Douma terapeuta?

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Sekido retornou pra casa dando na mão de Tamayo os remédios que precisava para fazer Karaku melhorar e logo correu para longe dos outros irmãos, procurando um lugar onde ninguém o veria.

- Por que tá correndo, Sekido? - Perguntou Mitsuri com um pijama prestes à ir tentar dormir. O moreno não conseguia conter as lágrimas e acabou desabando na frente da okãsan.

A rosada tentou conforta-lo, mas só piorou. Ele dizia algo sobre Gyokko, mas por causa dos soluços constante Mitsuri não entendia uma palavra.

- Calma, Sekido! Respira, se acalma. Fala devagar. - Pediu a rosada com as mãos nas bochechas do moreno que se esforçava para engolir o choro.

- M-mas... O G-Gyokko... E-eu deixei ele chateado... Mas e-eu queria ter tido que amava ele! – O moreno choramingou, a rosada o puxou para um abraço.

– Eu sempre soube que você sentia isso por ele. Não se preocupe, vamos resolver isso juntos. – Mitsuri o confortou acariciando as costas do moreno.

------------------Casa Rengoku-------------------

No dia seguinte, Douma estava preparando o café da manhã para todo mundo lá, Shinjuro insistiu que Douma não precisava fazer isso, mas o oni ignorou.

Quando terminou, trouxe o café para a mesa onde estava Gyokko desanimado debruçando na mesa.

– Bom dia, Gyokko! Toma aqui, come um pouquinho para ver se não se anima! – Exclamou Douma colocando a comida para o amigo.

– Tá bom... – Gyokko suspirou tirando os braços da mesa e começou à ficar cutucando a comida com os hashis.
Douma logo chamou a família.

Enquanto comia, uma dúvida veio a mente de Gyokko. Ele para e se voltou para Douma estava tirando seu avental e pegando seu café da manhã para comer com os outros.

– Douma, você sabe o que é amor? – Perguntou Gyokko em tom fraco, o loiro voltou os olhos para ele com um sorrisinho no rosto.

– Ah, Gyokko. O amor é quando você quer o bem para a pessoa e sente carinho e afeto por ela. E também você tende à ficar um pouco nervoso quando ela aparece ou mencionam ela. Ou pelo menos eu acho que é isso. – Explicou Douma pensativo.

– Tipo você com o Akaza? – Perguntou Senjuro, o oni loiro arregalou os olhos e os voltou para seu prato, com as bochechas vermelhas e com um sorriso nervoso.

– É-é... Ah, mas ele é tão legal! E foi ele que me deu esse kimono, o jeito que ele tava na hora que me deu esse presente era fofo! – Dizia Douma, enquanto veias saltavam no rosto de Gyokko que voltou à comer irritado.

" Nem sei porquê eu perguntei essa merda mesmo! Quem liga?! " Pensou Gyokko cada vezes mais furioso à cada bajulação que Douma fazia sobre Akaza. Como seu pai e irmãos tinham paciência para ouvir ele?

" Acho que nem os amava de verdade, só achava isso! É! Era isso! " Gyokko se convenceu disso, sentindo algo ruim dentro dele, mas ignorou.

Ele já tinha terminado de comer, mas ficou ali para Douma não achar que ele não queria ouvir.

– Só espero que ele esteja bem, Salami e Tapioca ainda estão na sua busca. Eu desejo sorte à eles! – Terminou Douma sorridente.

– Pela última vez, Tomioka e Sanemi. – Corrigiu Shinjuro, mesmo que não se importasse com isso já que tirava boas risadas dele.

– Oh, é mesmo. Desculpa!

Gyokko perdeu a paciência e saiu dali batendo os pés. Douma ficou sem entender o ato do amigo.

Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora