Sumiço

197 23 38
                                    

Assim que anoiteceu, Douma e Shinjuro foram à casa Tomioka. Bem na entrada dela, viram Sanemi e Gyuu conversando com algumas pessoas, suas expressões eram de apreensão.

– Tapioca? Salami? – Douma disse, chamando a atenção dos hashiras que foram correndo até ele.

– O Akaza tá com vocês? – Perguntou Gyuu, desesperado.

– Ãh? Como assim? Ele deveria tá é com vocês, ele não nos visita já faz 4 dias. – Disse Douma, confuso. Os hashiras olhavam para os loiros com medo e preocupação. Eles tiveram que explicar o que estava acontecendo.

Os olhos coloridos de Douma perderam o brilho e as mãos do oni estava trêmulas. Shinjuro notou aquilo, ficando preocupado com o oni.

– O A-Akaza... Sumiu? N-não... Não... – Dizia o oni com as mãos no rosto, em um tom baixo.

– O pior, ele tava com a Naomi! Maldito! Onde ele se meteu com ela?! – Gritava Sanemi, cerrando os punhos e rangendo os dentes.

Gyuu olhava pro chão, se perguntando onde Naomi e Akaza foram e se estavam vivos.

----------------No castelo Infinito--------------

– O que o tio Kokushibo tem, tio Hikaru? – Perguntou Aikyo, olhando para o oni da reversão.

– Deve ser só meu Kekkijustu. Não tem problema! Agora fica parado aí... Kokushibo! – Gritou Hikaru indo atrás do ruivo que fugiu do quarto, rindo.

Kokushibo acabou esbarrando em Muzan que o impediu de cair no chão.

– Koku, por que você está correndo?! – Perguntava Muzan.

– Olha lá, o Michael Jackson! – Exclamou o ruivo apontando para Muzan.

– Muzan! Não mata o tio Kokushibo, não! – Gritou Aikyo abraçando a perna do rei oni. Hikaru apareceu logo atrás prestes à usar seu Kekkijustu, mas Kokushibo se virou para o lado na hora.

– Hikaru, por que tá tentando me matar? Sou tão legal contigo! – Disse Kokushibo sorrindo.

– Mas o Hikaru não consegue matar nem mosca. Como vai matar você? – Perguntou Muzan desconfiado. Hikaru se encolheu, ofendido.

– Mas, enfim, eu pedi para que chamasse a Aikyo e fez isso. Ótimo, agora eu tenho uma reclamação para fazer. – Anunciou Muzan com as mãos para trás.

– Manda o papo, miga! – Exclamou Kokushibo rindo de leve.

– O Kaigaku está tendo o costume de me desobedecer e eu não sei o porquê. Eu quero que você descubra o motivo. – Disse Muzan, aumentando o tom.

– Sério? Poxa, me sinto TÃO culpado por isso. Até porque, fui eu que o apresentei pro senhor. – Dizia Kokushibo em um tom debochado.

– O que posso fazer para recompensar? E se eu te desse meu rabo? Você ficaria feliz se eu te desse meu rabo? – Perguntou o ruivo, com um largo sorriso.

– Sim, mas não agora. Afinal, pra onde foi sua seriedade? – Perguntou Muzan começando à ficar incomodado.

– Foi de arrasta pra cima! Assim como sua mãezinha. – Disse Kokushibo todo pleno.

Muzan o encarou, com ódio. Esquecendo completamente que quem estava na sua frente era Kokushibo, usou seus tentáculos de carne o puxou.
O fazendo ficar suspenso no ar e de cabeça pra baixo.

ESCUTA AQUI! NINGUÉM FALA DELA ASSIM! NÃO A OFENDA! OUVIU?! – Gritou Muzan com veias no rosto, mostrando as presas. Kokushibo apenas olhava pro nada com um sorriso.

Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora