Albino extravagante voltou

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Shinjuro acordou cedo e arrumou a casa para que Douma pudesse ter tempo livre hoje. Durante a faxina, vê Kyojuro passar enquanto ele varria. O Rengoku mais velho rangeu os dentes ao ver isso e bateu a vassoura nas costas do hashira.

– EU TAVA VARRENDO, CARAMBA!! – Gritou Shinjuro furioso.

– Ah, desculpa. Eu não tinha visto. – Disse Kyojuro esfregando os olhos, ele parecia não ter dormido naquela noite.

– Aconteceu algo? Dormiu não?

– Ãh? Não, dormir incrívelmente bem. – Rengoku mentiu e foi à cozinha. Shinjuro continuou achando estranho o jeito do filho.

No quarto de Douma, Akaza acordou ao ouvir o grito de Shinjuro e decidiu sair pra ver o que houve. Deixando Douma na cama dormindo.

Mais tarde, Douma acordou meio mal, mas tentou parecer ótimo como sempre. Estava tendo o dia normal como sempre até que, de noite, ver algo estranho no quintal. Um vaso florido rolando sozinho em sua direção lentamente.

– Gyokko? – Douma adivinhou, se agachando para o vaso. O oni peixe saiu do vaso parecendo querer algo, o loiro de olhos coloridos pegou o vaso e o levou para dentro.

– Douma, preciso de sua ajuda... – Disse Gyokko inseguro.

– Ah não, Gyokko! Não vai dizer que brigou com um dos clones de novo? – Perguntou Douma cruzando os braços.

– O que? Não... Quer dizer... Mais ou menos.

– Hm. Que ajuda quer?

– Como que pede desculpa para alguém sem falar?

– Por que você quer isso? – Perguntou Douma, Gyokko respirou fundo e explicou tudo.

– Humm... Então, eu tenho algumas sugestões pra você! – Exclamou o loiro o mostrando uma lista enorme sobre o assunto.

" Isso vai demorar... " Pensou Gyokko vendo Douma ainda desenrolar a lista.

Mais tarde, Kyojuro estava seguindo seu corvo Kasugai que o guiava até a mansão borboleta, foi enviado um comunicado por Shinobu Kocho. Se perguntando: Qual seria o motivo?

Chegando lá, Kocho o guia até um quarto onde as esposas de Uzui estava em suas macas se recuperando dos ferimentos da última batalha. Ele achou estranho que elas estivessem ali, não estavam numa missão? E desaparecidas?

– Tem alguém que quer ve-lo. – Contou Shinobu levando o loiro para o canto da sala onde tinha outra maca e nela um albino bem familiar.

– Oi, Kyo. Seu albino extravagante voltou. – Ele o cumprimentou com uma voz fraca.

– U-Uzui? Você e-está... Vivo! – Exclamou Rengoku abraçando o albino, lágrimas de alívio escapavam de seus olhos.

– Sim. E eu não esqueci da minha promessa. – Ele disse rindo, acariciando as costas do loiro.

" É melhor eu deixar eles sozinhos agora. " Pensou Shinobu saindo do quarto.

– Ei, Hinatsuru. Como estão aqueles onis que pegamos na missão? – Perguntou Makio, Hinatsuru pegou as caixas onde os onis estavam dentro e mostrou-a. Makio entendeu e pediu para ela abaixar isso.

– Eles pareciam bem chateados na última veze que verifiquei a caixa. – Hinatsuru contou.

– Entendo o lado deles, eu também não ia querer ficar preso numa caixa por tanto tempo assim, mas é necessário. – Comentou Makio voltando à se deitar.
Hinatsuru fez o mesmo.

Do outro lado da mansão, Mitsuri veio visitar o amigo, o hashira do som, como Rengoku levando consigo a caixa onde tinha Zohankuten. As garotas borboletas queriam brincar com Zohankuten, mas Kanao as empediu sabendo que o oni não gostou nem um pouco delas.

O moreno notou algo estranho no tempo que estava na mansão, incomodando profundamente ele e o deixando com mais raiva. Acabou não aguentando e gritou:

– Por que o uniforme da okãsan é assim? Olha o da Shinobu! E da Aoi! Elas usam calças e não tem esse decote! A Kanao usa saia e mesmo assim o uniforme dela mostra muito menos que da minha okãsan!

Todas olharam para ele, percebendo que ele tinha razão. Mitsuri riu de nervoso, tentando fazer ele parar de reclamar.

– Na verdade, eu e Kanao recebemos o mesmo uniforme da Mit. Mas nós não queríamos usa-lo então queimamos ele e ganhamos esses aqui. – Explicou Shinobu, aquilo deixou Zohankuten mais furioso.

– QUEM FAZ OS UNIFORMES NESSE CARALHO?! EU QUERO FALAR COM ELE!! – Gritou o moreno cerrando os punhos trêmulos de raiva.

– Eu sei quem é, ele fez o meu também. – Disse Aoi, prometendo que mais tarde levaria Zohankuten para ter uma conversinha com quem fazia os uniformes. Mitsuri e Shinobu se olharam sabendo que o oni ia dar uma surra nele.

---------------3 semanas depois----------------

Rengoku estava conversando com Uzui na varanda, quando ouviram o grito raivoso de Makio do lado de dentro. O albino se levantou ainda com dificuldade por não ter se recuperado completamente e foi ver o motivo da gritaria.

Enquanto isso, Rengoku estava tendo tempo o suficiente para pensar em algo e juntar fatos. O motivo? O loiro se lembrou alguns dias atrás sobre o sonho de Douma, onde o oni dizia que Uzui estava sem um dos olhos. O albino estava assim agora, talvez o sonho tivesse sido algum aviso ou algo do tipo.
Rengoku saiu de seus pensamentos ao ser chamado por Uzui para dentro depressa.

– Kyo, veja. – Disse Uzui puxando uma garota albina de cabelos com pontas verdes bastante irritada.

– Me solta! Meu oni-chan vai matar você se não me soltar!! – A albina resmungava tentando sair.

– É a lua superior do distrito? – Rengoku perguntou.

– Não, o irmão passa fome dela é. – Respondeu Uzui.

– "passa fome"?

– Ele é magricelo, então deve ter passado fome.

" Pra que humilhar? " Pensava a oni albina nada feliz com a ofensa ao irmão. Ela decidiu morder a mão do hashira do som que a soltou em reação a dor. A oni correu até onde estava seu irmão.

– Oni-chan! – Ela pulou até ele, logo o abraçando.

– Daki, lembra do que aquela mulher disse! Se machucarmos mais alguém a gente vai tá ferrado. Se controle ou vão matar nós dois. – Sussurou Gyutaro observando as esposas de Uzui conversando sobre eles.

– Ah, então você voltou? Ótimo, vê se não foge de novo! – Gritou Makio rangendo os dentes e com as mãos na cintura.

– Calma, Makio. – Pediu Hinatsuru.

– Calma porra nenhuma! – Makio retrucou.

Gyutaro suspirou incomodado, ele começou à olhar ao redor na sala em que estavam até olhar para porta e ver uma figura familiar os observando e assim que percebe que foi flagrado se esconde. Era Kaigaku.

" Ferrou! Ele me viu! " Pensava o oni do trovão fugindo para o quarto onde ficou Zenitsu ainda inconsciente e se escondeu debaixo da cama do loiro.

Gyutaro pediu permissão de Hinatsuru para sair por um momento e foi procurar Kaigaku, querendo saber o porquê de até ele estar aqui.

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☆ Espero que tenham gostado☆

Desculpe qualquer erro ortográfico e se ficou ruinzinho, minha criatividade morreu... De novo.

Até a próxima ♡♡♡

Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora