Kokushibo tá meio diferente...

266 23 45
                                    

Karaku tinha acordado na madrugada, ouvindo sons vindo da cozinha. Ele suspirou irritado e se levantou para ver o que era.

Chegando lá, vê Sekido cozinhando alguma coisa. Um leve sorriso surgiu no rosto de Karaku ao ver o irmão. Ele correu até Sekido e o abraçou por trás.

– E aí, Sekidinho! Como va... –

– Me solta, praga. – Disse Sekido friamente, Karaku o soltou imediatamente.

– Acho que o Sekido tá putinho, né? – Disse Karaku tentando melhorar o clima. O mesmo percebe o kimono de Sekido aberto e algumas marcas no pescoço dele.

– Que isso, rapaz? – Perguntou Karaku com um sorriso maroto. Sekido olhou para si tentando entender a pergunta, assim que percebe, começa à conserta o kimono.

– Não é o que você tá pensando! – Exclamou Sekido com o rosto avermelhado.

– Mas que péssimo mentiroso, Sekidinho! – Disse Karaku rindo.

– Mas fala aí, foi com o Gyokko? – Perguntou Karaku, Sekido olhava pro chão envergonhado.

– Olha, ele que começou! Mas... Eu que deixei... – Disse Sekido.

– Huuuum! Como é que foi? Como é que ainda consegue andar? – Perguntou Karaku, Sekido já o olhou estranhando.

– Oxi, não teve nada de mais e... Espera, por que eu tô te contando isso? Sai fora! – Disse Sekido quase terminando de cozinha a comida.

– Poxa, por que não quer compartilhar um pouco a experiência? – Continuou Karaku.

– Não, Karaku! Agora sai! – Disse Sekido, ficando irritado. Apagando o fogo e pegando a comida, a levando à mesa.

– Ué? Não posso saber, não? – Perguntou Karaku, em um tom alegre.

Sekido apenas o ignorou e voltou à prestar atenção na comida. Karaku cruzou os braços, chateado.
Karaku, então, começou à tentar chamar a atenção de Sekido de todas as formas possiveis. Deixando Sekido sem paciência, virando a mão no Karaku.
Karaku acabou caindo no chão com o tapa e Sekido o encarava com ódio.

– Me deixa em paz, desgraça! Vai caçar quem te quer! Vai para puta que pariu! Vai se fuder! Me deixa, me larga, em erra! Se mata! Vai sentar numa pica! Sai daqui, seu merda! – Gritou Sekido, fazendo os outros clones acordarem. Karaku apenas se calou olhando o irmão surtar.

– Gente, que grito foi esse?  – Perguntava Urogi confuso.

– Acordar com gritos me deixam deprimido. – Disse Aizetsu, sonolento.

Assim que viram Karaku no chão. Correram para ajudar, mas Sekido os impediu.

– Não começem, se não, serão os próximos! – Ele gritou apontando o cajado para eles.

– O que tá rolando? Que gritaria foi essa? Sou eu quem dou os gritos! Afinal, o que você fez com Karaku? – Perguntava Urogi, preocupado com Karaku.

– Escuta aqui, foi ele quem começou! – Sekido gritava irritado. Karaku acabou se levantando e indo lentamente para longe deles, mas Aizetsu apareceu em sua frente.

– Aonde que você vai? – Perguntou Aizetsu. Karaku olhava para ele, desanimado.

– Eu... Eu vou ver se a okãsan acordou com o grito do Sekidin... Quero dizer, Sekido mesmo... – Disse Karaku, sorrindo.

Aizetsu confiou nele o deixou passar, depois foi até Sekido e Urogi tentar parar a discussão que estava tendo entre eles.

Karaku estava indo em direção à uma floresta próxima da casa de okãsan.
Lá fora, não precisaria ouvir a briga constante dos irmãos. Tudo por sua causa.

Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora