Anunciando a missão de trabalho em equipe

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Na Casa Rengoku, Senjuro tinha voltado com alguns machucados leves das últimas missões. Seu pai cuidou dos ferimentos e o levou até Douma, já que Senjuro estava sentindo falta do oni.

– Douma, voltei! – Avisou Senjuro entrando no quarto, todo animado.
O loiro de olhos coloridos tinha acabado de acordar e não estava entendendo nada que Senjuro dizia sobre suas missões, mas concordava e parabenizava tudo que o garoto dizia.

– Teve uma boa noite de sono? – Perguntou Shinjuro rindo um pouco percebendo o ato do oni.

– Ah, sim! Claro! Tive um sonho muito louco também. – Contou Douma esfregando os olhos tentando afastar o sono.

– O que seria? – Perguntou Senjuro curioso.

– Sonhei que você tava bem mais velho, o Kyojuro tava conversando com aquele cara de cabelo branco que fica dando em cima dele às vezes e esse mesmo cara tava sem um dos olhos. – Contava Douma.

– O Uzui? Nosso irmão já falou dele para mim.

– Esse mesmo! E meu amigo, o Gyokko, tava separando um briga entre duas figuras, não sei bem quem eram, mas meu palpite pelo que vi, pareciam ser o Karaku e Sekido. – Continuou o oni.

– O Akazinha dizia que iria visitar o não sei quem, não me lembro. Só lembro desse alguém começar com K. – Douma colocava a mão no queixo pensando em quem seria enquanto continuava explicando o sonho.

– Depois aconteceu um monte de coisa que não sei explicar e nem lembro. O sonho terminou com eu, o Akaza, Gyokko, os clones do Hantengu, Daki, Gyutaro, Nakime e dois outros onis que não sei quem são. Numa sala. – Assim que Douma terminou, Senjuro pensou sobre o sonho e Shinjuro perguntou se ele tinha alguma idéia do que significaria.

– Não faço a mínima idéia. Enmu talvez saberia, ele era bom em decifrar sonhos. Mas ele morreu faz um tempo já. – Disse Douma em um tom deprimido ao falar do oni dos sonhos.

– Se ao menos tivesse um jeito de reviver quem morresse... – Disse Senjuro, seu pai e meio que concordou. Se fosse possível isso, reviveria sua amada esposa e talvez ela podesse ter mais tempo com Senjuro, já que ela morreu quando ele era bem novo.

– Ah, mas olhe pelo lado bom. A maioria dessas pessoas com certeza vão para um lugar melhor. – Disse Douma acariciando a cabeça do irmão. Senjuro afirmou com a cabeça.

O momento é interrompido com Kyojuro entrando no quarto chamando Douma, o oni foi com o hashira para saber o que ele queria.

O hashira das chamas falou que era o corvo Kasugai do mesmo que queria ver o oni, o que era um pouco estranho.

– Então, passarinho, o que quer? – Perguntou Douma com um leve sorriso.

– O mestre Kagaya deseja fazer uma reunião com você e outros três hashiras. – Anunciou o corvo.

– Esse cara é o mestre dos hashiras, né? O que ele vai querer com um oni? – Perguntou Douma à Kyojuro.

– Talvez descubra quando chegar lá. Vou pegar sua caixa pra te proteger do sol. – Kyojuro logo saiu em busca do objeto citado.

------------Na Mansão Borboleta------------

Inosuke mais uma vez estava fugindo de Aoi que o perseguia pronta para acabar com sua raça por ter aprontado de novo, mas Tanjiro chegou e interviu a briga dos dois.

– Ah, valeu, Tanjerina!

– Inosuke, por que sempre fala meu nome errado sendo que sabe falar ele certo? – Perguntou Tanjiro. O garoto javali se viu em uma enrascada, como que ele iria se explicar agora?

Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora