"N-não o matem! Ele não matou ninguém!"

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Kokushibo se virou para onde vinham os sons, eram dois hashiras vindo de longe atrás dele com suas katanas.

" Hashiras... Eu poderia muito bem mata-los agora, mas... Eu prometi à Muichiro que não mataria ninguém. Eu o decepcionaria, não é? " Pensou o ruivo hesitando em tirar a katana da bainha.

" É ele! É o lua que quase matou Tokito! " Pensou um dos hashiras, Sanemi.

Kokushibo ouviu alguém vindo de cima, se voltou pro céu e logo depois agarrou o pescoço de outro hashira.

– Mitsuri! Solta minha amiga seu filho da puta! – Gritou Sanemi irritado correndo até ele, Kokushibo jogou a rosada na direção do albino. Os fazendo cair no chão, machucados.

– Me deixem em paz. – Pediu o ruivo dando o fora dali.

Mitsuri se levantou e correu mancando até o lua e então sentiu uma mão a agarra-la.

– Kanroji! Você não fazer isso, vai? É perigoso, ele pode muito bem te matar e você sabe disso! E... Eu nunca mais me perdoaria se você morresse. – Disse Obanai, o rosto de Mitsuri ficou quente com as palavras do hashira da serpente.

– M-mas... I-Iguro-san... Não podemos deixá-lo fugir! Sinto muito! – Exclamou Mitsuri soltando à força a mão de Obanai e voltando à correr atrás de Kokushibo.

" Acho que posso parar de correr já. Estão muito longe de mim agora, eles não vão tentar nada e talvez assim... Muich... " Pensava Kokushibo até sentir o empurrão de Mitsuri o jogar contra uma das casas da vila. O som do impacto ecoou por todo o bairro, fazendo alguns moradores acordarem.

– Ah! Me desculpe! Eu não devia ter empurrado com tanta força, desculpe! – Exclamou Mitsuri se aproximando lentamente. Assim que percebeu que Kokushibo estava inconsciente, começou à procurar pela mordaça de bambu que guardava por precaução.

– Kanroji, está bem? – Perguntou Obanai, correndo até a rosada e depois a abraçando forte. Aquilo fez Mitsuri olhar para o hashira encantada.

(Shinobu:Que lindo o "Cazalzinho", né?🥰🔪)

– Ã-Ãh... E-estou bem sim, Iguro-san. N-não se p-preocupe! – Disse Mitsuri levemente corada.

– Que bom. – Disse Obanai soltando a rosada do abraço e depois olhou para Kokushibo caído no chão. – O que aconteceu? –

– Eu... Bem, eu dei um empurrãozinho de nada e... Ele desmaiou. Foi mal! – disse envergonhada. Obanai riu um pouco da rosada e deu tapinhas na cabeça dela.

Os moradores que acordaram começaram à sair de casa para ver o que raios estava acontecendo. Todos ficaram assustados ao ver o oni no chão, mas logo se aliviaram ao ver os hashiras.

Logo atrás vinha Tomioka e Sanemi, machucados. O que deixou Obanai e Mitsuri confuso.

Kokushibo nem encostou um dedo neles. Então... Quem os machucou seriamente?

– Me solta, agora! Eu quero... Eu quero vê-lo! N-não o matem, ele não matou ninguém! Por favor! – Choramingava um garoto que era segurado pelos hashira da água e vento.

– Muichiro? Do que você tá falando? E... – Dizia Mitsuri confusa. Sanemi e Gyuu se olhavam um pouco e então decidiram soltar Muichiro que logo correu até o ruivo, chorando horrores.

– Por favor, e-ele n-não... E-ele não é um monstro! – Dizia Muichiro entre soluços.

Mitsuri se voltou confusa para Gyuu e Sanemi que logo explicaram o que aconteceu.

Muichiro foi um dos que acordaram com o som alto. Assim que saiu viu Sanemi e Gyuu em sua porta.
Quando eles disseram que iriam matar o lua na qual descreveram, Muichiro entrou em desespero e começou à atacar os dois para tentar empedi-los.

Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora