Preparando uma vingança?

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Gyokko finalmente tinha retornado para os clones, ele acho esquisito Karaku e Urogi estarem usando kimonos. Ele contou sobre o que tinha acontecido e porquê sumiu e Sekido e Aizetsu ficaram putos em ouvir isso, já que tinha avisado que aconteceria isso.

Gyokko fingiu não se importar e foi até Kanroji tirar dúvidas com ela. A rosada logo explicou o porquê Urogi e Karaku estavam vestindo kimonos e que estavam procurando um jeito de reverter aquilo.

O oni peixe se virou paras clones que estavam meio encolhidos por vergonha, ainda não conseguindo se acostumar com os novos corpos. Sekido deu um olhar mortal para Gyokko que entendeu o recado.

Kanroji teve que ir numa missão e teve que deixar os filhos lá com Gyokko.

– Então... – Dizia Gyokko tentando puxar assunto com os clones, era estranho pra ele falar com eles na forma de mulher.

– Caramba, agora que eu vi que tô um gostoso assim. – Comentou Urogi se olhando num espelho que tinha tirado do quarto da okãsan.

– Sério? E eu? – Perguntou Karaku. O oni alado virou o espelho para o clone do prazer se ver.

– Huuum! Tô muito lindo, hein? – Exclamou Karaku.

" Idiotas. " Pensou Aizetsu.

Semanas se passaram e os clones se acostumado um pouco, mas ainda era estranho aquele novo corpo.

Sekido mandou Gyokko ir comprar algumas coisas porquê estavam faltando na casa, Karaku implorou para poder ir junto dele à ponto que começasse à choramingar. Depois de muita insistência, ele ganhou a permissão para ir com Gyokko.

O lugar que Sekido falou pra ir era um pouco longe, quase do outro lado da vila que era bem grande. O oni peixe estava começando à ficar cansado de tanto caminhar, mas tentou ignorar isso. Karaku percebeu o cansaço de Gyokko e teve a brilhante idéia.

– Eu posso te carreg...

– Não, obrigado. – Disse Gyokko.
Karaku não ouviu e pegou ele no colo. As muitas pessoas ao redor pararam para olhar aquilo.

– Me coloca no chão, Karaku! – Gyokko exigiu com as bochechas coradas.

– Não. – Ele respondeu dando um beijo na testa do oni. Karaku ignorou os comentários das pessoas ao redor e continuou o caminho até a loja.
Ao chegar lá, lamentou ter que tirar o amado oni dos seus braços.
Assim que compraram tudo rápido o que foi pedido por Sekido, foram fazer o caminho de volta pra casa.

– Gyo, podemos fazer uma pausa? – Pediu Karaku arrastando os pés. Gyokko recusou o pedido.

– Ah! Mas por que?! – Karaku choramingou, ele estava sentindo dores nos pés e nos braços, óbvio.

– Porque já estamos quase chegando, pra que fazer uma pausa agora? – Perguntou Gyokko indignado.
Karaku não disse nada e ficou olhando para o oni com cara de cachorro abandonado.

– P-por favor, não m-me olha assim... Aaah... Tá bom! – Gyokko cedeu.

Eles pararam na praça e se sentaram no banco para ficar por uns minutos e depois voltariam ao caminho. No tempo que ficaram ali, Karaku notou que um homem de longe o olhava de cima em baixo com um sorriso estranho. O clone do prazer tentou ignorar aquilo, indo pra mais perto de Gyokko.

Aquele mesmo homem começou à chegar mais perto largando aquele sorriso. Ele começou à sussurrar coisas pra si enquanto olhava para Karaku.

Gyokko já tinha visto aquele homem muito antes de Karaku e estava ficando cada vez mais com raiva à cada passo que ele fazia para perto do moreno.

Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora