohankuten começou à pensar em quem era e para tentar ajudar, se separou em seus clones.

Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora