Ciúmes dos clones e presente de Gyutaro

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Shinjuro fugia do loiro, não querendo machuca-lo. Durante essa confusão acabaram acordando Akaza e Kyojuro.
Os dois viram Douma rosnar para o hashira das chamas assim que o vê.

Kyojuro sacou sua katana na esperança de afastar o oni que avançou contra ele mesmo assim. O hashira cortou um dos seus braços, o que fez Douma se assustar e fugir para fora de casa, Shinjuro, Kyojuro e Akaza foram atrás.

Eles estavam seguindo pegadas que eram deixadas de onde passava o oni, até que escutam os gritos de uma mulher e homem e o som de sangue escorrendo.

Quando chegaram, viram um homem caido sentado no chão com os braços escondendo o rosto, assustado e com pequenas manchas de sangue no seu kimono.

– Você tá bem, senhor? – Perguntou Rengoku se agachando para ele.

– L-levaram... M-minha esposa...

– Por que? O que aconteceu aqui? Por que todo esse sangue? – Perguntou Akaza no último segundo se disfarçando de humano.

– U-uma coisa... E-ela v-veio e... Tentou m-me morder, mas minha e-esposa empediu c-colocando o braço na frente... E-então a coisa n-não soltou o braço dela e a levou com ela...

– Entendi, não se preocupe. Iremos trazer sua esposa viva para você, só saía daqui, não é seguro. Fica na praça da cidade. – Exigiu Rengoku apontando, o homem concordou fugindo.

Eles continuaram correndo seguindo as pegadas vendo que o rastro de sangue começava à aparecer com tempo. Em sua frente via Douma tentando arrancar o braço da esposa daquele homem com os dentes.

" Douma... O que você... " Rengoku olhava sem acreditar no que via, Douma voltou os olhos para o hashira e soltou o braço da mulher, rosnando para Rengoku. Douma foi para cima do hashira que só desviou do oni.

– Douma! Para com isso, você enlouqueceu?! – Gritou Akaza, chamando a atenção do loiro de olhos coloridos.

Talvez tenha sido impressão de Akaza, mas ele viu medo nos olhos de Douma antes de ser atacado por um chute do mesmo.

Se não tivesse revidado teria sido atingido pelo chute. O rosado saiu de perto do loiro, não querendo machuca-lo. Douma rosnava enquanto salivava por causa do sangue da mulher.

– Vão. Levem essa mulher pra longe daqui, eu cuido dele. – Ordenou Akaza com um olhar triste, os Rengoku obedeceram pegando a mulher e correndo com ela.

– Devolve! – Gritou Douma indo para cima do rosado que dava leves golpes no oni e se desviava de algums de seus ataques.

" Por que eu não te matei eu mesmo quando tinha a chance? Anda, Douma. Mate-o! E depois vá atrás de Aikyo! " Ordenou uma voz na consciência do loiro.

Douma mostrou as presas para o rosado e correu para mata-lo, Akaza desviou de raspão das garras do loiro, o fazendo cair no chão. Douma iria arrancar um pedaço do rosado se ele não tivesse pego um galho caído que estava do seu lado e o colocou contra a boca do loiro.

– Douma, por favor, não deixe que ele te controle! Eu sei que você ainda se lembra de mim! – Gritou Akaza desesperado. Logo vendo que Douma estava prestes à quebrar o galho.

– V-você não se lembra? De Gyokko? Daki? Gyutaro? De mim? Nem mesmo de Senjuro? – Perguntava Akaza percebendo que assim que disse aquilo, Douma parou na hora e ficou o encarando por uns minutos.

O loiro deixou Akaza livre e fugiu às pressas de lá. O rosado tentou o impedir, mas era tarde. Douma já estava muito longe para ouvir

O que você está pensando?! Volta! – Ordenou a voz. Douma queria que aquela voz fosse embora. Por que simplesmente não o deixava em paz?

Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora