Capítulo 66

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Coringa 👺

Tava almoçando, quando o meu radinho começa a tocar.

Radinho on:

Guga: Aê, Chefe?

Coringa: Pode falar, colfoi?

Guga: Cola aqui na boca, tenho uma surpresa pá tu.

Coringa: Marca dez.

Guga: Jaé.

Radinho off

Beatriz: Vai sair? - Perguntou seria.

Coringa: Vou, mas volto já. - Ela revirou os olhos. - Não vou demorar.

Madu: Tu não tem tempo nem pra almoçar com a própria família... - Falou de boca cheia.

Coringa: E tu não tem tempo nem de cuidar da sua própria vida.

Me levantei, dei um beijo na testa de Beatriz e sair de casa.

Peguei a minha moto e dei partida pra boca.

Cheguei lá e tinha vários caras ao redor.

Coringa: O que é que tá pegando? - Fui me aproximando.

Geral começou a se afastar, e tinha uma moça abraçada com um cara.

Fiquei encarando até eles se soltarem.

Tomei um susto quando vi que era Emanuelle.

Ela veio me abraçar e eu fiquei paralisado, sem acreditar.

Coloquei a minha mão em sua cabeça, enquanto ela me abraçava forte, chorando.

Coringa: Caralho... sua mãe vai surtar. - Baguncei o cabelo dela.

Ela se afastou e me encarou, e meu olho já estava cheio de lágrimas.

Manu: Onde ela está? - Perguntou animada.

Coringa: Tá em casa. - Olhei para a roupa dela. - Que merda é essa? - Apontei pro sangue.

Manu: Longa história... mas eu tô bem. - Olhou pra um cara que estava atrás dela. - Vamos. - Chamou com a mão.

Coringa: Quem é ele? - Perguntei sério.

Guga: Aê, chefe, ele tava armado. - Mostrou um fuzil.

Manu: Lá em casa eu te falo tudo. - Encarei o cara desconfiado. - Pode confiar. - Encarei ela. - Coringa... - Franzi a testa.

Coringa: Vamos na frente - Olhei pros vapor - Vocês vem com ele atrás.

Entramos em casa e não tinha ninguém na sala.

Emanuelle ficou olhando para todos os cantos da sala e eu fui até a cozinha.

E lá estava Beatriz, Maria Eduarda e Bia.

A FILHA DO CHEFE - Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora