Uma hashira e quatro clones

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Mitsuri olhava para cada um dos clones que chorava de emoção enquanto a abraçava forte.

– Não faz isso com a gente de novo, Okãsan! – Exclamou Urogi.

– A gente achou que ele tinha te matado! – Exclamou Karaku.

– Não nos abandona de novo! Nunca mais! – Exclamou Sekido e Aizetsu.

– O que? Mas... Mas eu nem os conheço. – Disse Mitsuri, pegando os clones de surpresa que logo pararam de abraçar a rosada.

" O que? Como? Ela... Se esqueceu da gente? Mas... Ela disse que... " Pensava os clones olhando inseguros para a hashira.

– Ah! Deve ser o tempo, pessoal! Lembram? Já faz tanto tempo que ela nos vê. – Disse Karaku nervoso.

" Eles estão... Me confudindo com outra pessoa, eu acho. " Pensou Mitsuri vendo os clones a rodear.

– Você não se lembra mesmo? Não lembra da vez que te defendemos de Yudi? – Perguntou Aizetsu, preocupado.

– Não. E quem é Yudi? – Perguntou Mitsuri. Os olhos dos clones se arregalaram por um momento e depois eles se entreolhavam, preocupados.

– É... É o nosso pai. – Disse Urogi, fechando a cara ao falar do pai.

– Tá com fome? Eu roubo de alguém, não se preocupe! – Exclamou Sekido, nervoso.

– Ãããh... Tô um pouco, mas não preci... – Sekido correu até uma das casas pela janela. Um grito pôde ser ouvido e depois silêncio. Sekido saiu da casa carregando um pedaço de pão e com suas vestes ensanguentadas.

– Aqui! Pode comer! Desculpa. – Disse Sekido olhando pro chão.

– Desculpa pelo o que? – Perguntou a rosada hesitando em pegar a comida.

Sekido não respondeu, invés disso, ele encarava o chão envergonhado por algo. Assim como os clones passaram à encarar o chão ou qualquer outra coisa que não fosse Mitsuri.

Eles só voltaram à olhar para ela quando ela terminou.
Mitsuri sentiu um pouco de pena dos clones e decidiu deixá-los vivos.
Ela se levantou do chão e começou à ir embora.

– Okãsan, para onde vai?! – Perguntou Aizetsu se levantando junto com os outros.

– Vai nos abandonar de novo?! – Perguntou Urogi e Karaku com medo.

– Não, não é isso. – Disse Mitsuri se voltando para os onis, com um olhar de pena.

– Por favor, não faz que nem os outros! – Disse Sekido se aproximando lentamente da rosada.

– Se for ir embora, nos leve junto! – Exclamou Aizetsu com lágrimas escorrendo em seu rosto.

– Eu... Ããh... eu... Eu acho que posso sim. – Disse Mitsuri forçando um sorriso, era tudo parte do plano de Ubuyashiki afinal.

– Obrigado, okãsan! – Exclamou os clones a abraçando.

--------------Na mansão Kanroji--------------

Como ela disse, levou os clones para seu lar. Assim que chegou os deixou explorar a casa, Mitsuri achou fofo eles terem ficado numa forma tão pitica correndo pelos cômodos.

– Okãsan, você tá tão linda. – Disse Aizetsu ao lado da rosada.

– Ah, sério? Obrigada! E... Qual é o nome de vocês? – Perguntou a rosada se agachando.

– Eu sou Aizetsu. Ele é Urogi, aquele Karaku e o outro é Sekido. – Disse o oni apontando pro outros clones.

– Aww, que nomes fofos. – Disse Mitsuri apertando as bochechas de Aizetsu.

Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora