Capítulo 84

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Joshua

Apenas uma coisa me acalmou depois que me acomodei no quarto de hotel ao chegarmos na Itália.

A voz dela.

Saber que estava em casa, e bem depois de toda merda que aconteceu.

Até tentei dormir no avião, porém nada tirava da minha cabeça a cena de uma Gracie praticamente desfalecida em meus braços, e esse foi o único motivo para não ter quebrado a cara do desgraçado que a drogou, isso, e a certeza que ele vai pagar caro.

Chris me mandou mensagem assim que ela recebeu alta, me informou quando chegou em sua casa e também que o segurança se apresentaria no dia seguinte.

Tudo isso poderia me fazer relaxar, caso não estivesse tão ansioso para estar em sua presença e dizer tudo aquilo que há meses guardo para mim.

Estou apaixonado por você, Gracie.

Faz meses que não consigo parar de pensar em você, de querer você.

Quer namorar comigo?

Quer se casar comigo?

Quer ter um filho comigo?

Porra.

Sonhei acordado com as perguntas invadindo minha cabeça, visualizando todas as possibilidades que teria com ela.

Eu quero todas.

Ela vai me querer?

Se quiser... como... será quando a beijar de verdade?

De verdade mesmo, porque o primeiro beijo ela não se lembra, o segundo eu não correspondi. E se arrependimento matasse eu já estaria duro num caixão.

Porra.

Será que conseguir fazê-la se arrepiar com meu toque?

Será que dessa vez, o Senhor vai me dar uma trégua?

Hein, Deus?

Já me arrependi, já me redimi e já pedi perdão por tudo de errado que já fiz nessa vida.

Será que agora pode colaborar um pouco comigo?

Depois de tantos meses esperando, será que é pedir demais ter minha garota pra mim?

Pensar em seus beijos e toques não foi a melhor coisa que fiz deitado na cama do hotel, já que minha imaginação me levou para tudo que gostaria de fazer com ela.

A cena do elevador veio à minha mente.
Me fazendo quase sentir seu corpo colado ao meu, seu perfume me deixando inebriado e consequentemente meu pau duro, como acabava de ficar nesse minuto.

Fechei meus olhos pensando em suas mãos pequenas e delicadas descendo pelo meu peito e minha barriga, até estar se arrastando por cima da boxer branca.

Minha mão entrou pelo tecido se fechando ao redor do membro excitado, desesperado pelo toque, por ela.

Movi minha mão para baixo devagar, subindo, passando levemente o polegar na glande inchada que deslizou facilmente ao espalhar o líquido escorrendo pela fenda.

Puta que pariu.

Eu estava com tanto tesão reprimido.

Se apenas me tocar pensando em Gracie já era o paraíso, não queria imaginar como seria quando sua boca cobrisse todo meu pau, me chupasse como aquela porra de pirulito que ela gostava tanto, ou, quando sua língua quente e úmida lambesse cada milimetro do meu comprimento.

Minha RuínaOnde histórias criam vida. Descubra agora