Um oni inseguro?

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De manhã, Nezuko e Kaigaku correram para Zenitsu e Tanjiro que estavam comendo o café da manhã.

– Ah, bom dia, Nezuko! – Exclamou Tanjiro acariciando a cabeça da irmã.

– Hum huum hum! – Nezuko e Kaigaku fazia mímica para que eles entendessem melhor o que queriam dizer.

– Bom dia, Tanjiro. Bom dia, Zenitsu. – Disse Akane logo atrás dele com um olhar vazio. O sorriso de sempre dela nem estava mais presente.

– Ah, Akane. Como foi sua noite?

– Foi... Ótima. – Mentiu Akane.
Nezuko e Kaigaku não cairam naquele papo e a encarava suspeitos. Shinobu chamou Akane e assim que ela tinha saído, os dois onis tiraram as mordaças e contaram o que houve à noite.

– Harumi? Aquela oni meio aranha? – Perguntou Tanjiro.

– O jeito que vocês explicaram parece até que Akane tá dando uma de psicopata. – Comentou Zenitsu estremecendo ao imaginar a caçadora citada daquele jeito.

-----------------Na Casa Kanroji----------------

Gyokko estava quieto no quarto dele fazendo seus vasos, tinha acabado de polir um vaso recém-criado. Se sentia orgulhoso disso.

– Agora... Falta pintar! – Na hora que ia pegar os pincéis que ganhou do hashira da névoa, ouviu a porta se abrir com raiva. Ao ver, era Karaku encarando ele esperando que Gyokko falasse algo.

– Ãh... Oi?

– Oi. – Respondeu Karaku em um tom grosso. Gyokko achou estranho, o clone do prazer não costuma falar daquele jeito com ele.

– Tá tudo bem? Você parec... – Karaku começou à falar bem alto como Gyokko era tão legal por perguntar como ele estava, o oni peixe ficou sem entender e tentou tocar no clone, mas Karaku o impediu.

– Tá be...

– Tô ótimo, obrigado. – Resmungou Karaku emburrado.

– Oxi? Tá bom, então. – Dizia Gyokko se virando já com os pincéis em mãos para o vaso, mas Karaku usou seu leque no vaso e fez ele voar longe pela janela.

– Meu vaso! Ficou doido?!

– Vai tomar no cu. – Disse Karaku saindo de lá batendo os pés. Gyokko o seguiu.

Sekido apareceu na sua frente e o acertou com seu cajado e o eletrocutou. O oni peixe acabou caindo no chão devido ao choque.

– O q-que eu fiz pra v-vocês? – Perguntou Gyokko se recuperando do choque.

– Vai sair da minha frente ou não? – Perguntou Sekido ameaçando usar o cajado de novo. Gyokko se levantou do chão e fez o que o clone da raiva pediu.

Sekido, então, continuou andando por aí. Gyokko tentou não fazer contato com os clones da raiva e do prazer.
Ele viu Aizetsu num cantinho e foi até ele saber o que há de errado com os irmãos do clone.

– Ei, Aizetsu. Você tem alguma idéia do que está acontecendo com seus irmãos?

– Quando é com meus irmãos você fica SUPER preocupado, né? Mas quando é comigo não dá a mínima. – Dizia Aizetsu prestes à chorar, Gyokko tentou acalma-lo, mas recebeu um soco na cara.

– Não encosta! Peixe feio dos infernos! – Gritou Aizetsu. Gyokko por um momento ficou bem chateado com o que ouviu, mas fingiu não se importar.

– Calma, eu só pergunt...

– E eu respondi! Agora... SAÍ!

" Andou cheirando a maconha gigante do Karaku? " Pensava Gyokko se afastando de Aizetsu que o encarava de forma assustadora.

Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora