Maria Eduarda 🩰
Bia: O Juca não vai. - Revirei os olhos.
Duda: Aí só porque ele não vai, você também não vai querer ir? Ahhhh, não fode. - Sair do quarto dela.
Nem adianta chamar a Beatriz pra sair, ela só quer ficar em cima desse chamo véio.
Bia: Chama a Emanuelle. - Gritou.
A chance da Emanuelle ir, é zero; mas o não eu já tenho.
Entrei no quarto dela e ela tava dormindo, como sempre.
A pobi não sai pra nada, nunca vi uma mãe tão chata como a Beatriz.
Duda: Manu. - Balancei a perna dela.
Ela acordou toda assustada, parecia que tava devendo.
Manu: Hummmm. - Coçou os olhos.
Duda: O Barreto me chamou pra uma festa fora do morro, vamos? - Ela sentou na cama e me olhou por baixo.
Manu: É sério que você tá me perguntando isso? - Deitou na cama de novo.
Duda: Eu peço pra pai, se ele deixar, nem vai adiantar sua vai falar que não pode.
Manu: Que dia é?
Duda: Hoje, começa umas 22h, mas nós só vamos depois das 23h.
Manu: Se você conseguir falar com ele, eu vou. - Me joguei na cama dela.
Dudu: Te amo, Manu! - Beijei na bochecha dela.
Manu: Bia vai?
Duda: Vai não, aquela cachorra. - Manu começou a rir.
Manu: Eu tô me sentindo tão feia. - Choramingou.
Duda: Por que não muda esse cabelo? Sai dessa cama, Emanuelle.
Manu: Vou pintar de verde.
Duda: Vai ficar linda, parecendo uma árvore de natal; pai nem precisa comprar a árvore pro natal, já que tá perto, coloca você como enfeite. - Gastei ela
Manu: Agora falando sério, o que tu acha de eu escurecer? - Encarei o cabelo dela.
Duda: Joga um preto ou um castanho nele, tu combina. - Pisquei pra ela. - Se tu quiser, nós vamos pra um salão que tem aqui no morro; coisa fina. - Soltei um beijo no ar.
Manu: "Coisa fina" quando for olhar... - Deu risada.
Duda: Tô falando, pô...
Deixei ela no quarto dela e fui falar com pai.
[...]
Cheguei na boca e entrei na salinha.
Ele tava sozinho, fazendo umas contas lá.
Duda: Oi... - Fechei a porta devagar.
Ele me encarou e voltou a atenção aos papéis que segurava.
Duda: Por que não pede ajuda pra Manu? Ela é boa em contabilidade, nessas paradas tudo aí. - Me sentei em frente a ele.
Coringa: Quem era pra tá aqui era você, não ela. - Falou todo grosso.
Duda: Não sou boa em exatas. - Peguei um dos papéis que estava em cima da mesa e tinha o nome do Tubarão com um pequeno risco e ao lado escrito "Veiga".
Coringa: Se for pra olhar por esse lado, tu não é boa em nada; só serve pra abrir as penas pra esses vagundos. - Pressionei o maxilar.
Duda: Agora quer jogar isso na minha cara? Não esqueça que quem nos propôs essa vida foi você! - Apontei o dedo na cara dele. - Se você tivesse trabalho honesto a gente não precisaria viver essa vida de merda! Você tá fazendo com a Emanuelle a mesma coisa que fez comigo e com a Beatriz. - Ele se levantou e se aproximou de mim.
Coringa: Não joga a culpa das merdas que você faz em mim, sua putinha de merda. - Me levantei.
Duda: Não ache que a Emanuelle vai ser diferente de nós prendendo ela, quando ela sair daquele quarto e descobrir o real prazer da vida, você vai ver ela se virar contra você. - Me calei quando sentir a mão dele na minha cara.
Coringa: Nunca mais abre a boca pra falar assim comigo. - Puxou o meu cabelo.
Duda: Você tem medo dela ver o Lobato porque sabe que ela te odeia e na primeira oportunidade vai botar pra fuder com você, seu bandido de merda!
Ele me jogou no chão e começou a me chutar.
Coringa: Quando eu chegar em casa, eu não quero ver nada seu lá.
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A FILHA DO CHEFE - Complexo do Alemão
RomanceEmanuelle passa a viver uma vida cheia de adrenalina após saber que é filha do Coringa, chefe do Complexo do Alemão. A jovem é obrigada a se adaptar no meio do crime, pois sua vida está sendo ameaçada de morte pelo o inimigo do seu pai. Ela também i...