🥀Um desentendimento🌙

362 27 136
                                    

Kokushibo aproveitou que agora anoiteceu e foi até onde deixou um certo alguém descansar.

Kokushibo escondeu os olhos a mais dele e o fez parecer humano antes de entrar lá. Era uma clínica.

– Me diz, como ele está? O garoto que levei aqui ontem. – Perguntou Kokushibo para a recepcionista.

– Ele acordou 2 horas depois, senhor. Quer que o leve até onde ele está? – Perguntou a recepcionista.

– Não, eu mesmo vou lá. – Disse o ruivo indo em direção em que a aura do outro estava. Um garoto de cabelos pretos com pontas azuis, estava com muito curativos no corpo.

– O que você quer agora? – Perguntou o garoto irritado com a presença do ruivo.

– Escute... Eu não pretendia te machucar. A prova disso é você está aqui se recuperando, se eu não me importasse... Teria te deixado morrer lá. – Explicou Kokushibo pondo a mão no ombro do garoto.

– Não me toque. Não fale comigo. Eu não sou e nunca vou ser seu amigo. – Disse o garoto tirando a força a mão do ruivo que ficou surpreso com o ato.

– Entendo, mas nunca diga nunca, Muichiro. Boa sorte na sua caçada aos onis. – Disse Kokushibo indo embora.

" Por que ele é assim comigo? Esquece, vou fumar uma verdinha que ganho mais. " Pensou Tokito.

Depois da tentativa fracassada do Kokushibo de se dar bem com Muichiro, o ruivo foi procurar alguns humanos para comer. Das 5 pessoas que matou, levou 2 para o Castelo Infinito.

– Aqui, Nakime. – Disse Kokushibo deixando os corpos na frente da oni.

– Obrigada. Pelo menos alguém aqui, além de Daki, se importa com meu bem estar. – Disse a oni do Biwa começando à comer. Kokushibo sentiu os olhos de alguém se voltarem para ele.
Quando se virou que era Daki e Muzan os encarando, eles pareciam com raiva.

– Daki? Mestre? – Disse Kokushibo e Nakime confusos.

– Tá me fazendo de corna, Kime? – Perguntou a albina cruzando os braços.

– O que? Não! Kokushibo apenas deixou um pouco de carne humana para mim, já que não posso sair do castelo. – Explicou Nakime acalmando a albina.

----------------------Mais tarde--------------------

Todos os luas haviam retornado para o castelo, exceto Akaza. Kokushibo conversava com Gyutaro e Kaigaku.

– O que? Quer dizer que você pode comer seu adversário se você vencer ele num duelo de sangue? – Perguntou Kaigaku.

– Isso. Eu enfrentei Akaza uma vez e venci ele, recebendo permissão para come-lo, mas recusei. – Disse Kokushibo.

– Você não acha que foi burro? Tipo... Você ficaria mais forte e... Você tá me ouvindo? – Dizia Gyutaro vendo o ruivo perdido em pensamentos.

– Tá viajando. Cuidado, viu? Eu ouvi dizer que o mestre pode ler os pensamentos dos onis então... – Dizia Kaigaku até interrompido por Muzan que chamava Kokushibo com raiva.

( Narrador: Tava pensando em quem dessa vez Koku? )

Kokushibo foi até onde Muzan estava em silêncio. As luas ficaram todas em silêncio para tentar descobrir o motivo daquela raiva do mestre. Depois de um tempo Kokushibo voltou com um olhar chateado.

– Aconteceu alguma coisa? Está bem? – Perguntou Daki, o ruivo se voltou para ela.

– Eu pareço bem para você? E nem fale sua opinião sobre o ocorrido, apenas foda-se você! – Exclamou Kokushibo indo pro seu quarto.

Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora